Propagação de cultivares de amoreira-preta em diferentes substratos

  • Claudemar Helmuth Herpich Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
  • Luciano Picolotto Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
  • Vagner Schineider Pinto Abê Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
  • Giuliano Rigo Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o enraizamento de diferentes cultivares de amoreira-preta (Rubus ssp) sob diferentes substratos. Como cultivares utilizou-se Tupy e Xingu. No preparo das estacas utilizou-se a parte mediana dos ramos, selecionados com aproximadamente sete mm de diâmetro e cortados com aproximadamente sete mm de diâmetro e cortados com aproximadamente sete cm de comprimento. Posteriormente as estacas foram acondicionadas na posição vertical nos substratos previamente umedecido. O enraizamento ocorreu em estufa agrícola pertencente a UFSC/Campus Curitibanos. Utilizou-se irrigação intermitente por aspersão dois tipos de substrato serão utilizados vermiculita fina e areia fina acondicionado em bandejas de 72 células. O delineamento experimental foi inteiramente cazualizado com 3 repetições contendo dez estacas cada. Avaliaram-se aos 90 dias após a implantação do experimento, as seguintes variáveis: enraizamento (%), sobrevivência (%), massa seca (g) e comprimento (cm) do sistema radicular. De acordo com os resultados não observou-se interação entre os fatores avaliados somente efeito isolado. Na porcentagem de enraizamento não observou-se diferenças significativas entre as cultivares somente entre os substratos onde apresentou-se superior com o uso de vermiculita (80,55%). Quanto a porcentagem de sobrevivência o uso da vermiculita fina (87,59%) se destacou cultivar Tupy (72,96%) foi superior a cultivar Xingu. Para massa seca não se verificou diferenças entre as cultivares somente entre os substratos com destaque para a vermiculita (70 mg). No comprimento do sistema radicular não houve diferenças entre as cultivares, mas maior comprimento no substrato vermiculita (13,98 cm). Neste sentido conclui-se que na condição experimental a cultivar Xingu possui enraizamento similar a cultivar Tupy e vermiculita fina é mais adequada para a propagação.

Biografia do Autor

Claudemar Helmuth Herpich, Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
Estudante de agronomia-ufsc Campus Curitibanos,boslista PIBIC (CNPq)
Luciano Picolotto, Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
Possui graduação (2004), mestrado (2006) e doutorado (2009) em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de fitotecnia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais de frutíferas, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de mudas, manejo de plantas, porta-enxertos, produção integrada de frutas, reguladores de crescimento e pequenas frutas. Atualmente é docente da Universidade Federal de Santa Catarina/Campus Curitibanos/SC.
Vagner Schineider Pinto Abê, Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos
Estudante de Agronomia
Publicado
12-06-2017