EFEITO ANTIEDEMATOGÊNICO DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DA Persea cordata (MEISN.) EM CAMUNDONGOS

DANIELA HEMSING, NOA DUTKEVICZ, JULIA E. K. BOLSONELLO, VALFREDO SCHLEMPER

  • Daniela Hemsing Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Noa Dutkevicz Acadêmico de Medicina Veterinária - UFFS
  • JULIA E. K. BOLSONELLO Acadêmica de Medicina Veterinária - UFFS
  • Valfredo Schlemper Médico veterinário, Doutor em Farmacologia, Orientador - UFFS
Palavras-chave: Pau-andrade, Inflamação, Etnofarmacologia, Edema de Pata

Resumo

Desde os primórdios as plantas serviram de alicerce para a cura de enfermidades. Isso ocorreu
devido a escassez e dificuldade de acesso a outros métodos terapêuticos à epoca. A Floresta das
Araucárias possui muitas plantas medicinais com indicações etnofarmacologicas que ainda não
foram estudadas. A Persea cordata Meisn. (pau-andrade) é conhecida na etnofarmacologia como
cicatrizante de feridas em animais. Algumas de suas propriedades foram descritas em modelos
animais. O objetivo desse trabalho foi de investigar uma ação antiinflamatoria do extrato
hidroalcoólico da casca de P. cordata (EHPC), através do modelo do “edema de pata” em
camundongos. Os testes foram realizados com o agente flogistico carragenina (300 μg/pata), indutor
de edema nos camundongos. Diferentes grupos foram tratados: controle negativo recebeu PBS; o
controle positivo recebeu meloxicam (1 e 3 mg/kg, v.o.) e os tratados com EHPC (3 a 100 mg/kg
v.o.) 60 minutos antes e a mensuração do edema da carragenina ocorreu em 6 tempos através de
pletismômetro. O EHPC inibiu o edema a partir dos 60 minutos, atingindo inibição máxima de
89,55% em 240 minutos na dose de 100 mg/kg. Nossos resultados sugerem que o EHPC promoveu
um efeito antiedematogênico não especifico frente ao edema da carragenina em camundongos.

Publicado
18-10-2021