PERFIL DA IDADE MATERNA NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Resumo
Resumo: Este trabalho tem por objetivo identificar o perfil da idade materna no Estado de Santa Catarina entre os anos de 2000 a 2016. Na abordagem metodológica, trata – se de uma pesquisa de dados secundários realizada no Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Buscou –se calcular a proporção das idades das mães dos Nascidos Vivos referentes ao Estado de Santa Catarina, na Capital, na região do Meio Oeste e no Município de Chapecó. Os resultados apontaram que no ano de 2000 0,6% das gestações eram de adolescentes de 10 a 14 anos e no ano de 2016 essa porcentagem foi de 0,4%. Entre as jovens de 15 a 19 anos em 2000 corresponderam a 20,1% das mães e em 2016 12,6%. Já na faixa adulta, entre 20 a 34 anos, em 2000 compuseram 68,4% dos casos de nascimentos e em 2016 essa proporção foi de 71,9%. Acima dos 35 anos, em 2000 a porcentagem foi de 10,5% e em 2016 foi de 14,9%. Analisamos também a idade materna das mães que residiam nas Macrorregiões do Estado de Santa Catarina, constatou-se que no ano de 2000 na Serra Catarinense a idade materna precoce na adolescência (de 10 a 14 anos) foi de 1%; sendo que em 2016 o índice permanece no valor de 1,1%. Conclui-se que a proporção de gravidez precoce (10 a 14 anos) reduziu, bem como das adolescentes de 15 a 19 anos. A faixa de 20 a 34 anos, considera ideal para a gestação segundo Ministério da Saúde, aumentou sua proporção em 3,5 pontos percentuais. A faixa etária que apresentou maior aumento proporcional foi acima de 35 anos, com um aumento de 4,4 pontos percentuais. Esse aumento das gestações em idade mais avançadas no estado de Santa Catarina está congruente com indicadores mundiais, que apontam esse novo perfil materno. Nessa perspectiva pensar politicas publicas a essa região do estado, promovendo intervenções preventivas para que esse índice elevado na região Serra Catarinense diminua.
Palavras-chave: Gravidez na adolescência, Gravidez de alto risco, Taxa de Gravidez.