Eficiência produtiva de pereiras ‘Carrick’ enxertadas em portaenxertos de marmeleiro

  • Talita Durante Bosetti Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia
  • Juliano Dutra Schmitz Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia
  • Carina Pereira da Silva Autônoma
  • Bruno Carra Universidade Federal de Pelotas
  • Mateus da Silveira Pasa EPAGRI- Estação experimental de São Joaquim

Resumo

A baixa produtividade na cultura da pereira (Pyrus sp.) nos pomares brasileiros é causada principalmente pelo excesso de vigor induzido pelos portaenxertos utilizados. O controle de vigor de pereiras pode ser realizado com a utilização de portaenxertos de marmeleiro. Essa técnica visa melhorar a eficiência produtiva das plantas, uma vez que permite o aumento da densidade de plantio. O objetivo deste estudo foi investigar o desempenho de pereiras 'Carrick' enxertadas em diferentes portaenxertos de marmeleiro, ao longo de quatro estações de crescimento (2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13) no pomar experimental da Universidade Federal de Pelotas. O material vegetal consistiu de plantas de pereira ‘Carrick’ com seis anos de idade (1x5m; 2.000 plantas ha-1; conduzidas no sistema de líder central), enxertadas nos portaenxertos ‘BA29’, ‘D’vranja’, ‘Inta 267’, ‘MC’ e ‘Portugal’. A eficiência produtiva acumulada entre as safras 2009/10 e 2012/13 foi o parâmetro avaliado. A pereira ‘Carrick’ apresentou maior eficiência produtiva quando usado os portaenxertos ‘Portugal’ (0,688 Kg cm-2) e ‘MC’ (0,570 kg cm-2), sendo ambos superiores as seguintes combinações ‘BA 29’ (0,341 kg cm-2), ‘Inta 267’ (0,256 cm-2) e 'D'Vranja' (0,239 cm-2). Nas condições que o experimento foi conduzido, pode-se concluir que os portaenxertos ‘Portugal’ e ‘MC’ proporcionaram a maior eficiência produtiva acumulada da pereira ‘Carrick’.

 

Biografia do Autor

Talita Durante Bosetti, Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia
Estudante de Agronomia do Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia
Juliano Dutra Schmitz, Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia
Atualmente é Professor EBTT no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC) - Câmpus Concórdia. Atuou como Professor Temporário do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Vacaria (2016). Realizou Pós-doutorado (2015) na Embrapa Clima Temperado (CAPES-Embrapa), desenvolvendo atividades no projeto: Tecnologias de Produção para Frutíferas de Clima Temperado. Possui doutorado (2014) na área de Fruticultura de Clima Temperado e Biologia Integrada de Plantas; desenvolveu sua tese em co-tutela franco-brasileira [(Universidade Federal de Pelotas (UFPel/FAEM/PPGA)] e [lUniversité Montpellier II (École Doctorale SIBAGHE )]. Mestre em Ciências (2011) - Fruticultura de Clima Temperado (PPGA/FAEM/UFPel); Engenheiro Agrônomo (2009) - FAEM/UFPel; Técnico em Agropecuária (2000) - CAVG (Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça).
Carina Pereira da Silva, Autônoma
Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pelotas (2003). Possui mestrado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (2009) e Doutorado em Biotecnologia pela UFPel (2013). Tem experiência na área de Fisiologia Vegetal e Biotecnologia, com ênfase em melhoramento e transformação genética de plantas. Atualmente participa de projetos com manejo de frutíferas de clima temperado com uso de fitorreguladores.
Bruno Carra, Universidade Federal de Pelotas
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas, Brasil (2012) e mestrado em Agronomia com concentração em Fruticultura de Clima Temperado pela mesma universidade (2015). Atualmente é bolsista CNPq e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, com ênfase em Fruticultura de Clima Temperado da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura de Clima Temperado, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação vegetativa, cultura de tecidos, micropropagação, produção de mudas, fitorreguladores, manejo de pomares, controle de vigor e pós-colheita.
Mateus da Silveira Pasa, EPAGRI- Estação experimental de São Joaquim
Possui formação superior em Agronomia (2008), Mestrado em Agronomia (2011, Área de Concentração de Fruticultura de Clima Temperado, FAEM/UFPel) e Doutorado em Agronomia (2014, Área de Concentração de Fruticultura de Clima Temperado, FAEM/UFPel - Oregon State University/MCAREC). Atualmente é pesquisador da EPAGRI- Estação Experimental de São Joaquim. Atua principalmente na área de Manejo de Frutíferas de Clima Temperado e Fitorreguladores.
Publicado
09-06-2017