Análise comparativa dos resultados da fruticultura catarinense nas safras 2014/15 e 2015/16

  • Rogério Goulart Junior Epagri/Cepa
  • Marcia Mondardo Epagri/Cepa
  • Janice Maria Waintuch Reiter Epagri/Cepa
  • Gilberto Luiz Curti Epagri/Cepaf

Resumo

Em Santa Catarina as principais lavouras permanentes de frutas representaram mais de 54 mil hectares colhidos com 13 mil produtores e produção de 1,3 milhão de toneladas no setor frutícola na safra 2015/16. No estudo, as principais frutas (variedades) catarinenses são determinadas a partir da quantidade produzida no ano safra. Assim, o objetivo da pesquisa foi analisar a evolução das principais frutas produzidas em Santa Catarina, entre as safras 2014/15 e 2015/16, como forma de contribuir para estudos e planejamento agrícola e econômico do setor frutícola estadual. Para a elaboração do trabalho foi utilizada a pesquisa descritiva com delineamento por meio de pesquisa documental e levantamento de dados das safras 2014/15 e 2015/16 executados por meio de coleta e tabulação das informações municipais, referentes as principais produções comerciais do estado catarinense. Na safra 2015/16, a bananicultura com 28,8 mil hectares de área colhida produziu 743,2 mil toneladas da fruta representando uma variação de 1% em relação à safra 2014/15. A maleicultura apresentou diminuição de 23% na produção e de 4,8% na área colhida entre as safras 2014/15 e 2015/16, com produção de 475,9 mil toneladas e área de 15,6 mil hectares. Na viticultura houve redução de 7% na área colhida e 47% da produção de uva comum; enquanto a uva vinífera apresentou aumento de 7% na área e 24% na quantidade produzida da fruta no estado. A produção de uvas, que incluem as uvas comum, viníferas e de mesa, foram de 29,2 mil toneladas com produtividade média de 8,3 mil quilos por hectare. Nos citros, considerando a laranja, tangerina e limão, ocorreu redução da área colhida e da produção em 16% e 13%, respectivamente. A cultura do macacujazeiro obteve produção de 35,4 mil toneladas e área colhida de 1,6 mil hectares com aumento de 58% na produção e 34% na área entre as duas safras analisadas.

Biografia do Autor

Rogério Goulart Junior, Epagri/Cepa

Economista (UFSC), mestre em enganharia de produção e sistemas (UFSC), doutor em desenvolvimento econômico (UNICAMP).

Agente de pesquisa IV - Analista de socioeconomia e desenvolvimento rural no Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) da Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Marcia Mondardo, Epagri/Cepa

Engenheira-agrônoma (UFSC), mestre em agronomia - estatísitca e experimentação (USP)

Agente de pesquisa - Estatística no Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) da Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

 

Janice Maria Waintuch Reiter, Epagri/Cepa

Economista (UFSC), mestre em desenvovlvimento territorial e políticas públicas (UFRRJ)

Agente de pesquisa - Analista de socioeconomia e desenvolvimento rural no Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) da Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Gilberto Luiz Curti, Epagri/Cepaf

Engenheiro-agrônomo (UNOCHAPECÓ), Mestrado em Agronomia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Auxiliar de pesquisa - Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf) da Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Professor da UNOESC (Xanxerê)

Publicado
12-06-2017