PERFORMANCE DA TOXICIDADE E DOS COMPOSTOS INTERMEDIÁRIOS FORMADOS EM AMOSTRAS DE LIXIVIADO DE ATERRO TRATADO POR PROCESSOS DE OXIDAÇÃO AVANÇADA

Resumo

A carga poluidora presente no lixiviado gerado nos aterros é extremamente alta e apresenta risco potencial a saúde humana e ao meio ambiente. Neste sentido, há a necessidade de realizar o tratamento do lixiviado antes de sua destinação final. Dessa forma, o bjetivo desse trabalho constituiu em caracterizar a toxicidade e os compostos intermediários formados em lixiviado de aterro sanitário (LAS) tratado por processos oxidativos avançados (POAs). Para tanto, a avaliação do tratamento de LAS foi realizada através um sistema em escala laboratorial com aplicação do processo Fenton assistido por foto e eletro degradação (FEF) em condições operacionais previamente otimizadas. A identificação de compostos presente no LAS foi realizada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GCMS_QP2010, SHIMADZU, Japão) e os testes de fitotoxicidade seguiram a metodologia descrita por Sobrero & Ronco (2004). O processo oxidativo avançado FEF apresentou-se como uma alternativa eficiente na remoção de sólidos dissolvidos (cor) e compostos aromáticos (absorbância 254 nm). No entanto, os ensaios de fitoxicidade demonstraram a permanência de efeitos tóxicos nos organismos testes mesmo após o tratamento, sugerindo a remoção incompleta dos contaminantes e/ou formação de subprodutos tóxicos. Portanto, conclui-se que o processo utilizado para o tratamento do efluente foi parcialmente eficiente.