Desempenho vegetativo da oliveira ‘Koroneiki’ cultivada em diferentes densidades de plantio na região do Planalto Norte Catarinense

  • Henry Matheus Altmann IFSC
  • Kelly Eduarda Demetrio
  • Otávio Frederico Tschoecke Steidel
  • Rodrigo Palinguer
  • Eduardo Virmond Souza Farias
  • Douglas André Würz

Resumo

A oliveira é cultivada há décadas no Brasil, no entanto, a produção é insignificante quando comparada a demanda interna em importar azeite de oliva e azeitonas de mesa. Por se tratar de uma cultura disseminada em poucos locais do país, há uma grande demanda de geração de informações técnicas adequadas para seu cultivo em outras regiões do Brasil. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o desempenho vegetativo da oliveira ‘Koroneiki’, sob duas diferentes densidades de plantio na região do Planalto Norte Catarinense. O presente experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, no município de Canoinhas - Santa Catarina, em um pomar implantado em abril de 2022. Analisou-se ao longo de 2023/2024, a variedade ‘Koroneiki’ nos espaçamentos de 1,5 m x 4 m e 2 x 4 m, formando deste modo, densidades de plantio de 1.666 plantas por hectare e 1.250 plantas por hectare, respectivamente. Avaliou-se altura das plantas (cm), diâmetro de tronco (mm), área de seção de tronco (cm²) e volume de copa (m³). A densidade de plantio de 1.250 plantas/hectare resultou em maior altura de planta, maior diâmetro de tronco, maior área de seção do tronco e maior valor de copa, com valores de 144,2 cm, 24,7 mm, 4,95 cm2 e 1,48m3, respectivamente, enquanto a densidade de 1666 plantas/hectare resultou em valores de altura de planta de 134,8 cm, diâmetro de tronco de 21,9, área da seção de tronco de 4,0 cm2, e volume de copa de 1,09 m3. Conclui-se que a densidade de plantio da oliveira ‘Koroneike’ influencia significativamente o desenvolvimento inicial das plantas, e desenvolvimento do olival, com maior desenvolvimento vegetativo e vigor para a densidade de 1.250 plantas/hectare. Ressalta-se a importância da continuidade das avaliações, para verificar se este comportamento se manterá, e se este influenciara a emissão de flores, e consequentemente produção do olival.

 

Publicado
16-05-2024