ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO EM CEREJEIRA (Eugenia involucrata)

  • Luciano Picolotto Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

No presente trabalho objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de cerejeira em diferentes doses de osmocote®. O experimento foi conduzido na UFSC/Campus Curitibanos/SC. Em maio de 2016 as mudas foram acondicionadas em sacos plásticos e mantidas em casa de vegetação. Utilizou-se como substrato terra + serragem de eucalipto, 75% e 25%, respetivamente. Em 15/12/16 avaliou-se: a altura da muda (cm), diâmetro do tronco (mm), número de brotações e porcentagem de mudas vivas.  Os tratamentos constituíram se de doses de fertilizante Osmocote® contendo NPK (19-06-10): 0, 3, 6 e 9 g/L de substrato. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando-se três repetições com cinco mudas. Os dados foram submetidos  a  análise  de  variância  e  posteriormente  efetuada  uma curva de regressão para cada fator avaliado. De acordo com os resultados a altura da planta foi influenciada pelas doses de osmocote®, tendo apresentado uma resposta significativa (P=0,001556) e um comportamento quadrático (R2= 0,81) com aumento da dose, estimado pela equação obtida (y =-0,5773x2+5,0886x+5,4158), tendo a dose 4,41 g/L proporcionado a maior altura. O diâmetro de tronco também foi influenciada pelas doses de osmocote®, tendo apresentado uma resposta significativa (P= 0,01443) e um comportamento quadrático (R2=0,96) com aumento da dose, estimado pela equação obtida (y=-0,0831x2+0,7048x+1,796), tendo a dose 4,24 g/L proporcionado o maior diâmetro de tronco. O número de brotações por planta teve também efeito das doses de osmocote®, tendo apresentado uma resposta significativa (P= 9.729E-005) e um comportamento quadrático (R2= 0,81) com aumento da dose, estimado pela equação obtida (y=-0,1982x2 + 1,8332x +0,2795), tendo a dose 4,63 g/L proporcionado mais brotações. Já a porcentagem de mudas vivas foi de 80% em média sem efeito dos tratamentos. conclui-se assim que a adubação com osmocote® é benéfica para o crescimento inicial de mudas de cerejeira.

Biografia do Autor

Luciano Picolotto, Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Rurais-UFSC

Coordenadoria Especial de Ciências Biológicas e Agronômicas – CECBA

 

Publicado
12-06-2017