https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/issue/feed I Simpósio Sul Brasileiro de Oncologia Clínica e Cirúrgica 2020-04-15T15:11:56-03:00 Gabriela Gonçalves de Oliveira gabriela.oliveira@uffs.edu.br Open Journal Systems <p class="western" style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">I Simpósio Sul Brasileiro de Oncologia Clínica e Cirúrgica -&nbsp;SSBOCC. O câncer é um dos agravos mais importantes em termos de morbimortalidade atuais. A compreensão de sua fisiopatologia, aperfeiçoamento em seu tratamento e consolidação de uma equipe multiprofissional bem qualificada constituem a tríade para o sucesso de tratamento e melhoria dos índices epidemiológicos atuais, impactando diretamente sobre a vida da população. O objetivo deste evento é agregar conhecimento técnico e humanístico à uma população alvo constituída por profissionais formados, residentes e graduandos; multiprofissional, que possa ser multiplicadora de conhecimento e expertise, e pretende alcançar um público alvo de 600 pessoas, com palestrantes e participantes renomados na área.<br></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Dias 5 e 6 de setembro de 2019 no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, Sala Welcy Canals, Chapecó - SC</span></p> https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13585 A INSERÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ONCOLOGIA NO PROGRAMA MELHOR EM CASA 2020-04-15T15:11:19-03:00 JESSICA VITORIA FANTINI jefantini@unochapeco.edu.br Arleia Venturin leiaventurin@hotmail.com AMANDA ALBERTON nutriamandaalberton@gmail.com Jussara Valentini residenciaemsaude@hro.org.br <p>As Residências em Saúde embasam-se nas diretrizes da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde - CNRMS – MEC, através de um regime de dedicação exclusiva, com duração de vinte e quatro meses, com carga horária total de 5.760 horas, com carga horária a ser cumprida em jornada de 60 horas semanal, sob supervisão de um preceptor (BRASIL, 2010). O Programa da Residência Multiprofissional em Oncologia da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, ocorre em parceria com Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), estando atento às necessidades loco – regionais e com&nbsp; itinerário de linhas de cuidado nas redes de atenção à saúde, o que justifica o financiamento das bolsas diretamente do Ministério da Saúde – SIGRESIDÊNCIAS. Neste contexto, mediante pactuações com Secretaria Municipal de Saúde do Município de Chapecó, insere os residentes de enfermagem, farmácia, psicologia e nutrição no campo de prática das ações do Programa Melhor em Casa, o qual faz parte da rede de urgência, sendo considerada atenção especializada. Este programa presta assistência aos pacientes que necessitam de cuidado domiciliar humanizado, através da equipe multiprofissional formada por: médico, fisioterapeuta, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, técnico de enfermagem e fonoaudiólogo, que, além de prestar o cuidado, orientam e supervisionam seus familiares e cuidadores.</p> 2020-04-08T19:22:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13584 REABILITAÇÃO MOTORA E RESPIRATÓRIA EM UM CASO DE LIMPOSSARCOMA DE RETOPERITÔNIO 2020-04-15T15:11:21-03:00 Indiamara de Oliveira Flores Dal Magro Silvani indidal@unochapeco.edu.br Ricardo Nicaretta ricarfisio@unochapeco.edu.br Tainara Casal tainara.casal@unochapeco.edu.br <p><strong>Resumo:</strong></p> <p><strong>Introdução:</strong> O câncer é nome dado ao crescimento desordenado das células, sendo o limpossarcoma de retroperitôneo o mais comum que ataca tecidos conjuntivos, adiposos e fascias intramusculares, o pós cirúrgico de abdômen pode gerar complicações da função respiratórias e motora. <strong>Objetivo:</strong> analisar a efetividade das manobras de expansão pulmonar e fortalecimento muscular na reabilitação pós cirúrgica de ressecção de tumor abdominal. <strong>Descrição do caso</strong>: O relato de caso foi realizado no estágio supervisionado em Fisioterapia hospitalar, no Hospital Regional d’Oeste em Chapeco-SC vinculado a instituição Unochapecó. A amostra foi composta por uma paciente do sexo feminino, 64 anos, diagnosticada com neoplasia maligna, especificado de limpossarcoma em glândula supra renal esquerda,&nbsp; a mesma recebeu atendimento fisioterapêutico diariamente nos meses de fevereiro e março de 2018, com técnicas de expansão pulmonar e fortalecimento muscular no pós cirúrgico. <strong>Resultados:</strong> Pode-se observar a melhora respiratória, diminuindo os esforços ventilatórios, maior recrutamento da musculatura de diafragma, aumentando quantidade de fluxo e volumes respiratórios e melhora cardiorrespiratória motora e metabólica, diminuindo sintomas de fraqueza e casaco, aumentando funcionalidade. <strong>Conclusão:</strong> A fisioterapia respiratória e motora em pós cirúrgicos de tumor abdominal, se mostram efetivas a partir de manobras de expansão pulmonar, fortalecimento muscular para membros inferiores e incentivo a deambulação precoce, pois reestabelece e melhora cardiorrespiratória, força muscular, atividade funcional e metabólica, auxiliando em uma recuperação mais rápida, alta hospitalar e habilitando o retorno para as atividades normais do cotidiano. Sendo o fisioterapeuta um profissional de suma importância na equipe multiprofissional em oncologia.</p> <p>&nbsp;</p> 2020-04-08T19:37:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13583 Abordagem fisioterapêutica no pós operatório de mandibulectomia parcial e glossectomia total em paciente com neoplasia de cabeça e pescoço hospitalizado: Relato de caso. 2020-04-15T15:11:23-03:00 Indiamara de Oliveira Flores Dal Magro Silvani indidal@unochapeco.edu.br Ricardo Nicaretta ricarfisio@unochapeco.edu.br Deliuana Acacia Camargo deliuana_fisio@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: A expressão “tumores de cabeça e pescoço” compreende um grande número</p> <p>de neoplasias com diferentes características histológicas e de diferentes locais anatômicos, como a cavidade oral, faringe e laringe, além da porção cervical do esôfago, seios paranasais, glândulas salivares, tireoide, paratireoide e pele. A ocorrência desse tipo de câncer é mais verificada em homens e acresce com a idade. Os fatores de risco envolvidos no câncer de cabeça e pescoço incluem a predisposição genética, raça branca, e principalmente as condições e hábitos sociais como o consumo de tabaco e uso exagerado de álcool. Este tipo de tumores normalmente requer procedimentos cirugicos extensos e complexos. A fisioterapia vem se destacando no atendimento aos pacientes oncológicos, com a finalidade de preservar, desenvolver, restaurar a integridade cinética e funcional dos sistemas principalmente no Pós Operatórioa. <strong>Objetivo: </strong>Relatar a abordagem fisioterapêutica no pós operatório de mandibulectomia parcial e glossectomia total em paciente com neoplasia de cabeça e pescoço hospitalizado. <strong>Descrição do caso</strong>:<strong>: </strong>Trata-se de um relato de caso de um paciente do sexo masculino, 59 anos de idade com diagnóstico clínico de Neoplasia Maligna em outras partes e Neoplasia na língua- CA cabeça e pescoço. Foi realizada a avaliação fisioterapêutica e posteriormente elaborado o plano do tratamento que objetivou aumentar a expansibilidade torácica, melhorar as trocas gasosas, realizar desmame da VM, aumentar a mobilidade e diminuir edema de MMSS e MMII. <strong>Resultados: </strong>Após o tratamento observou-se aumento da expansibilidade torácica, melhora das trocas gasosas, desmame da VM aumento da mobilidade e diminuição do edema.