Identificação e quantificação das plantas espontâneas presentes no pós transplantio da cultura da physalis (Physalis peruviana L.)

  • Juliana Martins Vaz Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Lucas Prado de Oliveira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Ágatha Guilhermina Aschembrener Trindade Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Cláudia Simone Madruga Lima

Resumo

A cultura da Physalis peruviana L. está presente dentro das chamadas pequenas frutas, as quais são conhecidas por seu alto valor agregado. O cultivo desta planta é considerado uma opção para agricultura familiar principalmente para os sistemas de cultivo orgânico, pois possui tratos culturais relativamente simples. Dentre os problemas encontrados no cultivo orgânico, está o controle de plantas espontâneas. O objetivo deste trabalho foi realizar a identificação e quantificação das plantas espontâneas no pós transplantio da cultura da physalis sobre influência de diferentes coberturas de solo (palhada de gramínea, palhada de eucalipto, cobertura de agrotêxtil (TNT) e testemunha). O experimento foi conduzido no pomar didático da Universidade Federal da Fronteira Sul campus Laranjeiras do Sul. As physalis foram semeadas em bandejas de polietileno até atingirem 15 cm de altura. Posteriormente foram transplantadas para canteiros previamente preparados. A amostragem foi realizada em duas áreas úteis das parcelas utilizando uma transecta de 0,25 m². Após coleta, foi realizada a quantificação e identificação do material. Os dados foram submetidos análise estatística. Para todos os tratamentos de palhada analisados, a espécie de maior ocorrência foi a Brachiaria plantaginea. Entre os tratamentos utilizados, o que apresentou menor número de plantas espontâneas foi o TNT. Das espécies encontradas neste tratamento, 63,5% foram de Brachiaria plantaginea e 13,3% de Stellaria media. As plantas de Richardia brasiliensis, Gnaphalium coarctatu, e Solanum sisymbriifolium apresentaram uma porcentagem de  6,6%, e Solanum americanum apresentou 3,4% do total. Concluiu se com esses dados, que após trinta dias do transplantio das mudas de Physalis peruviana para condições de campo, o tratamento que apresentou menor ocorrência de plantas espontâneas em relação a testemunha foi o tratamento de cobertura de agrotêxtil (TNT).

Publicado
21-05-2019