Sobrevivência da videira ‘BRS Magna’ enxertada sobre diferentes porta-enxertos.

  • KELVIN CRISTHIAN CAMPOS TAKESHITA UTFPR

Resumo

Porta-enxertos além de dar suporte, fornecer água, nutrientes e adaptação às
condições do solo e clima influenciam também no desenvolvimento, produção,
resistência à moléstia e qualidade do fruto da cultivar copa. Com isso, é de suma
importância identificar porta-enxertos adaptados a condição edafoclimática do local
de plantio e que apresentam boa viabilidade na produção de mudas. Sendo assim, o
objetivo do estudo foi avaliar a sobrevivência da videira ‘BRS Magna’ enxertada
sobre diferentes porta-enxertos. A enxertia de mesa foi realizada na Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Pato Branco. ‘BRS Magna’ foi enxertada
sobre os portas-enxertos ‘Paulsen 1103’, ‘IAC 572 Jales’, ‘IAC 766 Campinas’, ‘IAC
313 Tropical’, ‘Gravesac’, ‘R99’, ‘Freedom’, ‘Salt Creek’, ‘Harmony’, ‘3309 Couderc’,
‘Solferino’, ‘R110’, ‘420 A’, ‘101-14 MGT’, ‘SO4’ e ‘Kobber 5BB’. O tipo de enxertia
utilizado foi o de mesa, em fenda cheia. O local da enxertia foi protegido com fita e
Buddy Tape® e recoberto com cera Rebwachs WF®. Os enxertos foram mantidos
em forçagem por 21 dias à 19°C no escuro em câmara Fitotron. Após esse período
foram plantados em citropotes com substrato comercial e mantidos em estufa. Após
120 dias do plantio foram avaliados a porcentagem de sobrevivência dos enxertos.
O porta-enxerto ‘VR043-43’ apresentou 100% de mortalidade dos enxertos
‘SaltCreek’, ‘Freedom’, ‘R99’, ‘IAC’ ‘766’, ‘Campinas’, ‘3309 Couderc’, ‘SO4’, ‘420a,
‘Kobber 5BB’, ‘Gravesac’, ‘Harmony’, ‘IAC 572 Jales, ‘101-14MGT’ apresentaram
melhor sobrevivência de enxerto entre os porta-enxertos avaliados. Portanto o portaenxerto
‘VR043-43’ não é indicado para enxertia de mesa.

Publicado
14-05-2019