ÁCIDO SULFÚRICO E ÁCIDO GIBERÉLICO (GA3) NO PROCESSO GERMINATIVO DE MARACUJAZEIRO DOCE (Passiflora alata)

Resumo

O maracujazeiro (Passiflora sp), uma das fruteiras nativas mais exploradas comercialmente, sendo propagado por semente que apresentam desuniformidade na germinação e dormência física. Com isso o objetivo do trabalho foi avaliar a germinação de sementes de maracujazeiro doce sob tratamentos pré germinativos com acido sulfúrico e giberelina. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. As sementes, de frutos maduros, foram extraídas por meio de fricção em peneira de malha fina sob água corrente e secadas a sombra, sob papel por 24 horas. As sementes foram imersas ou não em soluções de ácido sulfúrico (96%), em diferentes tempos (1, 5, 10 e 15 min.), seguidas de imersão em solução de GA₃ (150 mg L^-1) ou água destilada, por 30 minutos, formando as seguintes combinações: tratamento controle; GA₃; ácido sulfúrico 1 min + GA₃; ácido sulfúrico 1 min + água; ácido sulfúrico 5 min + GA₃; ácido sulfúrico 5 min + água; ácido sulfúrico 10 min + GA₃; ácido sulfúrico  10 min + água; ácido sulfúrico 15 min + GA₃; ácido sulfúrico 15 min + água. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições de 50 sementes cada. Após a pré-embebição, as sementes foram acondicionadas entre areia, em caixa gerbox® com tampa e mantido em B.O.D, com temperatura de 25°C. Aos 120 dias após o início do experimento, avaliaram-se a porcentagem de germinação porém, não houve sementes germinadas. Acredita-se pelo fato do material ser oriundo do comércio, não se tem informação da origem genética, manejo e ponto de colheita da fruta, o que pode ter interferido nesses resultados. Além disso, suspeita-se que os tratamentos com ácido sulfúrico tiveram sua viabilidade comprometida, pelo possível dano causado ao embrião.