<strong> Considerações finais: </strong>Através deste estudo observou-se que a abordagem fisioterapêutica mostra-se eficaz do tratamento em paciente com pós operatório de mandibulectomia parcial e glossectomia total com neoplasia de cabeça e pescoço hospitalizado.</p> 2020-04-08T19:38:40-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13582 FISIOTERAPIA NOS CUIDADOS PALIATIVOS DE PACIENTE TERMINAL: RELATO DE CASO 2020-04-15T15:11:24-03:00 Indiamara de Oliveira Flores Dal Magro Silvani indidal@unochapeco.edu.br Ricardo Nicaretta ricarfisio@unochapeco.edu.br Fernanda Berlatto fernanda.berlatto@unochapeco.edu.br <p><strong>Resumo:</strong></p> <p><strong>Introdução:</strong> O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo responsável por 13% das mortes, o que corresponde a 7,6 milhões de mortes. O paciente terminal é aquele que se encontra além da possibilidade de terapêutica curativa e que necessita de um tratamento paliativo visando ao alívio de inúmeros sintomas instalados, sempre levando em consideração a melhoria da qualidade de vida de uma maneira global, ou seja, biológica, espiritual, social e psicologicamente. <strong>Objetivo:</strong> Descrever os recursos e técnicas fisioterapêuticos utilizados na abordagem hospitalar de uma paciente paliativa com diversas metástases<strong>.&nbsp; Descrição do caso</strong>: O relato de caso foi realizado no estágio supervisionado em Fisioterapia hospitalar, no Hospital Regional d’Oeste em Chapeco-SC vinculado a instituição Unochapecó. A amostra foi composta por uma paciente do sexo feminino, 64 anos, com diagnostico medico. A mesma está em tratamento oncológico desde o ano de 2017. A paciente recebeu 7 atendimentos fisioterapêuticos em que foi abordado mobilização passivas e ativos assistidas de membros superiores e inferiores, retirada de leito precoce, exercícios metabólicos, alongamento de membros inferiores, manobras de expansão pulmonar e higiene brônquica passivas e ativas e orientações de exercícios. <strong>Resultados e Discussão: </strong>As sessões tiveram o&nbsp; objetivo de manter a paciente funcional, melhorar retorno venoso de periferias, prevenir complicações deletérias do leito, reduzir dor, &nbsp;melhorar ventilação pulmonar e reduzir secreção pulmonar. Foram proporcionados cuidados voltados para medidas de conforto da paciente, priorizando posicionamentos em leito, mobilizações passivas leves, exercícios respiratórios para higiene brônquica e expansão pulmonar e alongamentos melhorando o estado geral da paciente. Como o estádio da doença já estava muito avançado, o quando respiratório da paciente evoluiu para insuficiência respiratória, levando-a a óbito. <strong>Conclusão: </strong>A fisioterapia tem uma atuação essencial dentro da oncologia e de pacientes em fases terminais prevenindo complicações melhorando seu quadro geral dentro das condições paliativas do paciente.</p> 2020-04-08T19:39:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13572 Estilo De Vida De Pacientes Com Câncer Colorretal Esporádico: Dados Preliminares 2020-04-15T15:11:25-03:00 Mauro Nicollas Oliveira Silverio mauro-nicollas@outlook.com <p>O câncer colorretal esporádico (CCR) é um dos subtipos de câncer com maior incidência e mortalidade no Brasil, sendo a segunda pricipal causa de óbitos no município de Chapecó-SC.&nbsp;Diante desse cenário, o estudo do estilo de vida é de fundamental importância para antecipar possíveis vínculos alimentares e físicos relacionados à prevalência e ao desenvolvimento do CCR. O presente trabalho objetiva&nbsp;avaliar as diferenças na Qualidade de Vida (QV) entre pacientes recém diagnosticados com CCR e controles, por meio da aplicação do questionário SF-36, que contém 35 questões direcionadas a parâmetros como capacidade funcional, dor, limitação de aspectos físicos entre outros. Os resultados demonstraram comportamentos predominantemente sedentários e de hábitos alimentares ricos em carne, verduras e legumes crus, bebidas açucaradas, frituras e leite nos pacientes com CCR, em relação ao grupo controle. Tais resultados preliminares indicam pontos já reforçados na literatura atual, como o sedentarismo e ingestão de carne vermelha. No entanto, vão na contramão de outros estudos publicados ao indicar maior ingestão de leite e verduras e legumes crus nos pacientes em relação ao grupo controle.</p> 2020-04-08T19:39:48-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13581 tumor neuroendócriono 2020-04-15T15:11:26-03:00 Bianca Gabriela Pasa Begnini biancag.1499@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>Os tumores carcinóides tem origem de células difusas, ou seja, ora se assimilam as células nervosas e ora as células endócrinas, as quais produzem hormônios. Dessa forma, esse tipo de tumor é subclassificado de acordo com sua origem e distribuição pelo tubo digestivo e podem ainda, ser classificados em benignos ou malignos, de acordo com a avaliação patológica. Os tumores carcinóides estão divididos em subgrupos: foregut (intestino proximal e trato respiratório), midgut (intestino jejunoíleo e apêndice) e hindgut (intestino distal, que inclui o reto). O tumor carcinóide do tipo midgut, localizado no apêndice é o mais comum, com baixa incidência de metástase hepática.&nbsp;<strong>Objetivo: </strong>Relatar um caso clínico de tumor neuroendócrino descoberto acidentalmete.