Avaliação da suscetibilidade de antracnose em frutos de diferentes variedades de morango cultivado no Planalto Norte Catarinense

Resumo

O cultivo do morango no Planalto Norte Catarinense tem sido uma alternativa viável para a diversificação da pequena propriedade rural. No entanto há pouca disponibilidade de cultivares oferecidas aos produtores, sendo necessário a introdução de novas cultivares, no entanto, faz-se necessário ao introduzir uma nova cultivar, avaliar a sua suscetibilidade a doenças fúngicas. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar a suscetibilidade de quatro variedades de morango em relação a antracnose dos frutos. O experimento foi realizado na área experimental do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus de Canoinhas/SC, no período de maio de 2018 a dezembro de 2018. Avaliou-se, no momento da colheita a incidência da antracnose nos frutos do morangueiro, das variedades Pircinque, Jonica, San Andreas e Albion. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 3 blocos e 15 plantas por bloco. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. Observou-se para as quatro cultivares avaliados, valores variando 3,1 a 5,4% de incidência de antracnose nos frutos do morango, ou seja, todas apresentam suscetibilidade a antracnose do morangueiro, no entanto, ressalta-se que as variedades avaliadas não diferiram estatisticamente entre si, não havendo uma variedade que seja mais suscetível que a outra.