POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO CRÍTICA

  • Greici Daiani Berlezi Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
  • Maiara Vanusa Guedes Ribeiro Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Alessandra de Paula Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Camila Zanesco Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Débora Tavares de Resende e Silva Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Resumo

Resumo: O presente estudo objetiva contextualizar a situação atual da política nacional de humanização na assistência ao usuário em âmbito nacional. Trata-se de uma revisão crítica de literatura. Vigente desde o ano de 2003 a Política Nacional de Humanização (PNH), estimula a interação e comunicação entre gestores, profissionais e pacientes nos serviços de saúde e, é estimulante da efetivação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A PNH engloba as iniciativas já existentes (como por exemplo, o Programa de Atenção ao Parto e Pré-Natal e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), de forma a aproximá-las e potencializá-las, partindo de algumas experiências do SUS visando ampliar a discussão sobre o conceito de humanização, tendo como princípio a indissociabilidade entre a atenção e gestão. Em outras palavras, a mesma instiga a autonomia dos envolvidos obtendo práticas humanizadas nos processos de saúde, contribuindo substancialmente para a qualificação da saúde pública a nível nacional. São diversas as ações propostas e que vem sendo desenvolvidas visando a real humanização em saúde, para tal, deve existir cooperativismo entre os envolvidos, esforço mútuo no fluxo garantindo a mesma direção. A humanização propriamente dita deve estar empregada em todas as ações no sistema, agregando as reais demandas dos usuários e as possibilidades dos serviços, trabalhando no sentido da indissociabilidade entre a atenção e gestão. Conclui-se que a PNH constitui-se referência no planejamento e desenvolvimento de ações em saúde, incentivando a autonomia e respeito dos envolvidos. Subentende-se a necessidade de entendimento do real papel e engajamento mútuo dos envolvidos, visando efetivar o direito que garante saúde a todos os cidadãos, respeitando suas reais demandas, priorizando a qualidade e resolutividade. Sendo assim, humanizar o SUS necessita de um plano o qual é construído/elaborado entre os trabalhadores, usuários e gestores do serviço de saúde, para que assim, seja possível garantir uma assistência em que o cliente do SUS sinta-se satisfeito com o atendimento.

Biografia do Autor

Greici Daiani Berlezi, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
Discente  do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Maiara Vanusa Guedes Ribeiro, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
Discente  do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Alessandra de Paula, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
Discente  do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Camila Zanesco, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
Enfermeira. Estudante de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Débora Tavares de Resende e Silva, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul
Publicado
21-03-2018
Seção
Planejamento e Gestão dos Sistemas de Saúde