&nbsp; <strong>Relato do Caso: </strong>Trata-se de um relato de caso descritivo. Aos 16 anos, fui encaminhada de uma unidade de pronto atendimento à unidade hospitalar com queixa de dor hipogástrica direita e umbilical, apresentando náusea e sem febre, menstruação regular e teste gravidez negativo, pesando 49 kg e pressão arterial 90x60 mmHg, com suspeita de apendicite. Não apresentava nenhuma alteração em exames laboratoriais, mas com dor há dois dias. O ultrassom evidenciou presença de líquido livre na cavidade, tendo como hipótese diagnóstica apêndice retrocecal, ou seja, o apêndice se localiza por traz do cécom. Optou-se por internação com intervenção medicamentosa. Ao exame físico o abdomem apresentava-se distendido sem outras alterações, mantendo-se a hipótese de apendicite retrocecal, apesar dos exames laboratoriais não indicar anormalidade. Durante o período de preparo cirúrgico, apresentei extrema dificuldade de urinar, com muita dor seguida de desmaio, segundo relatos. Reavaliada pelo médico e sem alterações aparentes em novos exames, o caso evoluiu para exploração cirúrgica e foi constatado presença de sangue na cavidade, advinda de um cisto ovariano roto. Ainda, o apêndice apresentava-se em tamanho e coloração peculiar, diferente do habitual, sendo este também retirado. O anátomo patológico da peça cirúrgica indicou carcinoma neuroendócrino com 0,8 cm. Fui encaminhada para avaliação por oncologista que após diferentes exames, foi descartado a presença de metástase.&nbsp;&nbsp;Atualmente, sigo em acompanhamento com oncologista a cada seis meses, repetindo exames de imagem e marcadores tumorais. O resultado do exame denunciou a importância da realização de patológico em todas as peças anatômicas retiradas cirurgicamente. <strong>Considerações finais:&nbsp;</strong> O diagnóstico de um carcinoma neuroendócrino pode ser feito através de exames de sangue (plasma, cromogranina A, enolase- neuro específica), exames de urina, endoscopia digestiva alta e baixa, exames de imagem abdominal, cintilografia óssea e Pet Scan e seu tratamento varia de acordo com seu tamanho e especificidade.&nbsp; Faz-se necessário a investigação apurada em casos suspeitos com histórico familiar positivo para câncer neuroendócrino.</p> 2020-04-08T19:41:59-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13578 VALIDAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2020-04-15T15:11:27-03:00 MAYRA FERNANDA LORENCETTI mayra1112lorencetti@gmail.com <p>VALIDAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR</p> <p>Mayra Fernanda Lorencetti, Lívia Sanches Silva, Valquíria Casanova, Elisa Gaio, Elaine Duck Thiessen de Freitas, Elaine Ricarda Machado.</p> <p><strong>Introdução:</strong> No momento da prescrição podem ocorrer erros relacionados à escolha do antineoplásico, via de administração, dosagem, intervalo dos ciclos, ausência de medicamentos adjuvantes “pré - quimioterápicos” estabelecidos, dentre outros. Para minimizar incidentes relacionados ao tratamento antineoplásico, tendo em vista a complexidade associada, faz-se necessário a validação da prescrição pela equipe multidisciplinar, requer destes, conhecimento especializado. É preciso instituir uma cultura com boas práticas e protocolos institucionais em busca de promover segurança ao paciente, diminuindo danos desde temporários a permanentes; impactando em tempo de permanência e gastos hospitalares. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência da validação da prescrição de antineoplásicos pela equipe multidisciplinar em um ambulatório de quimioterapia adulto de um hospital oncológico filantrópico. <strong>Desenvolvimento: </strong>A prescrição de antineoplásicos é liberada pelo médico via sistema informatizado (TASY). A validação é realizada por duas enfermeiras, as quais avaliam intervalo dos ciclos, exames laboratoriais (hemograma, plaquetas e creatinina), pré-quimioterápicos, dose; verificam conduta médica pela evolução clínica da última consulta com oncologista clínico/ intercorrência, e autorização de procedimento de alto custo (APAC). Após esta análise a prescrição é liberada e encaminhada via sistema para farmácia onde é realizada segunda conferência: com foco na posologia (dose, via de administração, intervalo), compatibilidade físico química (diluentes e volume de diluição) e exames laboratoriais (dosagem de creatinina para ajuste de dose). Quando identificado algum problema relacionado ao medicamento (PRM), a prescrição retorna para resolução. Se erro de agendamento (intervalo do ciclo), APAC, falta de exames laboratoriais atualizados; enfermeiro corrige; caso necessário, encaminhado ao médico. Foi analisado os meses de maio, junho e julho com total de 6604 prescrições validadas. Em média são atendidos 80 pacientes dia para quimioterapia endovenosa ambulatorial. No período referido, por meio do processo de conferência e validação das prescrições foram cancelados 1298 pacientes (entre via oral, intravenosa, intramuscular e intratecal). Sendo os motivos mais comuns: alteração de exames (485), falta de exames (398), término do tratamento proposto (65), tratamento concomitante / sem início da radioterapia (40).&nbsp; Foram realizadas 341 intervenções, sendo as mais recorrentes: ajuste de dose (205), mudança de protocolo (33), estoque de medicamento demanda judicial (52), liberação de APAC (18). &nbsp;&nbsp;<strong>Considerações finais: </strong>Com esta prática, identificam-se os benefícios: minimização de problemas em sala de infusão (falta de pré-quimioterápicos; erro de agendamento quanto ao tempo de permanência de acordo com o protocolo); diminuição de riscos ao paciente (subdose ou overdose), impedir que o paciente com alterações laboratoriais (neutropenia, plaquetopenia, creatinina elevada); desta forma, reduzindo o risco de iatrogenias decorrentes das mesmas (sepse, hemorragia, disfunção renal). Portanto tendo em vista a segurança do paciente, instituída no Brasil pela portaria n° 529/2013; é de suma importância a validação da prescrição médica de quimioterápicos antineoplásicos pela equipe multidisciplinar especializada.</p> <p><strong>Palavras- chave-</strong> Segurança do paciente; equipe multidisciplinar; oncologia; antineoplásico.