RELATO DE EXPERIÊNCIA: A LIDERANÇA EXERCIDA DURANTE A MONITORIA

  • Fabíola Zenatta Freitas Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Gabriela Menissa Pellenz Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Cleomara Andrighi Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus São Miguel do Oeste
  • Joice Moreira Schmalfuss Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Samuel Spiegelberg Zuge Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus São Miguel do Oeste
  • Crhis Netto de Brum Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Resumo

O objetivo deste trabalho é relatar a importância do exercício da monitoria acadêmica articulado ao Programa Enferma-Ria. Trata-se de um relato de experiência proveniente de atividades de monitoria realizadas, semanalmente, no Hospital da Criança Augusta Muller Bohner (HC), localizado na região Oeste de Santa Catarina por acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem. Nesta instituição são realizadas as atividades do programa extensionista Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde materno-infantil, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó (UFFS/SC) e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) Campus São Miguel do Oeste, aprovado no Edital número 805/GR/UFFS/2016. O Programa utiliza a palhaçaria como uma ferramenta para promover ações em saúde, principalmente, no âmbito hospitalar. A caracterização de um palhaço exige a inserção de uma máscara (o nariz vermelho), trazendo à tona sua personalidade e uma realidade divertida e exagerada. O estado do palhaço consiste na incorporação de um personagem definido, previamente, por meio de sensibilizações, além do (re)conhecimento de si. Fato este que demanda de um monitor, sem estar caracterizado como palhaço, durante as intervenções para auxiliar no processo de visita aos leitos, possibilitando o vislumbrar as intervenções por meio de um olhar crítico e externo, percebendo as singularidades e as necessidades de cada criança permitindo discussões e reflexões entre os integrantes da ação . Cabe salientar que os acadêmicos monitores também possuem seu respectivo palhaço e realizam ações caracterizados em outro período, possibilitando o revezamento das atividades. Tal fator contribui para que se compreenda o que está acontecendo durante as ações e os sentimentos envoltos na situação. O monitor tem a função de verificar os leitos da enfermaria e analisar o prontuário dos pacientes, para analisar e planejar as ações em saúde baseado nos cuidados que a criança necessita no momento, a improvisação teatral e criatividade pelos colegas caracterizados é indispensável. O que traz à tona a importância do monitor conhecer o processo de utilização da palhaçaria como ferramenta, ser criativo e desenvolver uma liderança para a organização das atividades propostas. Sendo assim, o olhar do monitor auxilia nas ações que estão ocorrendo no momento, além de possuir o papel importante para o (re)conhecimento do seu trabalho enquanto palhaço, acadêmico e futuro profissional de saúde. As experiências que a monitoria possibilita, ficam impressas no intelecto de quem tem o privilégio de vivenciar essa realidade e os ensinamentos adquiridos e compartilhados integram-se à construção social e científica do monitor, refletindo positivamente no itinerário acadêmico por compreender um olhar crítico multifocal durante as intervenções como futuro gerenciador de equipe.

 

Palavras-chave: Monitoria; Ludoterapia; Criança Hospitalizada.

Biografia do Autor

Fabíola Zenatta Freitas, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Acadêmica. Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, Bolsista de extensão do Programa Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde materno-infantil.

 

Gabriela Menissa Pellenz, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Acadêmica. Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, voluntária do Programa Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde materno-infantil

Cleomara Andrighi, Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus São Miguel do Oeste

Acadêmica. Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste

Joice Moreira Schmalfuss, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó (UFFS/SC)
Samuel Spiegelberg Zuge, Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus São Miguel do Oeste

Doutorando em Enfermagem, Professor dos cursos de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/SC) e da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC, São Miguel do Oeste)

Crhis Netto de Brum, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Doutora em Enfermagem, Docente do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó

Publicado
21-02-2018
Seção
Educação e Formação em Saúde