VALORIZAÇÃO DA CASCA DO PINHÃO (ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA) COMO FONTE DE COMPOSTOS FENÓLICOS
Resumo
A semente comestível da Araucaria angustifolia, popularmente chamada de pinhão é uma boa fonte de carboidratos, amido, fibras, magnésio, cobre, com baixos teores de proteínas, de lipídios e açúcares solúveis (TONIOLO E CLADERA-OLIVEIRA, 2011). Sendo esta geralmente consumida cozida ou assada (FREITAS, 2015). A semente também apresenta um alto teor de compostos fenólicos, que dão poder antioxidante ao pinhão (CUNHA et al., 2018), estes compostos são substâncias que tem em suas estruturas anéis aromáticos e hidroxilas, mas o que dá a estes seu poder antioxidante são os grupos funcionais, poder este que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, cancerígenas e neurológicas (SILVA et al, 2010).
A casca da semente corresponde a cerca de 20% do peso do pinhão, sendo descartada no momento do consumo (DAUDT et al., 2016). A casca quando somada a película que reveste o grão apresentam quantidades grandes de compostos fenólicos em especial taninos, que quando passam por um processo de cocção migram para a semente resultando na cor amarronzada e o sabor mais adstringente (KOEHNLEIN, et al., 2012).
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