</p> 2020-04-08T19:50:14-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13568 Atendimento fisioterapêutio em âmbito hospitalar, em paciente diagnosticado com adenocarcinoma gástrico avançado 2020-04-15T15:11:28-03:00 Eloisa Pompelli ello_pompelli@hotmail.com.br <p>Introdução: O câncer gástrico está entre as principais causas de morte, sendo mais presente no sexo masculino, sua incidência aumenta a partir de 35-40 anos e o tipo histológico mais frequente é o adenocarcinoma presente em cerca de 95% dos casos. Entre os sintomas estão anorexia, perda de peso, saciedade precoce, náuseas, vômitos e sangramentos gastrointestinais. O tratamento é elaborado conforme o estágio clinico da patologia, podendo variar entre ressecção até cuidados paliativos. Objetivo: Demonstrar a efetividade do tratamento fisioterapêutico em âmbito hospitalar, em um paciente com adenocarcinoma gástrico avançado em tratamento paliativo. Apresentação do caso: Paciente masculino, GRP, 80 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma gástrico avançado desde julho de 2018, internou no dia 07/07/2018 para realização de uma ressecção paliativa, seguido de tratamento quimioterápico paliativo com o protocolo FOLFOX 6. Nega histórico de tabagismo, etilismo ou neoplasia familiar. Realizou no dia 16/07/2018 Tomografia total de abdômen para identificar estadiamento oncológico da neoplasia gástrica, evidenciando hemangiomas hepáticos e vesícula biliar hipodistendida. A fim de evitar alterações respiratórias e funcionais devido a internação hospitalar, paciente foi submetido ao atendimento fisioterapêutico. Inicialmente foi realizada avaliação e diagnóstico fisioterapêutico, neste apresentou: diminuição da expansibilidade torácica e da ventilação pulmonar, hipersecretivo, diminuição do trofismo e força muscular em toda extensão de membros inferiores, eretores da coluna, abdominais, diminuição da amplitude de movimento ativa em membros inferiores e superiores, presença de edema nos pés. Com base nisso foram traçados os objetivos fisioterapêuticos e seguida a conduta fisioterapêutica. Paciente foi atendido 19 vezes, uma vez ao dia, através de abordagem da fisioterapia respiratória e motora. Foram realizados exercícios para a expansão pulmonar e higiene brônquica, mobilização articular, fortalecimento de muscular contra a resistência da acadêmica e deambulação, exercícios linfomiocinéticos e drenagem linfática manual. O plano de tratamento foi elaborado diariamente baseado nas condições clínicas do paciente e na ausculta pulmonar, sendo então priorizado a cada atendimento a condição mais agudizada. Discussão: O adenocarcinoma gástrico é o segundo tipo de câncer com maior incidência no sexo masculino, com maior prevalência em indivíduos com idade superior a 50 anos, e está associados com um alto número de mortalidade devido ao diagnóstico tardio. Na fisioterapia hospitalar são realizados exercícios respiratórios visando a expansão pulmonar, manobras de higiene brônquica, assim como exercícios de mobilidade no leito e deambulação. Sabe-se que intervir precocemente é fundamental para melhora da função respiratória, aumento da independência funcional, ganho de força e resistência muscular, melhora da flexibilidade articular, aptidão cardiovascular além de acelerar a recuperação do paciente. Ficando evidente a importância da fisioterapia no contexto hospitalar, contribuindo de forma valiosa no tratamento global do paciente, minimizando os efeitos da imobilidade no leito além de tratar e prevenir complicações respiratórias. Com base na conduta aplicada, o paciente apresentou resultados esperados quando relacionado as condições cardiorrespiratórias e motoras. Conclusão: Apesar do prognóstico clínico de adenocarcinoma gástrico não ser favorável, o paciente obteve alta hospitalar com condições cardiorrespiratórias e motoras adequadas para manter a funcionalidade do mesmo.</p> 2020-04-08T19:50:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13577 NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 E TUMOR MALIGNO DE BAINHA DE NERVO PERIFÉRICO NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA 2020-04-15T15:11:29-03:00 Amanda Cristina Alberton da Silva nutriamandaalberton@gmail.com Mircéia Stacke Maziero Reck mychy@unochapeco.edu.br Vander Monteiro da Conceição vander.conceicao@uffs.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>Os tumores malignos de bainha de nervos periféricos (MPNST) são tumores incomuns, porém, devastadores do nervo periférico. O risco de desenvolver um MPNST em um paciente com neurofibromatose tipo 1 (NF1) é entre 8 e 13%, surgindo de neurofibromas plexiformes preexistentes. Em pacientes com NF1, a presença de um neurofibroma plexiforme interno está associada a um aumento de 20 vezes no risco de desenvolver um MPNST. A NF1 é a doença humana mais frequente causada pelo defeito em um único gene. A alteração no gene é responsável pela incapacidade de síntese da proteína neurofibromina, uma proteína citoplasmática que atua como moduladora da atividade de crescimento e diferenciação das células. As características são as múltiplas máculas café-com-leite e os neurofibromas cutâneos associados. Uma Conferência de Desenvolvimento de Consenso dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) sobre NF1 demarcou&nbsp; 7 características, das quais 2 ou mais são necessárias para estabelecer o diagnóstico de NF1, sendo elas: seis ou mais manchas café-com-leite iguais ou maiores que 5mm no maior diâmetro em pacientes pré-púberes e 15mm no maior diâmetro em pacientes pós-púberes; dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo ou um neurofibroma plexiforme; sardas nas regiões axilares ou inguinais; glioma óptico; dois ou mais Nódulos de Lisch (hamartomas de íris); uma lesão óssea característica, como displasia da asa do esfenóide ou afinamento cortical do córtex de ossos longos, com ou sem pseudo-artrose e um parente de primeiro grau (pai, irmão ou filho) com NF1 de acordo com os critérios acima mencionados.&nbsp; <strong>Objetivos: </strong>Relatar a experiência na oncologia pediátrica com os pacientes portadores do tumor maligno de bainha de nervo periférico.&nbsp; <strong>Descrição do caso: </strong>Os pacientes portadores desse tipo de MPNSTs, normalmente apresentam manchas na coloração café com leite e neurofibromas por todo o corpo, podendo às vezes, apresentar dificuldades para deambular. Os MPNSTs são mais comumente encontrados nas extremidades e tronco, e menos frequentemente na cabeça e pescoço. O quadro clínico é caracterizado por mudanças rápidas, seja na dor, no tamanho da massa tumoral ou na progressão do déficit neurológico, especialmente quando ocorre em um tumor nervoso periférico pré-existente. Em particular, a mudança no tamanho do tumor é mais preditiva de malignidade. Mesmo com tratamento cirúrgico e radioterápico agressivo, o prognóstico desse tipo de tumor não é bom. A terapêutica destes tumores continua a ser, sobretudo cirúrgica. A radioterapia também pode ser utilizada, dada a grande recorrência destes tumores. Com relação a quimioterapia, este é um tumor tipicamente resistente. Quando descoberto tardiamente, o tratamento é apenas paliativo, focado apenas no alívio da dor, o qual tem impacto direto na qualidade de vida do paciente. <strong>Conclusão:</strong> Paciente portadores de características como as manchas café com leite e neurofibromas, devem ser acompanhados desde o nascimento, já que existe o risco de desenvolvimento de tumores é na adolescência. Se descobertos precocemente, a realização do tratamento com ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia (quando viável) garantem uma qualidade de vida ao paciente, além de uma maior sobrevida.