LUMINOSIDADE E ÁCIDO GIBERÉLICO NA GERMINAÇÃO DE GUABIJUZEIRO

  • Alberto Ricardo Stefeni Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Rayanah stival svidzinski Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Isadora Bischoff Nunes Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Carlos Kosera Neto Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Wélida Maiara Tomazzoni Keller Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Américo Wagner Júnior Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Resumo

Fruteira nativa do Brasil, o guabijuzeiro propaga-se por sementes. No entanto, há pouca informação sobre o comportamento germinativo, relacionado ao ambiente de germinação. O objetivo do trabalho foi avaliar a luminosidade e as concentrações de GA3 sobre a germinação de sementes de guabijuzeiro. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia, da UTFPR – Câmpus DV. As sementes foram extraídas de frutos maturos por meio de pectinase 1% por 24 horas e posteriormente mantidas em sombra por 24 horas. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 4 (luminosidade x doses de giberelina) com quatro repetições de 50 sementes. O fator luminosidade teve níveis de fotoperíodo natural e escuro. As concentrações de giberelina foram 0, 100 mgL-1 e 300 mgL-1 imersas por uma hora, juntamente com testemunha (sem imersão). As sementes foram dispostas sobre papel Germtest® umedecido, dentro de gerbox® com tampa, em câmara com temperatura de 25°C. Aos 50 dias da implantação as variáveis analisadas foram germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e tempo médio de germinação (TMG). Os dados para IVG e TMG foram submetidos ao teste de Lilliefors e Bartlett e submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os dados da germinação foram analisados pela avaliação não paramétrica de Kruskall-Wallis. A germinação apresentou média de 95,75%, não tendo influência significativa de nenhum dos fatores. O fator luminosidade teve influência significativa sobre o IVE e TMG, com superioridade obtida em ambiente no escuro, bem como, se obteve mesmo efeito para GA3 com TMG, obtendo-se menor tempo sem uso de GA3. A luminosidade e GA3 não influenciaram no processo germinativo do guabijuzeiro, porém, melhoraram o vigor com ambiente escuro, embebendo-se a semente somente em água.

Palavras chaves: Myrcianthes pungens. Guabiju. Fruteiras Nativas. Propagação.

Publicado
06-06-2017