PREVALÊNCIA DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES ATENDIDAS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

  • Maria Eduarda Lêmes Mora Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus de Passo Fundo
  • Gustavo Olszanski Acrani Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Passo Fundo, RS
  • Jossimara Polettini Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Passo Fundo, RS
Palavras-chave: Saúde da Mulher, Técnicas Laboratoriais Clínicas, Reação em Cadeia da Polimerase

Resumo

A Chlamydia trachomatis é causa mais comum de IST bacteriana, e nas mulheres pode manifestar-se com cervicite mucopurulenta e doença inflamatória pélvica. Contudo, 70 a 80% podem ser assintomáticas. O estudo objetiva caracterizar e determinar a prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres atendidas pelo SUS. Trata-se de estudo transversal, com mulheres de 18 anos a 64 anos e não gestantes. Amostras cérvico-vaginais foram obtidas em meio líquido, submetidas à extração de DNA e pesquisa de C. trachomatis pela técnica de PCR. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados por questionário e o TCLE foi obtido de todas as participantes. Foram inclusas 78 mulheres, com média de idade de 41,65 ± 11,51 anos, a maioria de cor da pele branca (60,3%), que sabem ler e escrever (94,9%), possuem companheiro (89,7%) e que trabalham ou estão em benefício (60,3%). A detecção de C. trachomatis foi positiva em 4 participantes, com prevalência de 5,1%. Conclusão: A coleta cervical em meio liquido é benéfica por possibilitar detecção de C. trachomatis em mulheres atendidas pelo SUS, visto que o diagnóstico específico foi estabelecido, o tratamento futuro dessas mulheres será melhor direcionado de forma a evitar complicações. 

Publicado
13-10-2021