Danos por ventos fortes em plantas de diferentes cultivares de bananeira (Musa spp.)

  • Ramon Felipe Scherer Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – Estação Experimental de Itajaí, Rodovia Antônio Heil, 6800, Itajaí, SC, CEP 88318-112.
  • Ingomar Seidel Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – Estação Experimental de Itajaí, Rodovia Antônio Heil, 6800, Itajaí, SC, CEP 88318-112.
  • André Boldrin Beltrame Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – Estação Experimental de Itajaí, Rodovia Antônio Heil, 6800, Itajaí, SC, CEP 88318-112.
  • Luana Aparecida Castilho Maro Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – Estação Experimental de Itajaí, Rodovia Antônio Heil, 6800, Itajaí, SC, CEP 88318-112.

Resumo

A banana é um dos principais alimentos de importância econômica e social no mundo. O comércio global da fruta está baseado em cultivares do subgrupo Cavendish, porém a bananicultura mundial conta com centenas de outros genótipos utilizados na agricultura. Em geral, estes são da espécie Musa acuminata (genoma A), ou híbridos entre M. acuminata e M. balbisiana (genoma B) e apresentam uma ampla diversidade fenotípica. Destacamos neste trabalho características que influenciam na susceptibilidade à quebra ou à queda da planta em consequência de fortes ventos. Assim, o presente estudo avaliou estas susceptibilidades em bananais em produção dos cultivares Grande Naine (AAA), Prata Catarina (AAB), BRS Tropical (AAB), Branca Alta (AAB) e Figo Cinza (ABB), com 498, 287, 120, 60 e 32 plantas, respectivamente. Após estes pomares serem atingidos por um vendaval de aproximadamente 15 minutos de duração, com rajadas máximas de 122 Km/h, eles foram avaliados quanto aos danos (queda ou quebra da planta). Os dados de todos cultivares foram comparados inicialmente em um teste de qui-quadrado em tabela de contingência (5x2) e, posteriormente, todos os cultivares foram comparados entre si em testes de qui-quadrado em tabelas de contingência (2x2). Os resultados obtidos mostraram o cultivar Prata Catarina altamente resistente, seguido pelo cultivar Branca Alta, medianamente resistente, com 1,74% e 18,33% de plantas danificadas, respectivamente. Os cultivares BRS Tropical e Figo Cinza, que não apresentaram diferenças significativas entre si, se mostraram medianamente susceptíveis, com 40,62% e 48,33% de plantas danificadas, respectivamente.  E, por fim, o cultivar Grande Naine se apresentou altamente susceptível, com 80,12% de plantas danificadas.

Palavras-chave: banana, vendaval, resistência à quebra e à queda.

AA banana é um dos principais alimentos de importância econômica e social no mundo. O comércio global da fruta está baseado em cultivares do subgrupo Cavendish, porém a bananicultura mundial conta com centenas de outros genótipos utilizados na agricultura. Em geral, estes são da espécie Musa acuminata (genoma A), ou híbridos entre M. acuminata e M. balbisiana (genoma B) e apresentam uma ampla diversidade fenotípica. Destacamos neste trabalho características que influenciam na susceptibilidade à quebra ou à queda da planta em consequência de fortes ventos. Assim, o presente estudo avaliou estas susceptibilidades em bananais em produção dos cultivares Grande Naine (AAA), Prata Catarina (AAB), BRS Tropical (AAB), Branca Alta (AAB) e Figo Cinza (ABB), com 498, 287, 120, 60 e 32 plantas, respectivamente. Após estes pomares serem atingidos por um vendaval de aproximadamente 15 minutos de duração, com rajadas máximas de 122 Km/h, eles foram avaliados quanto aos danos (queda ou quebra da planta). Os dados de todos cultivares foram comparados inicialmente em um teste de qui-quadrado em tabela de contingência (5x2) e, posteriormente, todos os cultivares foram comparados entre si em testes de qui-quadrado em tabelas de contingência (2x2). Os resultados obtidos mostraram o cultivar Prata Catarina altamente resistente, seguido pelo cultivar Branca Alta, medianamente resistente, com 1,74% e 18,33% de plantas danificadas, respectivamente. Os cultivares BRS Tropical e Figo Cinza, que não apresentaram diferenças significativas entre si, se mostraram medianamente susceptíveis, com 40,62% e 48,33% de plantas danificadas, respectivamente.  E, por fim, o cultivar Grande Naine se apresentou altamente susceptível, com 80,12% de plantas danificadas.

Palavras-chave: banana, vendaval, resistência à quebra e à queda.

Apoio: Finep / Fapesc / CNPq banana é um dos principais alimentos de importância econômica e social no mundo. O comércio global da fruta está baseado em cultivares do subgrupo Cavendish, porém a bananicultura mundial conta com centenas de outros genótipos utilizados na agricultura. Em geral, estes são da espécie Musa acuminata (genoma A), ou híbridos entre M. acuminata e M. balbisiana (genoma B) e apresentam uma ampla diversidade fenotípica. Destacamos neste trabalho características que influenciam na susceptibilidade à quebra ou à queda da planta em consequência de fortes ventos. Assim, o presente estudo avaliou estas susceptibilidades em bananais em produção dos cultivares Grande Naine (AAA), Prata Catarina (AAB), BRS Tropical (AAB), Branca Alta (AAB) e Figo Cinza (ABB), com 498, 287, 120, 60 e 32 plantas, respectivamente. Após estes pomares serem atingidos por um vendaval de aproximadamente 15 minutos de duração, com rajadas máximas de 122 Km/h, eles foram avaliados quanto aos danos (queda ou quebra da planta). Os dados de todos cultivares foram comparados inicialmente em um teste de qui-quadrado em tabela de contingência (5x2) e, posteriormente, todos os cultivares foram comparados entre si em testes de qui-quadrado em tabelas de contingência (2x2). Os resultados obtidos mostraram o cultivar Prata Catarina altamente resistente, seguido pelo cultivar Branca Alta, medianamente resistente, com 1,74% e 18,33% de plantas danificadas, respectivamente. Os cultivares BRS Tropical e Figo Cinza, que não apresentaram diferenças significativas entre si, se mostraram medianamente susceptíveis, com 40,62% e 48,33% de plantas danificadas, respectivamente.  E, por fim, o cultivar Grande Naine se apresentou altamente susceptível, com 80,12% de plantas danificadas.

Palavras-chave: banana, vendaval, resistência à quebra e à queda.

Apoio: Finep / Fapesc / CNPq

Biografia do Autor

Ramon Felipe Scherer, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – Estação Experimental de Itajaí, Rodovia Antônio Heil, 6800, Itajaí, SC, CEP 88318-112.
Ramon Felipe Scherer: Engenheiro Agronomo (UFSC - 2008). Mestre em Ciências - Área de concentração: Recursos Genéticos Vegetais (UFSC - 2011). Doutor em Recursos Genéticos Vegetais (UFSC - 2015). É Pesquisador - Ciências Agrárias- na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), ênfase em melhoramento vegetal/bananicultura.
Publicado
07-06-2017