Injúrias mecânicas na qualidade pós-colheita de acerola

  • Karine Fuschter Oligini Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco
  • Jean Tides Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos
  • Tiago Brunetta Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos
  • Bruna Valéria Gil Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco
  • Vanderson Vieira Batista Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos

Resumo

A Acerola (Malpighia punicifolia Linn.) é muito apreciada entre as pequenas frutas, se destacando pelo sabor agradável e alto teor de vitamina C. São frutas pequenas e com facilidade de danos no pós-colheita, o que reduz a qualidade e o potencial de aceitação deste produto no mercado. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os danos pós-colheita de frutos de Acerola, após sofrerem danos mecânicos por corte, compressão e impacto. O experimento foi conduzido no laboratório de Pós-Colheita, na UTFPR, Campus de Dois Vizinhos- PR, a cultivar utilizada foi a Tropical ruby. O experimento foi conduzido no mês de Maio de 2016, em delineamento inteiramente ao acaso, com 4 tratamentos e 4 repetições, sendo os tratamentos: corte (T1), compressão (T2), impacto (T3) e testemunha (T4). Cada repetição foi composta por 10 frutos. Na injúria por impacto, os frutos caíram, um por vez, de uma altura de 1,20 m sobre uma superfície maciça, plana e rígida. Na compressão, os frutos foram colocados sobre uma superfície plana e sobre esta um peso exerceu uma pressão de 6 N durante 5 minutos. Na injúria por corte, os frutos foram submetidos a uma incisões com objeto perfurante de 1 mm de circunferência por 2 mm de profundidade, as áreas lesionadas foram demarcadas. Frutos intactos foram utilizados como testemunha, e os frutos, armazenados sob condição ambiente, 25ºC e 65% UR.  Avaliou-se os frutos quanto ao teor de sólidos solúveis (SST), acidez titulável total, perda de massa e cor com 72 horas após a instalação do experimento. As características físico-químicas SST, Cor e perda de massa, não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. A Acidez titulável, apresentou diferença significativa entre os tratamentos, tendo suas mínimas com os tratamentos por impacto e compressão com 9,22 e 10,77 meq/100mL respectivamente. As injurias mecânicas foram prejudiciais aos frutos, diminuindo assim sua vida útil.

Biografia do Autor

Karine Fuschter Oligini, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco

Engenheira Agronoma, mestranda no Programa de Pós Graduação em Agronomia, UTFPR, Pato Branco-PR.

Publicado
12-06-2017