Análise de correlação entre a massa dos frutos x sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos

  • Nathalia do Nascimento Ehrensperger Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Jackson Gabriel dos Santos
  • Viviane da Rosa
  • Igor Alfonzo Garay
  • Américo Wagner Junior
  • Rodrigo Cezar Franzon

Resumo

Os frutos podem apresentar distintos tamanhos em um ciclo de produção, nos quais são influenciados pelo genótipo e pelo ambiente, considerando-se neste último as condições edafoclimáticas e de manejo. Todavia, alguns autores consideram que exista associação do tamanho do fruto com sua qualidade sensorial, o que nem sempre é verdadeiro, pois têm-se inúmeros aspectos envolvidos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi correlacionar a massa fresca do fruto e da polpa com o teor de sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos. O experimento foi conduzido a partir da colheita dos frutos maturos obtidos do pomar de fruteiras nativas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - campus Dois Vizinhos. Os acessos avaliados foram oriundos do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Clima Temperado. Após a colheita, os frutos foram separados em grupos de 80 e 60 por acesso, onde avaliaram-se, sua massa fresca (g) e de sua polpa (g). Em seguida, procedeu-se com avaliação individual por fruto, do teor de sólidos solúveis (SS) (°Brix). Realizou-se análise de correlação de Pearson entre os dados obtidos quanto a massa fresca do fruto e da polpa e, do teor de sólidos solúveis. Não houve correlação significativa entre a massa fresca do fruto x SS e da massa da fresca da polpa x SS. Todavia, houve correlação significativa entre a massa fresca do fruto x massa fresca da polpa. Isso permite concluir que a massa do fruto e de sua polpa não influenciam sobre a característica do teor de sólidos solúveis em pitangas.

 

Palavras-chave: Eugenia uniflora, análise de Pearson, pitangueira.

SISGEN A138CAB

 

Apoio: UTFPR/DV, CAPES , CNPq e Embrapa.

Publicado
27-06-2022