Avaliação do cultivo solteiro e consorciado de plantas de cobertura sobre o manejo de roçada em pomar de citros

  • JORGE GUSTAVO PINHEIRO BARBOSA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
  • Márcio Junior Ribeiro Stankowski UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
  • Marcelo Schmitt UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
  • Tatiane Chassot UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
  • Evandro Pedro Schneider UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
  • Débora Leitzke Betemps UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

Resumo

Plantas de cobertura promovem a descompactação do solo e fixam nitrogênio, porém o manejo deve ser adequado. Objetivou-se avaliar o comportamento de plantas de cobertura, com e sem roçada, na proteção do solo em um pomar da Região Missioneira, Cerro Largo, RS. Utilizaram-se as culturas: aveia preta (AV), ervilhaca comum (EV), consórcio entre aveia e ervilhaca (CAE) e tratamento controle pousio (P). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com 4 parcelas subdivididas e 5 repetições, a unidade experimental foi de 1050 m2. Avaliou-se a biomassa seca da parte aérea (MS), a influência na temperatura do solo (TS), umidade gravimétrica (UG), resistência mecânica à penetração (RP), bem como, o efeito da roçada nas variáveis analisadas. A MS foi avaliada aos 30, 90 e 120 dias após a semeadura (DAS), sendo que aos 120 DAS às parcelas encontravam-se subdivididas em tratamentos com roçada e sem roçada. A TS foi mensurada com termômetro digital de solo (Doctor Plant®). A UG foi avaliada aos 90 e 120 DAS nas camadas de 0–10, 10–20 e 20–30 cm e a RP foi avaliada aos 90 e 120 DAS. Aos 30 DAS todos os tratamentos apresentaram MS significativamente semelhantes, variando de 320 Kg ha-1 P a 472 kg ha-1 CAE. Aos 90 e 120 DAS, todos os tratamentos foram superiores ao P, sendo que aos 90 DAS o tratamento com AV apresentou a maior MS, com 3,5 Mg ha-1, diferindo do CAE, que resultou em 2,7 Mg ha-1. Para todos os tratamentos a MS foi significativamente maior aos 120 DAS, sendo observado também o efeito da roçada, que resultou em um incremento de 15,9% AV, 17,8% EV, 19,7% P e 21,6% CAE de MS ha-1. Para a variável TS, o tratamento P apresentou as maiores temperaturas medias do solo ao longo das avaliações. Para a UG observou-se que os tratamentos AV, EV e CAE apresentaram resultados similares, com teores maiores de umidade nas camadas de 0–10, 10–20 e 20-30 cm, com 27, 28 e 30% respectivamente, comparado com as parcelas em pousio.

 

Palavras-chave: Aveia-preta, Ervilhaca Comum, Cobertura do solo.

Publicado
24-04-2019