Mapeamento Mapeamento do uso da terra e da paisagem dos vinhedos na Serra Catarinense por meio de imagens de satélite

  • Valci Francisco Vieira Francisco Vieira Epagri
  • Kleber Trabaquini Trabaquini Trabaquini
  • Denilson Dortzbach Dortzbach Dortzbach

Resumo

Além das variáveis edafoclimáticas que interferem na qualidade final da uva, a paisagem pode influenciar na estratégia de venda dos vinhos, o que passa a ser de extrema importância para os viticultores. Neste sentido, os vinhedos da Serra Catarinense foram avaliados através de imagens orbitais Sentinel-2 em questões de uso do solo e o relevo por meio do produto SRTM, gerando resultados que podem auxiliar no entendimento da qualidade das uvas e consequentemente dos vinhos. Foram mapeados 1.595 km2 de áreas circundantes aos vinhedos, o que trouxe como resultado, um mapeamento das principais classes de uso do solo. As zonas agroecológicas Vale do Rio do Peixe e Planalto Central e Campo de Lages apresentam como classes predominante a floresta, com respectivamente 36,8% e 44,9%. Já as zonas agroecológicas do Alto Vale do Rio do Peixe e Alto Irani concentra vinhedos numa paisagem onde a pastagem e o campo nativo são predominantes, representando 29,3% e 36,5%, respectivamente Através das imagens SRTM foi verificado que 58% dos vinhedos estão preferencialmente na faixa de altimetria entre 1.200 e 1.400 m, e o restante se distribuem entre 840 a 1.000 m e 1.000 a 1.200 m, respectivamente com 22% e 19%. Estes resultados auxiliam num diagnostico ambiental dos vinhedos e também numa avaliação que pode ser relacionada à qualidade final dos vinhos da Serra Catarinense.

 Palavras-chave: Sentinel-2; vinhos de altitude; fruticultura;

 Apoio: Epagri/Ciram

Publicado
17-04-2019