ASPECTOS NUTRICIONAIS E ESTRESSE OXIDATIVO EM INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE ACOMETIDOS POR TRANSTORNOS MENTAIS - PARTE I

  • Heloisa Moreira Pestana de Medeiros Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Andressa Talita Nunes
  • Cristian Frreira Corona
  • Gabriela Sandri
  • Dalila Moter Benvegnú
Palavras-chave: Penitenciária, Crimes, Sintomas depressivos

Resumo

O objetivo deste estudo é investigar o perfil oxidativo e nutricional associado a transtornos mentais em indivíduos privados de liberdade. Foi realizado um estudo transversal com 134 indivíduos do sexo masculino, privados de liberdade na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Paraná. Foi aplicado o Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de Ansiedade Beck (BAI) e a Escala para Avaliação de Tendência à Agressividade (EATA). Responderam um questionário de estado geral de saúde adaptado pelos autores e a avaliação nutricional foi feita pelo índice de massa corporal (IMC). Foi feita coleta sanguínea a fim de quantificar a peroxidação lipídica. Cerca de 57,70% apresentaram sinais mínimos de ansiedade e 52,40% sinais e sintomas depressivos. Todos os indivíduos apresentaram algum grau de agressividade. A média do IMC foi de 27,37 kg/m²,  e 72,70% apontam ter mudado os hábitos alimentares na prisão. A concentração média de Colesterol Total foi 165,27 mg/dL, Colesterol-HDL 73,81 mg/dL e Triglicerídeos 136,31 mg/dL. O estudo aponta que a maioria dos indivíduos possuem algum grau de depressão, ansiedade e agressividade, além disso estão em estado de eutrofia e relataram mudar seus hábitos alimentares na prisão.

Publicado
13-10-2021