</p> 2020-04-08T19:50:49-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13575 Ação educativa para o rastreamento e prevenção do câncer ginecológico 2020-04-15T15:11:30-03:00 Lucia Oliveira Thiel luciathiel@outlook.com Larissa Luma Tomasi Febras larissatomasi@outlook.com Giovana Callegaro Higashi gio.enfermagem@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>Ações como a avaliação clínica das mamas, o rastreamento do câncer cervical por meio da coleta do exame citopatológico correspondem às estratégias para detecção precoce de cânceres ginecológicos. &nbsp;Neste contexto, atividades de educação em saúde são necessárias para que mulheres sejam informadas sobre sinais e sintomas, fatores de risco e formas de prevenção e tratamento. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de uma atividade de extensão com o propósito de compartilhar informações e orientação para a promoção e prevenção de cânceres ginecológicos e adoção de melhores práticas de cuidado e saúde. <strong>Metodologia:</strong> O evento foi organizado pela professora coordenadora do grupo de pesquisa em saúde da mulher e as acadêmicas pertencentes ao grupo e a disciplina de saúde da mulher do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria campus Palmeira das Missões. O encontro transcorreu em quatro períodos: primeiro: dinâmica de apresentação; segundo: realização de uma roda de conversa com as usuárias, acadêmicas, docentes e enfermeiras da unidade de saúde abordando os seguintes temas: climatério, câncer de colo uterino, câncer de mama, infecções vaginais; terceiro: realização de exame clínico das mamas, coleta de exame citopatológico, realização de testes rápidos para detecção de HIV, sífilis, hepatite B e C; quarto: finalização da atividade com uma confraternização. <strong>Resultados e discussão:</strong> O evento contou com a participação de nove usuárias entre 18 e 56 anos. No primeiro e segundo período elas interagiram de forma significativa, mostrando-se interessadas e tirando dúvidas que surgiam durante as explanações. No terceiro período, foram coletados seis exames citopatológicos, evidenciando que três mulheres de 43 anos estavam com o exame em dia, e três mulheres de 32, 39 e 56 anos não faziam há 3, 4 e 5 anos, respectivamente. <strong>Conclusão:</strong> A oferta de atividades de educação em saúde realizada em turnos alternativos facilita o atendimento às usuárias que não possuem horário livre durante o expediente normal. &nbsp;Desse modo, as ações de rastreamento e prevenção foram contributivas para a melhoria os indicadores da unidade e do município, sobretudo, caracterizam-se como estratégias salutares tanto para ampliar a frequência, adesão e vínculo das mulheres aos exames e a unidade básica, quanto possibilitam a identificação e reconhecimento dos sinais e sintomas de alerta, que devem ser observados pelas usuárias.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong><strong>:</strong> Saúde da mulher; Neoplasias dos Genitais Femininos; Neoplasias da Mama; Saúde Pública. &nbsp;</p> 2020-04-08T19:51:08-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13573 Relato de caso de vivência em clínica cirúrgica: 2020-04-15T15:11:31-03:00 Gabriele Taine Becker gabri.becker@unochapeco.edu.br Aline Martinelli Piccinini aalinepiccinini@gmail.com Michele Minozzo dos Anjos micheleminozzo@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> A vivência no centro cirúrgico proporciona ao acadêmico uma experiência agregadora, principalmente ao acadêmico de fisioterapia, que no futuro profissional, trabalhará com pacientes no pré e pós-operatório. A paciente em que foi realizado o procedimento com diagnóstico de neoplasia de vulva, com precedentes outras duas cirurgias, dentre elas uma linfadenectomia. O procedimento vivenciado foi um vulvectoma. <strong>Objetivo</strong>: relatar a vivência em clínica cirúrgica de um caso de cirurgia de vulvectomia. <strong>Descrição do caso: </strong>Trata-se de um estudo qualitativo descritivo na forma de relato de experiência, no mês de abril de 2018, quando foi realizada a observação de um procedimento cirúrgico no Hospital Regional do Oeste, na cidade de Chapecó/SC. Apresenta-se o caso da senhora I. L. C., 82 anos, 61 Kg, caucasiana e com 1,60 de altura que já havia terminado as sessões de rádio e quimioterapia. Encontrava-se sobre a mesa cirúrgica em decúbito dorsal em posição ginecológica. Na sala cirúrgica estavam presentes: o médico oncologista, residente de medicina, anestesista, enfermeira instrumentadora e estagiárias. A intervenção cirúrgica durou 30 minutos. Vulvectomia é a ressecção cirúrgica da vulva através de uma&nbsp;incisão e pode ser removido apenas uma parte dos lábios, ou ser mais extensa chegando ao ânus ou partes internas.&nbsp;Em pacientes idosas, sem atividade sexual, a excisão incluirá o clitóris. O médico avalia a necessidade da excisão dos linfonodos, que pode ser de forma seletiva, não seletiva ou total, se essa for a decisão, será feita uma incisão tripla, seguindo as linhas da região inguinal, e outra na região vulvar.&nbsp;O objetivo da cirurgia é remover toda a&nbsp;lesão deixando uma borda externa constituída por pele e borda interna pela mucosa vaginal, livre da doença. Ao final, instala-se um cateter vesical, mantido por não mais de 48 horas. Evidências clínicas tem mostrado que o câncer de vulva representa de 1 a 5% dos tumores malignos ginecológicos e pode ser dividido em duas categorias: uma relacionada ao HPV, que ocorre em mulheres mais jovens, e outra mais agressiva, em mulheres mais idosas, relacionado ao diagnóstico tardio devido ao pudor exacerbado. No pós-operatório encontra-se uma paciente com uma cicatriz grande, com edema de membros inferiores, disfunções no assoalho pélvico e problemas de ordem cardiorrespiratória. Recomenda-se fisioterapia vascular através de exercícios de drenagem linfática e fisioterapia pélvica preconizando o fortalecimento da musculatura do assolho da pelve. Em mulheres mais jovens com vida sexual ativa, é importante evitar incontinência urinária e fecal. Alongamentos, respeitando a fase de cicatrização e as possibilidades da paciente. Pode-se evitar o acúmulo de muco e dispneia com manobras de fisioterapia cardiorrespiratória e a retirada do paciente do leito. <strong>Conclusão: </strong>Ressalta-se a importância das atividades de vivências em clínica cirúrgica para o aprendizado acadêmico. A visualização das lesões e doenças e os procedimentos realizados proporciona uma compreensão dos sistemas e possibilita o planejamento mais efetivo do tratamento fisioterapêutico.