IMPLEMENTAÇÃO DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR NO SERVIÇO PÚBLICO: O QUE SE SABE ATÉ AGORA ?

Autores

  • Welison Borges Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
  • Natanael Chagas Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
  • Gelvani Locateli Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
  • Jean Wilian Bender Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Claudio Claudino da Silva Filho Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especializando em Preceptoria para Residências no Sistema Único de Saúde pelo Hospital Sírio Libanês. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas e Gestão em Saúde (PPGS/CNPq). Integrante do coletivo de coordenação do VER-SUS Oeste Catarinense. Professor Adjunto dos cursos de graduação em Enfermagem, Medicina e Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó-SC, Brasil.

Resumo

Objetivo: O presente ensaio teórico visa analisar o conhecimento preexistente acerca da implementação da Odontologia Hospitalar (OH) no Sistema Único de Saúde (SUS), assim como abordar a importância da presença do Cirurgião Dentista (CD) nas Unidades de Terapias Intensivas (UTI). Metodologia: Para isso, buscou-se avaliar, a apartir de leitura bibliográfica qualificada, quais são os conhecimentos produzidos acerca da inserção da OH no serviço público. Resultados: Com o surgimento em 2004 da Associação Brasileira de Odontologia Hospitalar (ABRAOH) objetivou acompanhar essa tendência e unir esforços no sentido de promover saúde, educação do paciente e alta resolutividade, agora, em ambiente hospitalar. Com o Projeto de Lei n°2776, em 2008, estabeleceu a obrigatoriedade da presença de CD´s nas UTI´s. De acordo com a Resolução n°7 de 2010, que dispõe de requisitos mínimos para o funcionamento de UTI´s, deve ser garantida a assistência odontológica a beira do leito. Após, veio a obrigatoriedade da presença de CD nas UTI´s, e em 2014, o Conselho Federal de Odontologia, reconheceu a OH como campo de atuação para o cirurgião-dentista. Com essas normativas, surgiram diretrizes para os cursos de habilitação em OH. Antes, a OH era vista apenas com a presença do Cirurgião Bucomaxilofacial, que, no geral, não presta serviços preventivos, e sim, atuando de forma cirúrgica aos chamados. A literatura é homogênea quanto a presença do CD em UTI´s. Resultados mostram à redução ⅓ o tempo geral de internação, reduzindo o consumo de medicamentos, e consequentemente, reduzindo os custos hospitalares, isso, se deve à que a condição bucal altera a evolução sistêmica da saúde, bem como, a saúde geral altera a saúde bucal, motivados pelos medicamentos e pelo estresse. Reconhecida pela maior parte da população como uma profissão caracterizada pela individualidade, a odontologia no país caminha rumo à sua participação efetiva no tratamento multiprofissional e multidisciplinar com a inserção de Cirurgiões-Dentistas nos hospitais públicos e privados. Conclusão: Timidamente, vem-se inserindo a Odontologia nos hospitais, em contrapartida, o cirurgião-dentista vêm se capacitando para a inserção neste novo mercado. Na medida em que a Odontologia vai sendo inserida nos hospitais, este recurso deve ser melhorado, revisado, aprimorado e valorizado, pois diversos tratamentos são inviáveis de serem realizados em consultórios, necessitando de uma abordagem multiprofissional, bem como, da disposição de recursos tecnológicos.

Biografia do Autor

  • Welison Borges, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
    Acadêmico de Odontologia
  • Natanael Chagas, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
    Acadêmico de Odontologia
  • Gelvani Locateli, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
    Mestranda (o) em Ciências da Saúde
  • Jean Wilian Bender, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
    Acadêmico de Enfermagem
  • Claudio Claudino da Silva Filho, Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especializando em Preceptoria para Residências no Sistema Único de Saúde pelo Hospital Sírio Libanês. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas e Gestão em Saúde (PPGS/CNPq). Integrante do coletivo de coordenação do VER-SUS Oeste Catarinense. Professor Adjunto dos cursos de graduação em Enfermagem, Medicina e Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó-SC, Brasil.
    Enfermeiro

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Publicado

13-08-2025