AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE: UM ESTUDO COM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

  • Raimundo Maurício dos Santos Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Camila Vieira Viana Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Jéssica Pasquali Kasperavicius Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Gustavo Olszanski Acrani Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Ivana Loraine Lindemann Universidade Federal da Fronteira Sul https://orcid.org/0000-0002-6222-9746
Palavras-chave: Autopercepção, Atenção Primária à Saúde, Prevalência, Condições de Saúde, Saúde Pública

Resumo

Introdução: A autopercepção da saúde é um indicador utilizado para avaliar o estado de saúde dos indivíduos. Objetivos: Identificar a prevalência da autopercepção positiva da saúde e sua relação com características sociodemográficas, de saúde e de comportamento. Metodologia: Estudo transversal realizado com adultos e idosos atendidos na APS de Passo Fundo, RS. A coleta de dados ocorreu por aplicação de questionários e com desfecho aferido perguntando como o paciente considerava sua saúde. Após dupla digitação dos dados em um banco, realizou-se análise descritiva e verificação da distribuição do desfecho conforme variáveis independentes (qui-quadrado, 5%). Resultados e Discussão: Na amostra composta por 1.365 participantes, observou-se uma prevalência de autopercepção positiva de saúde de 52%, com diferença significativa em indivíduos com idade entre 18 e 29 anos, brancos, com escolaridade ≥12 anos, em exercício de atividade remunerada, com renda per capita >1 salário mínimo, sem multimorbidade, sem dor crônica, não polimedicados, que não estavam fazendo tratamento psicológico, sem insônia, que não utilizavam medicamentos para dormir, com ≥12 meses desde a última consulta, não tabagistas e etilistas. Conclusão: A autopercepção de saúde positiva foi semelhante a negativa e sua prevalência variou de acordo com características sociodemográficas, de saúde e de comportamento.

Publicado
27-09-2021