PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO UTILIZANDO HIDROLISADO CELÚLOSICO NA PRESENÇA DE INIBIDORES EM BIORREATOR

  • Taís Souza UFFS-Campus Erechim https://orcid.org/0000-0002-8385-0419
  • Charline Bonatto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Suzana F. Bazoti Universidade Federal da Fronteira Sul / campus Erechim
  • Sérgio L. Alves Universidade Federal da Fronteira Sul / campus Chapecó
  • Helen Treichel Universidade Federal da Fronteira Sul / campus Erechim

Resumen

Muitas pesquisas têm direcionado seu foco na busca de uma produção de combustíveis a partir de fontes de energia alternativas, como a biomassa, a fim de aumentar a contribuição na matriz energética e diminuir a dependência por combustíveis fósseis (BALAT, 2011). O etanol de segunda geração, é um exemplo de combustível renovável que pode ser produzido através da biomassa lignocelulósica, oriunda de diversos resíduos agroindustriais.

Diante disso, alguns estudos têm voltado sua atenção para a seleção de microrganismos selvagens que fermentam na presença de compostos inibitórios, portanto, este trabalho tem como objetivo produzir etanol de segunda geração a partir de hidrolisado industrial de bagaço de cana-de-açúcar na presença de inibidores de fermentação (ácido acético, HMF e furfural) em biorreator com a utilização da levedura Wickerhamomyces sp. UFFS-CE-3.1.2, que foi isolada no Parque Nacional de Chapecó.

As fermentações foram conduzidas com pH controlado em 7,00 e sem controle de pH. No processo com pH controlado produziu-se uma maior quantidade de etanol (9,25 g/L) se comparando com a fermentação sem ajuste de pH (7,95 g/L). Este estudo mostra que há possibilidade do aumento de escala da produção de etanol, podendo resultar em futuros ganhos com etanol de segunda geração a nível comercial.

Publicado
23-09-2019