USO EXTRATOS NATURAIS NO CONTROLE DE INSETOS E DOENÇAS EM PLANTAS DE MORANGUEIRO EM SEGUNDO ANO DE PRODUÇÃO
Resumo
O morango (Fragaria x ananassa Duch.) é uma fruta com grande aceitação no mercado consumidor, com sua atraente coloração, aroma e sabor agradável. O maior consumo da fruta ocorre de forma in natura, e cada vez mais, vem se destacando por estar presente na lista dos alimentos com alto nível de contaminação por agrotóxicos no Brasil (ANVISA, 2016; OSHITA & JARDIM, 2012).
Doenças e pragas limitam a expansão do cultivo em sistemas orgânicos. A exploração comercial de muitas espécies, em sistema orgânico é dificultada pela limitação do uso de insumos. O cultivo do morangueiro, uma das principais pequenas frutas produzidas no Brasil, no sistema convencional, demanda grande quantidade de insumos e uso intensivo de agrotóxicos. Em sistemas orgânicos, os riscos de perdas são maiores, pois poucos insumos são permitidos ou conhecidos para manejo fitossanitário (DINIZ et. al., 2006).
Na busca de alternativas de controle, extratos de plantas têm sido utilizados com maior abrangência. Quando comparados aos produtos sintéticos, oferecem grandes vantagens, tais como: a geração de novos compostos, os quais os patógenos não são capazes de inativar, além de serem menos tóxicos, de rápida degradação no ambiente, apresentarem amplo modo de ação e serem derivados de recursos renováveis. Os extratos vegetais podem apresentar potencial inseticida, fungicida, herbicida e nematicida. Uma das funções das substâncias que compõem estes extratos (metabólitos secundários) é fornecer proteção às plantas contra o ataque de organismos patogênicos (KOBAYASHI et. al., 2018).
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