Características biometrias de frutos de guabiroba-do- mato

  • Renato Trevisan UFSM
  • Hazael Soranzo de Almeida
  • Gabriel Helmut Lasch Bugs

Resumo

E

Em dezembro de 2018, frutos maduros de Campomanesia xanthocarpa (Myrtaceae), foram colhidos em três momentos durante a produção, inicio, meio e final. As colheitas foram realizadas, aproximadamente num intervalo de 12 dias e em uma única planta, com idade aproximada de 25 anos, no campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento das características biométricas durante as colheitas realizadas. Os frutos colhidos em cada colheita, foram classificados através do seu diâmetro como grupo dos frutos grandes (>18mm) e grupo dos frutos pequenos (<18mm). As avaliações realizadas se detiveram no tamanho transversal e longitudinal dos frutos (mm), no seu peso (g) e na polpa (g), bem como no número de sementes. As avaliações foram realizadas por meio de métodos de análise biométrica com balança digital e paquímetro, no laboratório de química do Colégio Politécnico da UFSM. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com cinco repetições de vinte sementes como unidade de observação. Verificou-se que os frutos maiores (>18 mm), de acordo com as variáveis avaliadas, independente do período de colheita (início, meio e fim da produção) não diferiram significativamente. Entretanto, os frutos menores (< 18 mm) para as variáveis tamanho longitudinal e transversal, peso dos frutos e da polpa, o período de colheita determinado como final, diferiu dos demais períodos (início e meio) com exceção da variável, número de sementes que não diferiu entre os períodos. Os resultados sugerem que frutos pequenos (<18mm) de guabiroba não devem ser colhidos no início e meio da produção, o que possibilitara aos frutos, um melhor desempenho biométrico, supostamente melhorando a sua qualidade no que se refere ao tamanho e peso de polpa.

Publicado
06-05-2019