HISTÓRIA AMBIENTAL: A VITIVINICULTURA NO MEIO-OESTE E OESTE CATARINENSE (1970 A 1990)

  • Gabrieli Elisa da Costa Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Samira Peruchi Moretto Universidade Federal da Fronteira Sul

Abstract

O início da fruticultura de espécies exóticas em Santa Catarina se deu através do fomento à agricultura no estado, posterior à vinda dos colonos, em sua grande maioria descendentes italianos, e de empresas colonizadoras para o estado. Porém o aumento da atividade vitivinífera no Oeste do estado é recente. Atualmente, o cultivo de uvas, tanto  finas quanto de mesa, ocupa uma área territorial significativa de aproximadamente 71 mil hectares, com parreirais espalhados de sul à norte do Brasil. Devido a diversidade ambiental e climática, o país se divide em polos vitivinicultores, uma vez que as espécies cultivadas dependem de condições climáticas e de solo apropriadas para um bom desenvolvimento (PROTAS, CAMARGO, DE MELLO, 2006). 

A produção vitivinícola do estado encontra-se em sua maioria na região do Vale do Rio do Peixe, produzindo os chamados Vinhos de Altitude, uma vez que as videiras encontram-se em uma região fria e alta do sul do país, entretanto, apesar do destaque da região Meio-oeste de Santa Catarina na produção de vinhos, o Oeste vem ascendendo, fazendo-se necessário aprofundar os estudos em torno dessa temática na História Ambiental, pela importância econômica e social que a vitivinicultura representa, formados majoritariamente por pequenos produtores. 

No presente projeto, investigou-se o processo histórico de desenvolvimento de produção de frutíferas, com foco na uva para produção de vinho sob a perspetiva da História Ambiental, na região do Meio-oeste e Oeste catarinense, entre as décadas de 1970 e 1990.

Published
27-09-2022