</p> 2020-04-08T19:51:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13570 APLICABILIDADE DE UM PROTOCOLO DE REAÇÃO INFUSIONAL DE ANTINEOPLÁSICOS 2020-04-15T15:11:32-03:00 Naraiane Fermino nara.fe@hotmail.com Fernanda Souza Lima fer.slima@outlook.com Thamara Regina Gallon thammy0307@gmail.com Janice Fátima Giotto janice.giotto@hcpf.com.br Camila Marcon camila.marcon@hcpf.com.br Anderson Flores andersonflores@upf.br <p><strong>Introdução:</strong> Na vivência profissional, assistindo pacientes oncológicos submetidos ao tratamento antineoplásico, observa-se uma grande frequência de reações infusionais relacionados a essa terapia. Nessa linha, a elaboração de protocolos assistenciais bem estruturados e com base em evidência voltados a assistência do paciente oncológico que utiliza a terapia antineoplásica, são instrumentos que dão consistência aos processos assistenciais e possibilitam a oferta de um serviço mais seguro, contribuindo para o avanço da cultura de segurança do paciente. <strong>Objetivo: </strong>Descrever a praticabilidade de um protocolo sobre manejo de reações relacionado a administração de antineoplásicos, em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia no norte do estado do Rio Grande do Sul. <strong>Metodologia: </strong>Estudo descritivo a partir das experiências de enfermeiras residentes da área de Atenção ao Câncer, ao aplicar o Protocolo de Manejo de Reações Relacionado a Administração de Antineoplásicos, no ambulatório de quimioterapia do Hospital de Clínicas de Passo Fundo (HCPF). O protocolo em questão, fora previamente elaborado por profissionais enfermeiros e médicos do serviço, com o objetivo de atender o paciente imediatamente à reação com segurança evitando seu agravamento. <strong>Resultados e Discussão: </strong>A partir das vivências, observou-se que as reações infusionais nos pacientes são um risco inevitável referente a esse tipo de tratamento. Para tal, a atenção, conhecimento na identificação imediata e o atendimento ágil para solucionar e amenizar os sintomas é o ideal para que a segurança do paciente seja garantida e que os danos sejam mínimos. Os profissionais que atuam na sala de quimioterapia -enfermeiros e técnicos de enfermagem- &nbsp;mostram habilidade e domínio no momento de aplicação do protocolo, além de entrosamento com os profissionais médicos para que o protocolo ganhe confiabilidade. Após identificada a reação, prontamente o profissional que a reconheceu interrompe sua infusão, afere os sinais vitais e comunica a enfermeira caso esta não tenha conhecimento. Caso o paciente esteja apresentando dispnéia ou saturação &lt; 90% é fornecido aporte de oxigênio, bem como se a pressão arterial estiver &lt; 90/60 mmHg uma solução com 500 ml de Soro Fisiológico 0,9% é instalada em acesso previamente permeável a correr, além da realização do hemoglicoteste. Enquanto isso, o médico assistente é comunicado, para que realize a avaliação do paciente. Nesse instante, é administrado via endovenosa uma ampola de Cloridrato de Difenidramina 50mg. Após a avaliação médica, segue-se a conduta prescrita, bem como, o tratamento quimioterápico pode prosseguir ou ser suspenso, de acordo com o estado clínico do paciente. Todo o processo é harmônico, visto que todos da equipe foram devidamente preparados e tem experiência e destreza nos cuidados com o paciente oncológico ambulatorial. <strong>Conclusão:</strong> Destaca-se a importância da educação continuada, uma vez que os profissionais recebem treinamento periódicos para melhor desenvolvimento de suas práticas. Como residentes da área o ambiente ambulatorial vem sendo enriquecedor, pois a preceptoria se faz presente também nesses processos que são facilitados com o bom relacionamento dos membros da equipe.</p> 2020-04-08T19:51:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13569 ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ASSISTÊNCIA DO CARCINOMA ESPINOCELULAR DE PÊNIS 2020-04-15T15:11:33-03:00 Naraiane Fermino nara.fe@hotmail.com Fernando Lourenço Serafim fernandolserafim@gmail.com Elza Cristine Zanette Tallamini elsa.tallamini@hcpf.com.br Angela Cristina Bortolini angela.bortolini@hcpf.com.br Anderson Flores andersonflores@upf.br <p><strong>Introdução: </strong>O câncer de pênis é uma condição rara na saúde do homem, um evento que pode causar diversos impactos físicos e psicológicos prejudiciais ao bem-estar e qualidade de vida diante das possíveis intervenções cirúrgicas e tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. Histologicamente o tipo celular mais frequente é o de células escamosas, sendo responsável por até 95% dos casos, levando o câncer de pênis a ser popularmente conhecido como Carcinoma Espinocelular de Pênis (CEP). Frequentemente a doença progride locorregionalmente, e se dissemina para linfonodos inguino-femorais antes propagar metástases a distância. O paciente geralmente vai a óbito por hemorragias ou infecções. <strong>Objetivo: </strong>Descrever a experiência da equipe multiprofissional na assistência prestada a um paciente com CEP em ambiente hospitalar<strong>. Metodologia: </strong>Trata-se de um relato da vivência de residentes multiprofissional em Atenção ao Câncer, durante assistência prestada em um caso de CEP no Hospital de Clínicas de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Na assistência prestada diante do diagnóstico de CEP o olhar sobre o sujeito deve ser direcionado ao atendimento multiprofissional embasado principalmente em ações individualizadas. A intervenção deve considerar suas necessidades, ofertando um espaço de psicoeducação em saúde diante da complexidade que o quadro pode alcançar. O impacto desta experiência evidenciou o quanto os profissionais necessitam de conhecimento e habilidades para ofertar a assistência integral diante das necessidades específicas desse caso, haja vista, que o paciente pode passar por diversas complicações, como processos infecciosos tumorais, queda de performance/status, e intervenções invasivas, algumas até radicais como a penectomia, que refletirá diretamente na identificação como “ser homem” e compromete significativamente as condições de saúde física e mental do sujeito. Observou-se que a hospitalização submete ao paciente um quadro de sujeito-sujeitado, visto que a instituição hospitalar impõe rotinas que na maioria das vezes são geradoras de angústias inerentes a sua condição. Além disso, os profissionais envolvidos no cuidado deixam de possibilitar autonomia ao sujeito frente ao seu processo de saúde/doença. Evidenciou-se que sentimentos como negação, revolta, culpa, medo, tristeza, incerteza, insegurança influenciam todo o processo em torno do adoecimento/cuidado e a equipe multiprofissional envolvida possui algumas fragilidades nesse manejo, o que dificulta na assistência ao paciente oncológico.