HORTA COMUNITÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE ATENÇÃO À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE DE SC
Resumo
A crescente demanda por ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com a população em geral, justifica-se em função das mudanças no perfil epidemiológico e nutricional dos mesmos, especialmente com o aumento nos índices de excesso de peso em crianças e adolescentes e o avanço de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As hortas comunitárias são consideradas ferramentas para a promoção de saúde, assim como para a prevenção e o controle dos problemas alimentares e nutricionais contemporâneos, uma vez que incentiva o manejo e o consumo de uma alimentação mais saudável. Objetivo: Relatar a experiência de articulação intersetorial e construção de horta comunitária, no ano de 2016, parceria entre uma empresa regional de Agroindústria e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de São Miguel da Boa Vista/SC, localizado no extremo oeste catarinense. Método: A empresa envolvida na proposta trabalha com um projeto chamado Amigo Energia, projeto este que, em parceria com a comunidade local, desenvolve ações para promover saúde e qualidade de vida. Mediante o interesse da empresa e CRAS, foi promovida, no ano de 2016, a construção de uma horta comunitária para as crianças e adolescentes que participam do Programa Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que atende aproximadamente 90 crianças entre 07 anos e 17 anos de idade, que frequentam o local 3 vezes por semana. O referido programa tem como objetivo complementar o trabalho social com a família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária. Resultados: O projeto Horta Comunitária possibilita, além do cuidado e manejo dos alimentos ali plantados, acesso a experiências de manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades. É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares. Conclusão: Diante do exposto fez-se pertinente a ação desenvolvida, de modo que a mesma agregou noções de qualidade de vida e saúde à população envolvida. Ainda, possibilitou intervenção social entre os agentes envolvidos, o planejamento e execução de situações desafiadoras, a execução de Ação intersetorial e integral para a vigilância e a atenção em saúde dos indivíduos e coletivos, além de estimular e orientar os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares, possibilitando atenção e vigilância em saúde. Diante do exposto fez-se pertinente a ação desenvolvida, de modo que a mesma agregou noções de qualidade de vida e saúde à população envolvida. Ainda, possibilitou intervenção social entre os agentes envolvidos, o planejamento e a execução de ação intersetorial e integral para a vigilância e a atenção à saúde dos indivíduos e coletivos.
Palavras chave: intersetorialidade, educação alimentar e nutricional, hortas, atenção à saúde, vigilância em saúde