DENSIDADE ESTOMÁTICA DE PLANTAS DE MACIEIRA CULTIVADAS EM REGIÕES COM DIFERENTES ALTITUDES

  • CARLOS SILVA Universidade Federal de Sergipe
  • GENTIL CARNEIRO GABARDO UNIARP-Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe, Caçador/ SC. UDESC–Universidade do Estado de Santa Catarina/CAV-Centro de ciências agroveterinárias, Lages/SC
  • Cristhian Leonardo Fenili UDESC–Universidade do Estado de Santa Catarina/CAV-Centro de ciências agroveterinárias, Lages/SC
  • JOSÉ LUIZ PETRI EPAGRI-Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Caçador/SC.
  • WILLIAN COSER UNIARP-Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe, Caçador/ SC
  • Mariuccia Schlichting de Martin EPAGRI-Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Caçador/SC.

Resumo

O cultivo da macieira, no Brasil, ocorre principalmente na região Sul, onde há pomares em diferentes altitudes. Observa-se que plantas da mesma cultivar apresentam características fenotípicas diferenciadas entre as altitudes de cultivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar características anatômicas: densidade estomática e área de estômatos, em folhas de macieiras cultivadas em diferentes altitudes do Estado de Santa Catarina. O estudo foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, sendo três regiões (Caçador-SC, altitude de 1000 m; São Joaquim-SC, altitudes de 1200 m e 1400 m), e duas cultivares (‘Fuji Suprema’ e ‘Maxi Gala’), com sete repetições. Para avaliar o numero e área dos estômatos, foram preparadas lâminas através do método de impressão de epiderme, em dezembro de 2016. Em seguida foram observadas em microscópio óptico com um aumento de 400x, registradas imagens e as mensurações feitas com programa computacional especifico. Os dados foram submetidos à ANOVA, e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05) e regressão polinomial, quando significativo. Com relação à densidade estomática, a ‘Maxi Gala’ apresentou em média 6,57% mais estômatos que a ‘Fuji Suprema’, independentemente da altitude de coleta. Já para área dos estômatos, ocorreu interação entre cultivar e altitude, sendo observado comportamento quadrático em ‘Fuji Suprema’, com aumento da área dos estômatos em reação a altitude até 1232 m (ponto de máxima 686,3µm2). Para à ‘Maxi Gala’, a área dos estômatos não foi alterada em relação à altitude, apenas maior área média dos estômatos em comparação à ‘Fuji Suprema’. Conclui-se que a altitude de cultivo pode influenciar a anatomia das folhas de plantas de macieira.

Publicado
09-06-2017