Antecipação do florescimento em jabuticabeira híbrida

  • Carlos Kosera Neto Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Pato Branco
  • Alexandre Hack Porto Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Pato Branco
  • Natalia Maria Venciguerra Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos
  • Daiane Bressan Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos
  • Alberto R Stefeni Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos
  • Américo Wagner Júnior Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos

Resumo

O Brasil é o país com maior diversidade vegetal do mundo, com grande heterogeneidade genética de fruteiras silvestres, especialmente na região Sul, no qual, se destaca a jabuticabeira (Plinia sp.), por ser adaptada a variadas condições edafoclimáticas. Os frutos apresentam potencial para comercialização pelas características sensoriais e nutracêuticas existentes, como sabor, aroma, textura e aparência, além da capacidade antioxidante. A produção se dá concentrada e em curto período do ano, o que torna o domínio do florescimento prática interessante e necessária para produção na entressafra, tornando-se imprescindível testar técnicas para controlar a época de florescimento, o objetivo deste trabalho foi avaliar a antecipação da floração em jabuticabeira híbrida com uso de indutores. O trabalho foi na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, em delineamento experimental blocos ao acaso com oito repetições de três plantas. Os tratamentos indutores foram pela aplicação de carbureto de cálcio (2 g planta-1), etefon (Ethrel® 0,4 mg p.a. L-1), paclobutrazol (PBZ) (Cultar® 0,8 g p.a. planta-1) e o manejo diário da irrigação (2 L planta-1) e tratamento controle. Foram avaliados visualmente até 300 dias após aplicação dos indutores a presença ou ausência de estruturas reprodutivas. Os dados foram submetidos ao Teste de Normalidade de Lilliefors, transformados segundo √(x+1), seguidos da análise de variância e teste de Duncan (α = 0,05). Após 118 dias da aplicação foram observadas a presença das primeiras estruturas florais. O tratamento para indução de florescimento mais promissor para jabuticabeira híbrida foi o PBZ, visto que antecipou o aparecimento de estruturas reprodutivas aos 131 dias após indução, enquanto que, os demais apresentaram florescimento 94 dias posterior a este.

Biografia do Autor

Carlos Kosera Neto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Pato Branco
Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UTFPR, Campus Pato Branco
Publicado
10-06-2017