Efeito de diferentes tratamentos para superação de dormência em sementes de araticum (Annona Sylvatica)
Resumo
A propagação do araticum tem sido feito somente via reprodução sexuada, no entanto não tem apresentado êxito descomedido devido às baixas taxas de germinação das sementes e a compassada eclosão das mudas. Um elemento importante para a difusão, seria o melhoramento dos índices de germinação tendo em vista a quebra da dormência. Objetivou-se com este trabalho, o aprimoramento nos métodos de superação de dormência das sementes. Para isso, no laboratório de propagação de plantas, campus Chapecó, UFFS, as sementes de araticum foram submetidas por 10 minutos a imersão em diferentes concentrações de ácido giberélico (0, 100, 200, 400, 600 e 800 mg). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo utilizadas 100 sementes por tratamento divididas em 4 repetições, sendo as mesmas alocadas em caixas gerbox, com substrato, umedecidos com água, dependendo da necessidade. As caixas foram colocadas em câmara BOD em temperatura média de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas luz e 12 horas escuro. Para analisar a resposta das sementes aos diferentes tratamentos foram avaliadas as porcentagens de germinação e o índice de velocidade de germinação (IVG). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, compararam-se as médias pelo teste de Duncan a 5%, para germinação aplicou-se análise de regressão. Sendo os dados em porcentagem, transformados segundo arco seno da raiz de x/100. As sementes foram consideradas germinadas quando apresentavam a emissão da raiz primária. Observou-se que as sementes que obtiveram maior porcentagem de germinação foram as submetidas ao tratamento com ácido giberélico com 800 mg (47%), diferindo somente de 200 mg (21%), apresentando um comportamento linear crescente, que obteve um IVG de 1,07, enquanto que em concentração de 200 mg obteve um IVG de 0,51. Conclui-se que, concentrações ainda maior de ácidos giberélico, poderia dar resultados ainda melhores.
