Produtividade da cultivar ‘Maxi Gala’ enxertada sobre distintos porta-enxertos em duas safras na região de Vacaria/RS
Resumo
O cultivo de macieira no Brasil, está ligada na combinação dos porta-enxertos Marubakaido com interenxerto de M.9 (Maruba/M.9) e Marubakaido (Maruba), como no município de Vacaria/RS. Os porta-enxertos da série americana Geneva®, desenvolvidos pela Universidade de Cornell-EUA, vêm sendo testados e aprovados em diversas regiões produtoras de maça do mundo, pois são resistentes a algumas doenças e pragas de solo, além de serem os mais completos em termos de características agronômicas requeridas para uso no Brasil. Com o exposto, o presente trabalho objetiva apresentar a produtividade de duas safras da cultivar ‘Maxi Gala’ enxertada sobre distintos porta-enxertos em Vacaria/RS. O experimento foi conduzido nas safras 2017/18 e 2018/19 em área de replantio no ano de 2014, na Fazenda ‘Guabiju’, pertencente a empresa Rasip Agropastoril S/A. Utilizou-se a cultivar ‘Maxi Gala’ enxertada sobre M.9, G.213, G.757, G.202 e G.814. O espaçamento utilizado foi de 0,7 x 4,0 m, com densidade de 3.571 plantas por hectare, conduzidas e manejadas no sistema Tall Spindle. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição composta por cinco plantas. A produtividade (t ha-1) foi calculada pela multiplicação da massa média de frutos por planta e o número de plantas por hectare em função do espaçamento utilizado no experimento. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste Tukey a 5% de significância. Na safra 2017/18 houve diferença estatística, tendo os porta-enxertos G.814 (70,2 t ha-1) e G.202 (57,8 t ha-1) diferindo do M.9 (42,4 t ha-1), e G.202, G.757 (55,5 t ha-1) e G.213 (53,3 t ha-1) também diferindo do M.9. Na safra 2018/19 não houve diferença estatística, tendo os porta-enxertos da série Geneva®, G.814 (52,4 t ha-1), G.202 (48,3 t ha-1), G.757 (44,7 t ha-1), G.213 (37,2 t ha-1) com maior produtividade em relação ao porta-enxerto M.9 (37,2 t ha-1).
