Desempenho de macieiras Imperial Gala em diferentes porta-enxertos no ciclo 2018-2019

Resumo

A maçã (Malus domestica Borkh.), é a segunda fruta de clima temperado mais produzida no Brasil. Para aumentar eficiência e a rentabilidade da produção de maçãs brasileiras, sugere-se a adoção de práticas como plantios adensados, que aumentam a precocidade, a produtividade e a qualidade de frutos, com o benefício de menor custo com mão de obra. Para tal, faz-se necessário a utilização de técnicas, como a correta escolha do porta-enxerto, para controle do tamanho das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes porta enxertos no desempenho da cultivar de macieira Imperial Gala. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental da Epagri, localizada em São Joaquim, no ciclo de 2018-2019. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizou-se os porta-enxertos CG.969, CG.814, CG.210, CG.56, CG.008, CG.24, JM.2, JM.7, além da combinação de Marubakaido com filtro M.9, como testemunha. Avaliaram-se variáveis como: produção por planta (kg), massa do fruto (g), produtividade (Ton/ha), firmeza de polpa (N), sólidos solúveis (°Brix), acidez total (meq/100ml). Após a colheita todos os frutos das plantas avaliadas foram classificados em quatro classes de calibre: grande (> 161 g), médio (131 a 160 g), pequeno (101 a 130 g) e indústria (< 101 g). Plantas enxertadas sobre CG.210 apresentaram produção por planta, produtividade por hectare e número de frutos por planta superior ao CG.24 e CG.969, mas não diferem dos demais porta-enxertos. Devido as altas produtividades, CG.210 também produziu os frutos de menor massa. O porta-enxerto CG.56 também produziu o maior percentual de frutos classificados como “grande”, assim como o menor percentual de frutos na categoria “pequeno” e “indústria”. Do ponto de vista qualitativo, destacaram-se os porta-enxertos CG.969, CG.814 e JM.2 com elevada firmeza de polpa, elevado teor de sólidos solúveis e acidez mediana.