POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS NA INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA À PODRIDÃO PARDA EM PÓS-COLHEITA DE PÊSSEGOS

  • Júlia Andrade Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
  • Eduarda Maia Passaglia Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
  • Suelen Cappellaro Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
  • Francine Spitza Stefanski Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
  • Paola Mendes Milanesi Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
Palavras-chave: Fitoalexinas, Resistência adquirida, Vivamax, Ácido salicílico, Saccharomyces cerevisiae

Resumo

A persicultura é bastante expressiva na região Sul do Brasil, contudo, no cenário mundial, a produtividade brasileira da cultura é baixa, devido a inúmeros fatores, dentre eles doenças que acometem a cultura. A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola, é a principal doença das frutas de caroço. Teve-se como objetivo verificar as respostas bioquímicas relacionadas à indução de resistência em pós-colheita de pêssego com o uso de indutores abióticos e biótico. O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia da UFFS, campus Erechim e o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com três repetições. Os tratamentos utilizados foram: Vivamax (0,5, 1 e 1,5 g/L); ácido salicílico (2, 4 e 6 mM); suspensões de Saccharomyces cerevisiae autoclavada e não autoclavada (3,0x104/mL); e Testemunha (água destilada esterilizada). Avaliou-se a produção de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo e, posteriormente a perda de massa em pêssegos (cv. Eragil) inoculados com suspensões de esporos do fungo Monilinia fructicola. Conclui-se que o bioestimulante Vivamax e suspensões de Saccharomyces cerevisiae podem ser usados como indutores de resistência; os tratamentos com a levedura não autoclavada e o Vivamax são capazes de retardar a perda de massa fresca dos frutos nas primeiras 48 horas de exposição.

Publicado
14-10-2021