&nbsp; <strong>Conclusão:</strong> A experiência denota a necessidade de constante aperfeiçoamento da equipe diante de casos pouco frequentes no âmbito da saúde hospitalar oncológica, visando prestar um atendimento humanizado, íntegro, preservando a autonomia, e estimulando o autocuidado. Diante das dificuldades observadas com a especificidade da assistência, a construção da atuação multiprofissional oferta um espaço de aprimoramento no tratamento e assistência em saúde.</p> 2020-04-08T19:51:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13567 USO DE HEMOCOMPONENTES E REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NA ÁREA DE ONCOLOGIA 2020-04-15T15:11:34-03:00 Rosana Amora Ascari rosana.ascari@hotmail.com Renata Gobetto Borges renataborges37@gmail.com Natália Meurer naty_meurer@hotmail.com Dhiane Terribile comitetransfusional@hro.org.br Felipe Peliser comitetransfusional@hro.org.br <p><strong>Introdução</strong>: A hemoterapia é considerada um tratamento complexo que exige um olhar atento da equipe assistencial pelo risco de incidentes transfusionais e eventos adversos que podem comprometer a segurança do paciente. As agências transfusionais (AT) são unidades hemoterápicas que armazenam sangue e seus derivados, realizam exames pré-transfusionais (como testes de compatibilidade), assim como o transporte dos componentes sanguíneos para as transfusões nos setores do Complexo Hospitalar. <strong>Objetivo</strong>:&nbsp; Apresentar a demanda do uso de hemocomponentes em pacientes oncológicos institucionalizados num hospital de referência em oncologia no oeste catarinense durante o ano de 2018 e a prevalência de reações nesta especialidade. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo transversal, documental, de abordagem quantitativa, com dados obtidos através dos registros do Comitê Transfusional do Hospital Regional do Oeste, durante o ano de 2018. A coleta de dados acerca da demanda de serviço de hemoterapia na especialidade de oncologia deu-se entre julho e agosto de 2019. Considerou-se critérios de inclusão todos os pacientes hospitalizados que fizeram uso de hemocomponentes na especialidade de oncologia durante o ano de 2018. &nbsp;&nbsp;Os dados foram organizados em planilha para controle do próprio serviço, e foram analisados por meio de estatística simples e apresentados de forma descritiva pelo Comitê Transfusional. <strong>Resultados e Discussão</strong>: No período analisado houve uma demanda significativa por hemocomponentes na especialidade de oncologia, totalizando 764 pacientes transfundidos. Destes, 24 indivíduos apresentaram reações (3,14%). Ao considerar as reações transfusionais, a área oncológica correspondeu a mais da metade de todas as reações notificadas no hospital (58,53%), sendo que as demais reações ocorreram nas unidades de clínica médica, cirúrgica, neurocirurgia, obstetrícia, ortopedia, pediatria e unidade de tratamento intensivo (41,46%). Quanto a gravidade das reações, 21 foram classificadas como leve (87,5%) e três moderadas (12,5%), sem nenhum registro de reações graves. Em relação ao tipo de reação, a alérgica e febril não hemolítica são prevalentes na especialidade de oncologia, o que pode estar relacionado ao fato destes pacientes serem politransfundidos e mais sensibilizados. Ainda, as reações emergiram da utilização de concentrado de plaquetas (58,33%), concentrado de hemácias (33,33%) e concentrado de plaquetas obtido por aferese (8,33%). Resultados semelhantes foram encontrados na literatura com índice de 3,8% de reações transfusionais. <strong>Conclusão</strong>: Observa-se que a prevalência de reações transfusionais na área oncológica é elevada quando comparada as demais unidades de internação, sobretudo na utilização de concentrado de plaquetas em especial os pacientes hematológicos.</p> 2020-04-08T19:51:56-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13565 CÂNCER DE TIREÓIDE: 2020-04-15T15:11:35-03:00 Rosana Amora Ascari rosana.ascari@hotmail.com <p><strong>Introdução</strong>: Tumores tireoidianos são frequentes, entre eles, o carcinoma papilífero da tireóide é responsável por 85% desses casos de câncer, no entanto, nunca se espera que aconteça conosco. A idade média de diagnóstico é de 44 anos e a incidência entre mulheres é três vezes maior do que entre homens. Em geral, o prognóstico dos pacientes é excelente e a taxa de sobrevivência passa de 90%, apesar desta condição poder retornar muitos anos após o diagnóstico inicial. O câncer de tireóide é um evento que apesar de ser o menos agressivo, traz consigo uma série de alterações no organismo. <strong>Objetivo</strong>:&nbsp; Relatar a experiência de complicação pós operatória tardia vivenciada após procedimento cirúrgico de tireoidectomia com esvaziamento cervical por metástase.&nbsp; <strong>Descrição do Caso</strong>: Trata-se de um autorrelato acerca da experiência após retirada cirúrgica de câncer de tireóide com metástase cervical. Da confirmação diagnóstica ao procedimento cirúrgico decorreu quase dois meses, período em que experienciei diferentes sentimentos, entre eles, a angústia por não conseguir atendimento com especialista com brevidade e o medo da morte. O período pós-operatório de qualquer intervenção cirúrgica é considerado propício ao desenvolvimento de complicações, algumas já bastante descritas na literatura e outras pouco abordadas cientificamente. Enquanto paciente, vivenciei a desconfortável sensação de estar com abexiga cheia sem sucesso para micção espontânea. Apesar de sonolenta, consegui visualizar um relógio de parede marcando pouco mais de duas horas da tarde e a incansável espera por solução quando perto das 16 horas, a enfermagem finalmente conduziu o cateterismo vesical de alívio. Depois já no quarto, o uso de drenagem em vácuo e uma dor leve aos movimentos limitava a mobilidade da cabeça. Acredito que a falta de orientação para a mobilidade cabeça-pescoço pós intervenção, foi decisiva para uma limitação temporária que evoluiu para muito desconforto e contratura muscular da região cervical posterior, ombros e dorso, que não minimizou com tratamento medicamentoso. Somente após algumas sessões de fisioterapia iniciada quase dez dias após intervenção, é que foi possível o retorno gradual da mobilidade cervical. <strong>Conclusão</strong>: A equipe de enfermagem representa os profissionais com maior contato ao paciente cirúrgico no pós-operatório e precisa estar atenta para minimizar os agravos decorrentes do procedimento cirúrgico-anestésico. É ela que está em contato direto e intenso com pacientes e familiares, o que facilita a formação de vínculos e reavaliação do paciente em tempo hábil, mas precisa estar preparada para atuar de forma acolhedora, sem desvalorizar as queixas do paciente. Ainda, faz-se necessário avaliar cada caso para a necessidade de intervenção frente os possíveis agravos cirúrgicos e se antecipar com implementação de medidas preventivas, mas para isso, o profissional precisa se apropriar de conhecimentos específicos na área de atuação.