Caracterização fisiológica de sementes de Myrciaria glazioviana

  • Daiane Bressan Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
  • Juliana Dias de Castro Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
  • Carlos Kosera Neto Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
  • Wélida Maiara Tomazoni Keller Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
  • Américo Wagner Júnior Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos

Resumo

A Myrciaria glazioviana, popularmente conhecida como cabeludinha, é fruteira nativa, Myrtaceae, com uso para reflorestamento em áreas degradadas, pomares e ornamentação. O óleo essencial das folhas, apresentou resultados promissores quanto ao efeito antimicrobiano e alelopático. Para usufruir destas potencialidades é necessário obter mudas para formação de pomares. A propagação seminífera é o método mais utilizado, mas ainda necessita de conhecimentos básicos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar fisiologicamente sementes de M. glazioviana quanto aos aspectos germinativos. O experimento foi na UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos. As sementes foram extraídas em peneira e água corrente. Depois da secagem (48 horas), as sementes foram divididas em lotes, segundo seus tratamentos, T1- testemunha; T2- escarificação em lixa d’água; T3- embebição em água por 24 horas; T4- embebição em água quente por cinco minutos; T5-  dez dias em 5°C; T6- Embebição em giberilina (100 mg.L-1) por 30 minutos; T7- Embebição em ácido sulfúrico por um minuto; T8- Embebição em água por 24 horas seguido por 48 horas em B.O.D. a 25°C. As sementes foram colocadas em caixas gerbox com areia, em 25°C. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições de 25 sementes. Avaliaram-se a emergência e índice de velocidade de emergência (IVE) 12 dias após a semeadura. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, sendo transformados em √x+1. Em seguida, foram submetidos a análise de variância e teste Duncan (α= 0,05). A emergência das sementes de M. glazioviana atingiram ou ficaram próximos dos 100%, com T1, T2, T3, T5, T6 e T8, exceção para T4 e T7. Quanto ao IVE, a maior média foi com T2. Para sementes de M. glazioviana pode-se fazer uso de qualquer tratamento desde que não se utilize água quente ou ácido sulfúrico. Porém, para maior vigor é recomendado a escarificação com lixa d’água.

Biografia do Autor

Daiane Bressan, Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos

Engenheira Florestal, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas na UTFPR Campus Dois Vizinhos

Juliana Dias de Castro, Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
Engenheira Florestal, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas na UTFPR Campus Dois Vizinhos
Carlos Kosera Neto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
Engenheiro Agrônomo, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Agronomia na Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Pato Branco
Wélida Maiara Tomazoni Keller, Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
Acadêmica do curso de Engenharia Florestal na UTFPR Campus Dois Vizinhos
Américo Wagner Júnior, Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos
Engenheiro Agrônomo, Dr. Professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos
Publicado
12-06-2017