SOJA NO OESTE CATARINENSE: ASPECTOS DE UMA HISTÓRIA AMBIENTAL

Resumo

Com a inserção da soja na região oeste de Santa Catarina, por volta do fim do século XX, inicia-se também a inserção de doenças e intempéries, como o caso da doença ferrugem asiática, a qual vem causando desde seu primeiro registro não só no estado, mas no país, epídemas agrícolas, logo que para essa doença não foi encontrado ainda meios eficientes para o seu combate, o que leva a uma série de testagem de agrotóxicos, fungicidas e demais formas de manejo. A fim, de compreender quais foram os impactos gerados e as

transformações

ambientais que ocorreram através dos primeiros registros da ferrugem no estado de Santa Catarina, buscaremos compreender o que é a ferrugem asiática da soja, ou seja, suas causas e consequências na planta, e após iremos analisar quais foram os primeiros registros dela, no estado, para isso utilizaremos do recorte temporal de 2000 a 2020, logo que tivemos seu primeiro registro  na safra de 2001/02, no estado do Paraná, e já na safra do ano conseguinte, tivemos a identificação também no estado de Santa Catarina. Além disso, utilizaremos como metodologia a disciplina de História Ambiental, logo que ela nos permite trabalhar com outas disciplinas que seja foram das ciências humanas, como é o caso das ciências agronômicas, pois visamos compreender conceitos técnicos utilizados para explicar o desenvolvimento da planta e até mesmo sobre o que é o fungo, utilizaremos ainda como metodologia o historiador McCOOK (2008), o qual nos oferece uma visão ampla sobre como a pesquisa das epidemias agrícolas podem oferecer aos historiadores ambientais uma importante escrita sobre a agricultura e commodities, partindo disso analisaremos duas fontes, do Consórcio Antiferrugem, a fim de identificar quais foram os primeiro registros da ferrugem na região oeste de Santa Catarina.