Enraizamento de mini-estacas de pitangueira

  • Jessica Sarlet Alves de Oliveira Hossel Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Cristiano Hossel Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Américo Wagner Júnior Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Adriana Dallago Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Resumo

A pitangueira (Eugenia uniflora) é propagada basicamente por sementes. Entretanto, este método não permite a formação de pomares uniformes, sendo fator limitante para sua domesticação. Neste sentido, deve-se adotar métodos asssexuados, tendo até o presente, resultados mais satisfatórios com a enxertia se comparado a alporquia e estaquia. O objetivo deste trabalho foi testar o uso da propagação assexuada por mini-estaquia pitangueira (Eugenia uniflora), de acordo com época de coleta, comprimento da mini-estaca e concentração de AIB, bem como, relacionar tais resultados de rizogênese com triptofano extraído em determinados períodos. O trabalho foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. As coletas foram realizadas bimestralmente. Foram preparadas mini-estacas com 6 ou 8 cm, com par de folhas reduzido a 25% do tamanho original. As mini-estacas tiveram sua base imersa em solução líquida de ácido indol-butírico (AIB), nas concentrações de 0, 3000 e 6000 mg L-1 e em seguida foram colocadas em tubetes contendo substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com fatorial 2 x 3 x 6 (comprimento de estaca x concentração de AIB x época do ano), com quatro repetições, sendo a unidade experimental variou de acordo com a quantidade de brotações obtidas em tais períodos. Aos 120 dias da implantação de cada coleta foram avaliados o enraizamento e calogênese (%), número médio de raízes por mini-estaca e comprimento médio das raízes. Após 60 dias destas análises avaliou-se a sobrevivência das mini-estacas enraizadas pós-plantio. Também avaliou-se a produção de mini-estacas de cada tamanho em cada época do ano. Ao final do experimento avaliou-se o percentual de sobrevivência das mudas matrizes. Recomenda-se para pitangueira coletar em junho, porém nas de 6 cm aplicação de 3000 mg L-1 de AIB e de 8 cm com 6000 mg L-1 de AIB.

Biografia do Autor

Jessica Sarlet Alves de Oliveira Hossel, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Mestranda Em Agronomia.
Cristiano Hossel, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Doutorando em Agronomia.
Américo Wagner Júnior, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Professor de Fisiologia Vegetal
Adriana Dallago, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Graduana em Agronomia.
Publicado
13-06-2017