Interferência da poda com diferentes números de hastes na produtividade de amora-preta no oeste catarinense

  • Denikeli Bucoski Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Alice Silva Santana Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Tais de Alves de Oliveira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Lucas Roberto Culau Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Luan Castegnera Universidade Federal da Fronteira Sul

Resumo

Nos últimos anos a procura por amora-preta (Rubus spp.) vem aumentando significativamente pelos agricultores, este fato se dá pela demanda reduzida de cuidados com os tratos culturais, devido a sua rusticidade e também por ter um alto valor agregado por suas propriedades nutracêuticas, que também vem ganhando visibilidade dos consumidores. O objetivo com o presente trabalho foi avaliar o potencial produtivo da amoreira-preta em diferentes tipos de poda. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul – campus Chapecó; e laboratório de fruticultura e pós-colheita. O pomar foi implantado em 2014 com as cultivares Cherokee, BRS-Chavante, BRS-Tupy e Guarani. Os dados analisados são do ciclo produtivo do ano de 2018/19. O sistema de condução é do tipo espaldeira em T com espaçamento entre linhas de 3 m e entre plantas de 1,5 metros. Os tratamentos analisados foram poda drástica (zero haste), com dois, três e quatro hastes. O delineamento experimental foi em blocos casualizados sendo cada planta uma repetição. As variáveis analisadas foram peso (g), número de frutos por planta e produtividade (t.ha-¹). Os dados encontrados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas no teste de Scott-knott a 5%. No que se refere a peso os tratamentos não apresentaram diferença estatística entre si, para número de frutos, plantas que receberam as podas com dois e três ramos se mostraram melhores em relação ao de quatro ramos e poda drástica, sendo que a poda com quatro ramos apresentou resultados inferiores. Para produtividade, os tratamentos com quatro e três ramos se sobrepuseram aos tratamentos com dois ramos, sendo que o tratamento poda drástica expressou piores resultados em relação aos demais. Conclui-se que o modo de condução das podas influencia nas variações de produtividade das cultivares de amoreira-preta em Chapecó- SC.

Publicado
13-05-2019