Avaliação da massa fresca e do teor de sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos
Resumo
Frutos com qualidade são exigência do mercado, tendo como atributos principais a massa fresca e o sabor. Na UTFPR – Campus Dois Vizinhos existe banco de acessos de pitangueira, muitos dos quais foram provenientes do programa de Melhoramento Genético da Embrapa Clima Temperado. Estes acessos constituem-se em possíveis materiais que poderão ser lançados como cultivares comerciais. Para isso é necessário avaliar a característica presente em cada um e a variabilidade existente entre os acessos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das pitangas quanto a massa fresca do fruto e da polpa e, o teor de sólidos solúveis de 44 acessos de pitangueira. O estudo foi conduzido na UTFPR – Campus Dois Vizinhos. Após a colheita, os frutos foram separados em grupos de 80 e 60 por acesso, onde avaliaram-se, sua massa fresca (g) e de sua polpa (g). Em seguida, procedeu-se com avaliação individual por fruto, do teor de sólidos solúveis (SS) (°Brix). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 4 repetições de 20 e 6 repetições de 20 frutos por unidade experimental. Os dados foram submetidos ao teste de Normalidade de Liliefors, não necessitando-se sua transformação. Em seguida, procedeu-se com análise de variância e ao teste de agrupamento de Scott & Knott (a = 0,05). Os acessos influenciaram significativamente sobre todas variáveis analisadas. A massa fresca do fruto e da polpa permitiram formar 4 grupos, com destaque em ambos dos acessos denominados 15, 18, 19 e 14. Para sólidos solúveis houve a formação de 3 grupos, com destaque para o acesso 20. Com isso, observou-se que existe variabilidade quanto as características analisadas e que acesso de maior massa não apresentaram mesmo comportamento para o teor de sólidos solúveis de suas pitangas.
Palavras-chave: Eugenia uniflora, análise de agrupamento, pitangueira.
SISGEN A138CAB
Apoio: UTFPR/DV, CAPES , CNPq e Embrapa.