Plastocrono de Physalis peruviana cultivado em diferentes datas de transplantio

  • André Ricardo Zeist Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Juliano Tadeu Vilela de Resende Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • André Gabriel Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Daniel Suek Zanin Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Ricardo Antônio Zeist Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Clevison Luiz Giacobbo Universidade Federal do Fronteira Sul

Resumo

O conhecimento da fenologia de uma determinada espécie vegetal é de grande importância, pois é uma ferramenta para previsão de alguns eventos e tomada de decisões em relação ao manejo cultural das plantas. A temperatura do ar influencia diretamente a maioria dos parâmetros fenológicos, dentre os quais, destaca-se o número de nós nas hastes. O número de nós pode ser estimado por meio do plastocrono (ºC dia nó-1), que é o intervalo de tempo, expresso em soma térmica, entre o aparecimento de nós sucessivos nas hastes da planta. Considerando as informações supracitadas, objetivou-se estimar o plastocrono em Physalis peruviana cultivado em diferentes ambientes e datas de transplantio. Os experimentos foram realizados no ano agrícola de 2013/2014, no Núcleo de Pesquisa em Hortaliças da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Cultivou-se P. peruviana, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas constituídas por oito plantas cada. Observou-se o ciclo de desenvolvimento nas datas de transplantio: 27/10/2013, 15/12/2013 e 11/02/2014 e em dois ambientes: externo (campo) e protegido (casa-de-vegetação). O transplantio das mudas foi realizado quando estas apresentavam de 4-5 folhas definidas expandidas, aos 47; 45; e 44 dias após a semeadura, correspondendo às três datas, respectivamente. O plastocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão linear entre o número de nós visíveis nas duas hastes principais e a soma térmica acumulada (STa, °C dia). As equações de regressão foram realizadas considerando-se os períodos: vegetativo – do transplantio até o início do florescimento; reprodutivo – início do florescimento até o início da maturação dos frutos. Por meio dos resultados, constatou-se que em ambiente externo e protegido durante o desenvolvimento vegetativo de P. peruviana pode ser utilizado valor de platocrono de 60,0 ºC dia nó-1 e durante o reprodutivo de 16,5 ºC dia nó-1.

Publicado
10-06-2017