Comportamento produtivo do pessegueiro BRS Libra, enxertado sobre diferentes porta-enxertos clonais, no Oeste Catarinense.

Resumo

Os porta-enxertos, empregado na fruticultura recentemente, responde as modernas exigências da fruticultura tecnicamente evoluída. O objetivo com este trabalho foi avaliar características produtivas da cultivar BRS Libra enxertados sob cinco porta-enxertos clonais nas condições de Chapecó e região. O trabalho foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com cinco tratamentos, sendo os porta-enxertos Rosaflor, Clone 15, De Guia, Okinawa e P. Mandshurica, com quatro repetições, cada planta representa uma repetição. As variáveis analisadas foram diâmetro médio do fruto (mm), número de frutos por planta e produtividade estimada (t.ha^-1) sendo avaliados durante o ciclo produtivo de 2016/2017. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, compararam-se as médias pelo teste de Tukey a 5%. Para a variável de diâmetro médio de fruto não observou-se diferença significativa entre os porta-enxerto testados, com média de 57mm. Na variável de frutos por planta, os porta-enxertos Rosaflor, Okinawa e De Guia, não diferindo entre si, apresentando média de 193,85 frutos, não obstante diferiram de P. Mandshurica com 88 frutos por planta. Resultado semelhante foi verificado para produtividade estimada, onde os porta-enxertos Rosaflor, Okinawa e De Guia não diferiram entre si com média 19,35 t.ha^-1, estes apresentaram diferença em relação a P. Mandshurica. com 6,96 t.ha^-1. O porta-enxerto Clone 15 apresentou 134,25 frutos por planta e 14,48 t.ha^-1 sendo intermediário. Conclui-se que os porta-enxertos Rosaflor, Okinawa e De Guia apresentaram-se melhores, pois obtiveram maior quantidade de frutos e produtividade estimada, mantendo o mesmo tamanho de frutos. O porta-enxerto P. Mandshurica apresenta baixo rendimento produtivo e o Clone 15 apresentou-se mediano às variáveis analisadas.