Desempenho vegetativo de variedades de oliveiras cultivadas na região do Planalto Norte Catarinense
Resumo
A oliveira é cultivada há décadas no país, porém, a produção é insignificante quando comparada a demanda interna em importar azeite de oliva e azeitonas de mesa. Por se tratar de uma cultura com poucas informações técnicas a respeito de seu cultivo em outras regiões do país, faz-se necessário a geração de trabalhos de pesquisa voltados a esta demanda. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o desempenho vegetativo de oliveiras cultivadas na região do Planalto Norte Catarinense. O presente experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, no município de Canoinhas - Santa Catarina, em um olival implantado em abril de 2022. Avaliou-se a área de seção de tronco (cm²), volume de copa (m³) e altura (cm). As avaliações ocorreram em dezembro de 2023, com as variedades Koroneike, Arbosana, Arbequina, Oliana e Leccina. A variedade Koroneike apresentou maior altura de planta, com 134,8 cm, seguida de Arbosana, Leccina, Arbequina e Oliana, que apresentaram 111,56 cm, 108 cm, 105,6 cm e 82,06 cm respectivamente. Quanto a área de seção de tronco, a Koroneike apresentou 4 cm², seguida de Arbosana com 2,02 cm², as variedades Leccina, Arbequina e Oliana apresentaram 1,58 cm², 1,28 cm² e 0,82 cm² respectivamente. Em relação ao volume de copa, a variedades Koroneike e Arbosana apresentaram os melhores resultados, com 1,09 m³ e 0,68 m³ respectivamente, seguidas de Leccina, Arbequina e Oliana, com 0,44 m³, 0,42m³ e 0,16m³ de modo respectivo. Conclui-se que a variedade Koroneike apresentou os melhores resultados, seguida da variedade Arbosana. A variedade Oliana apresentou os piores resultados. Ressalta-se a importância da continuidade das avaliações, para verificar o comportamento destas variedades ao longo do tempo na região de estudo.