Qualidade de ameixas Laetitia submetidas ao tratamento com vapor de etanol e estresse inicial com baixo O2 e alto CO2

  • GREZ ROBERTA OLIVEIRA SANTANA UDESC
  • CRISTIANO ANDRÉ STEFFENS
  • MARCUS HENDGES
  • BRUNO ESPINDOLA
  • ANGÉLICA HEINZEN
  • FELIPE PIKART

Resumo

O escurecimento interno (IB) e amaciamento das frutas são os principais problemas encontrados nas ameixas armazenadas. Com a ação do etileno esses problemas são intensificados. Estudos indicam que o tratamento com vapor de etanol inibe a produção de etileno e prolonga a vida pós-colheita de algumas frutas e vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos com vapor de etanol e estresse inicial com baixa concentração de O2 (ILOS) e alto CO2 (IHCO2S) no amadurecimento e conservação da qualidade de ameixas Laetitia, especialmente em relação à IB. Os tratamentos avaliados foram controle, vapor de etanol (0,5 e 1,5%), ILOS (1,5 kPa) e IHCO2S (15 kPa). Taxas de produção de etileno e respiração, firmeza da polpa, acidez titulável, sólidos solúveis, cor da casca, incidência e intensidade de IB foram avaliadas após 20 (20CS + 4SL) e 30 (30CS + 4SL) dias de armazenamento refrigerado [0,5 ± 0,1 ºC e umidade relativa (UR) de 96 ± 2%] mais quatro dias de vida à temperatura ambiente (23 ± 5 ºC e UR de 60 ± 5%). Tratamentos com vapor de etanol (0,5 e 1,5%) e ILOS (1,5 kPa) atrasaram o amadurecimento das ameixas Laetiti. Esses tratamentos preveniram a IB em até 20CS + 4SL e reduziram a incidência e a gravidade desse distúrbio em até 30CS + 4SL. O IHCO2S (15 kPa) acelera o amadurecimento e aumenta a incidência e severidade do IB. O vapor de etanol (0,5 e 1,5%) e a baixa tensão inicial de O2 (1,5 kPa) retardam o amadurecimento e evitam o escurecimento interno das ameixas Laetitia refrigeradas.

Publicado
06-05-2019