Comportamento de pessegueiro cv. Della Nona em função de diferentes sistemas de condução

  • Gian Carlos Girardi Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
  • Alison Uberti Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Adriana Lugaresi Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Jean do Prado Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Bachelor Louis Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Maike Lovatto Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mateus Velho dos Santos
  • Clevison Luiz Giacobbo Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Resumo

A escolha do sistema de condução é essencial para o planejamento e implantação de pomares de pessegueiro para o sucesso produtivo. O objetivo com este trabalho foi avaliar o comportamento do pessegueiro cv. Della Nona em função de diferentes sistemas de condução nas condições da região de Chapecó, SC. O trabalho foi executado no pomar didático, Campus Chapecó-SC, UFFS. O pomar foi implantado em 2014 e a coleta dos dados ocorreu durante o ciclo 2016/17. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com três sistemas de condução, Líder Central (0,8 x 5m, 2.500 plantas.ha-1), Y (Ípsilon) (1,5 x 5m, 1.333 plantas.ha-1) e Taça (3,5 x 5m, 571 plantas.ha-1). Utilizou-se três repetições composta por cinco plantas cada. Avaliou-se dimensão de copa (DC) e produtividade estimada (t.ha-1). Para a determinação da DC dos sistemas em Líder Central e Taça, coletou-se largura da copa no sentido da linha (L) e entre linha (E) e a altura (H), calculando através da formula DC = (L.E.H). Para Y coletou-se a largura da copa no sentido da entrelinha (L), altura (H) e espessura da copa do lado direito (E1) e esquerdo (E2) em sentido da linha, calculando através da formula: DC = (L.H.((E1+E2)/2)) expressos em m3. Os resultados foram submetidos a análise de variância pelo teste F, quando significativos, comparados pelo teste Tukey a 5%. Para a DC a condução em Taça se apresentou superior, 8,22 m3, sendo este 4,6 vezes maior do que o sistema Y (1,76 m3). Já o sistema Líder Central foi o que apresentou a menor DC, com 0,90 m3. Para a variável de produtividade estimada, Líder Central obteve produtividade de 19,69 t.ha-1, sendo 58% maior que o sistema em Y (12,45 t.ha-1) e 2,28 vezes superior ao sistema Taça (8,63 t.ha-1). Conclui-se que a condução em Líder Central pode ser considerada um excelente método de condução, pois apresenta alta produtividade e menor tamanho de planta.

Publicado
14-06-2017