COMPORTAMENTO DA CULTIVAR DE PESSEGUEIRO BRS LIBRA, SOBRE 25 DIFERENTES PORTA-ENXERTOS CLONAIS DE PRUNUS SPP. PARA AS CONDIÇÕES DE CHAPECÓ E REGIÃO

  • Luan Castegnera Universidade Federal da fronteira Sul Campus Chapecó
  • Alice Silva Santana
  • Lucas Roberto Culau
  • Clevison Giacobbo
  • Mateus Velho dos Santos
Palavras-chave: Fruticultura; Mudas auto enraizadas; Produtividade; desenvolvimento vegetativo.

Resumo

Para produção de pessegueiro, vê-se indispensável a escolha do porta-enxerto ideal. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultivar BRS Libra, enxertado sob oito diferentes porta-enxertos clonais e mudas auto enraizadas do gênero Prunus. O trabalho foi conduzido no pomar da área experimental da UFFS, campus Chapecó. O plantio das mudas ocorreu no ano de 2014, com espaçamento de 5m x 2m. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 08 tratamentos e quatro repetições. A coleta de dados ocorreu no ano 2018/19. As variáveis analisadas foram sólidos solúveis, massa média de frutos, número de frutos e volume de copa. Para sólidos solúveis, os porta-enxertos Santa rosa (12,35° Brix) e Rigitano (11,44° Brix), apresentaram os melhores valores. Para massa média de frutos, o porta-enxerto Cadaman apresentou o melhor valor (155,063g). Para número de frutos, o porta-enxerto Barrier expressou os melhores resultados (66,31). Para variável volume de copa (m³), os porta-enxertos Rigitano (11,20 m³), Okinawa (12,63m³), BRS-libra auto enraizado (13,53 m³), Barrier (13,04m³), Cadaman (11,09m³), Capdeboscq (12,37 m³), apresentaram os melhores resultados. Após término do trabalho, foi possível observar que os diferentes porta-enxertos influenciam no desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultivar copa ‘BRS-libra’.

Publicado
03-09-2019