Desempenho de macieiras ‘Fuji Mishima’ em diferentes porta-enxertos, na região de São Joaquim/SC

Katia Casagrande; Mateus S. Pasa; Alberto F. Brighenti; Carina P. da Silva; Paula Z. Cardoso; Zilmar S. Souza; Leonardo Araújo; Felipe A.M.F. Pinto

Katia Casagrande
Mateus S. Pasa EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA
Alberto F. Brighenti EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA
Carina P. da Silva EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA
Paula Z. Cardoso
Zilmar S. Souza EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA
Leonardo Araújo EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA
Felipe A.M.F. Pinto EPAGRI- EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA

Resumo

Em função das características dos solos da região de São Joaquim (pedregosos, rasos e com afloramento de rochas), o porta-enxerto ‘Marubakaido’, ainda é o mais utilizado devido a sua boa adaptação. No entanto, outros porta-enxertos apresentam potencial, principalmente para cultivos mais adensados, como os americanos da série CG e os japoneses da série JM. O objetivo desse estudo foi de avaliar o desempenho de macieiras ‘Fuji Mishima’ em diferentes porta-enxertos, na região de São Joaquim/SC. O experimento foi realizado na Estação Experimental de São Joaquim (28º17’39”S, 49º55’56”W, altitude: 1.415m) na safra 2014/15. O pomar de ‘Fuji Mishima’ foi implantado em 2010, no espaçamento de 1,5 x 4,5m e as plantas foram conduzidas em líder central. Os tratamentos consistiram em diferentes porta-enxertos: Marubakaido/M9, CG.008, CG.874, CG.210, CG.56, CG.969, CG.24, JM.2 e JM.7. O delineamento experimental utilizado foi de casualização por blocos, com quatro repetições de cinco plantas cada. Foram avaliadas as variáveis produção por planta (kg), produtividade estimada por hectare (Ton) e a área da seção transversal do tronco (cm²). Macieiras ‘Fuji Mishima’ são mais produtivas quando enxertadas em ‘CG.008’, ‘JM.7’, ‘CG.210’, ‘Marubakaido/M.9’ e ‘CG.874’. O maior efeito na redução do vigor foi observado nos porta-enxertos ‘CG. 969’ e ‘CG. 24’, contudo tal efeito foi acompanhado de uma redução significativa na produtividade das plantas.