Aspectos fenológicos de diferentes cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas na região Oeste Catarinense

Resumo

A amoreira-preta tem se tornado uma cultura atrativa aos olhos dos produtores, devido à necessidade de poucos tratos culturais e a crescente demanda do fruto pelos consumidores e seus mais variados fins. Devido aos poucos trabalhos encontrados sobre o comportamento fenológico da cultura na região Oeste de Santa Catarina, o presente trabalho teve como objetivo de definir os estágios fenológicos de início e final de floração e de frutificação de quatro cultivares de amoreira-preta. O experimento foi conduzido no pomar do Campus Chapecó, UFFS, sendo utilizado para o mesmo as cultivares BRS-Tupy, Cherokee, BRS-Xavante e Guarani. Considerou-se início de floração ao atingir cerca de 5% de flores abertas e término de floração quando as plantas atingiram 90% das flores abertas, anotou-se início e fim de cada planta e as anotações foram mensuradas por aproximação. Foram também observados o início e final de colheita quando atingido 5 e 90% respectivamente de frutos colhidos. O início de floração deu-se com a cultivar BRS-Tupy, no dia 15/out e as demais também decorrem no final do mês de outubro. Já o final da floração também teve início com a BRS-Tupy, no dia 02 de janeiro, e para as demais cultivares ocorreram na se guinda quinzena do mês de janeiro. Já na avaliação da colheita percebeu-se que a BRS-Tupy teve início da colheita no final do mês de novembro, enquanto as demais cultivares tardaram para a primeira quinzena do mês de dezembro. Já o final da colheita para as cultivares Cherokee e BRS-Xavante ficaram para primeira quinzena de fevereiro e para a BRS-Tupy estendeu-se para segunda quinzena do mês, e a Guarany até início de março. Pode-se concluir que a cultivar BRS-Tupy apresenta um período maior de florada, no entanto, não se repetindo este mesmo comportamento para período de colheita.