</p> 2020-04-08T19:52:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13566 Relato de experiência uma equipe de residentes multiprofissionais no processo de educação popular em saúde com crianças e adolescentes da rede pública de educação 2020-04-15T15:11:36-03:00 Angélica Mônego angelicamonego_13@hotmail.com Andiara De Miranda Zanella andyzanella.rs@hotmail.com <p>Introdução: O aumento dos casos de câncer anualmente no mundo provoca grande preocupação e sua magnitude exige dentre outras ações que práticas educativas sejam desenvolvidas, contribuindo com a promoção da saúde, prevenção e detecção precoce da doença contribuindo para uma concepção de saúde e educação em saúde ampliadas. Objetivo: relatar a experiência de uma equipe composta por residentes multiprofissionais em Atenção ao Câncer de um hospital do norte do Rio Grande Do Sul, com relação a &nbsp; abordagem &nbsp; interdisciplinar no âmbito da educação em saúde. &nbsp;Metodologia: &nbsp;Trata-se&nbsp;de&nbsp;um relato&nbsp;da&nbsp;experiência&nbsp;vivenciada por residentes multiprofissionais das áreas de fisioterapia, psicologia e enfermagem com base em três oficinas interativas desenvolvidas com alunos do 6° ano ao ensino médio em escolas da rede pública da cidade de Passo fundo, Rio Grande do Sul. Nestas oficinas foram abordados aspectos sobre o câncer, fatores de risco e prevenção por meio metodologias ativas, que estimulassem a participação dos alunos a partir de seus próprios conhecimentos, utilizando-se de atividades lúdicas de seu cotidiano, para tratar de um assunto ainda mistificado. Para tanto, foi utilizado uma adaptação da brincadeira de roda “verdade ou consequência”, substituindo-a por “mitos ou verdades”. Durante a brincadeira, os alunos eram incentivados a girar a garrafa em meio ao grupo, e questionar o colega sobre o assunto sorteado. O aluno que havia sido selecionado para responder, poderia discutir com os demais colegas, e o grupo poderia formular uma resposta coletiva. Após isso, os mediadores (residentes), explanavam sobre o assunto, e sanavam as dúvidas trazidas pelo grupo. Resultados e Discussão: A educação em saúde é um conceito amplo, que não pode ser compreendida como transferência de conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem deve favorecer o desenvolvimento de um olhar e reflexão a partir do diálogo estabelecido e do conhecimento prévio do sujeito envolvido, permitindo que o mesmo seja um agente com autonomia no que diz respeito ao processo saúde doença e uma agente ativo dentro de sua realidade social. A intervenção junto as crianças e jovens permite promover o conhecimento mínimo necessário para a população, dividindo experiências, sanando dúvidas e levando o conhecimento para a prevenção e diagnóstico precoce de câncer para o autocuidado. Conclusão: Diante da proposta utilizada, observou-se a importância de ações educativas direcionadas a faixa etária abordada, que ainda é pouco atingida por assuntos que abordem ações educativas contra o câncer.&nbsp; Permitiu também a reflexão acerca do papel do residente multiprofissional em oncologia, enquanto difusor de saberes, compreendendo a importância do seu papel no empoderamento da informação para prevenção de agravos à saúde.</p> 2020-04-08T19:52:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13564 CUIDADO AO PACIENTE ESTOMIZADO: Vivências na Estratégia de Saúde da Família 2020-04-15T15:11:37-03:00 ROSANA DA SILVA ro.d.s@hotmail.com <p>INTRODUÇÃO: O câncer de cólon e reto é considerado o terceiro mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres, no Brasil. O número de casos novos previstos para o biênio de 2018-2019 é de 17.380 casos em homens e 18.980 em mulheres, correspondendo a um risco estimado de 16,83 casos novos a cada 100 mil homens e 17,90 para cada 100 mil mulheres. A terapêutica da doença consiste de procedimento cirúrgico, quimioterapia e radioterapia. A ressecção cirúrgica do local afetado e a realização de uma estomia permanente constituem-se no mais efetivo tratamento, aumentando significativamente a sobrevida dos pacientes. A estomia é a abertura e exteriorização de um órgão, no caso do intestino grosso, chama-se colostomia. Entretanto, a adaptação à estomia é um processo complexo e causa grande impacto na vida do indivíduo e seus familiares, promovendo alterações na dinâmica sócio familiar e fazendo emergir sentimentos de medo, desgosto, constrangimento, depressão e perda&nbsp;&nbsp; da autoestima, sem contar as dificuldades práticas relativas ao manuseio da bolsa coletora. Neste âmbito destaca-se a importância da atenção primária como porta de entrada para o cuidado ao paciente e familiares através de acolhimento integral e humanizado.</p> <p>OBJETIVO: Descrever o atendimento ao paciente estomizado na Estratégia Saúde da Família.</p> <p>METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência do atendimento à pacientes com colostomia em uma Unidade Básica de Saúde.</p> <p>RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Equipe de Estratégia de Saúde da Família Bela Vista de Maravilha/SC atende uma população aproximada de 4.200 habitantes e acompanha quatro pacientes com colostomia definitiva devido a neoplasia de intestino, sendo três mulheres e um homem, com idade entre 44 e 76 anos, residentes em área urbana, dois pacientes fazem uso do equipamento coletor há mais de dois anos e dois há alguns meses. Às demandas de cuidado requerem a participação de diversos profissionais, dentre os quais o enfermeiro, o médico, o agente comunitário de saúde, o psicólogo, o nutricionista e o assistente social, sendo fundamentais principalmente nos primeiros meses após a realização da estomia quando o paciente se encontra mais fragilizado, muitas vezes, faz-se necessário a visita domiciliar para a realização dos cuidados, nestes momentos, dar suporte à família é extremamente importante, visto que, a família é essencial para continuidade do tratamento e reinserção social do indivíduo.</p> <p>CONCLUSÃO: Existem dificuldades no cuidado ao paciente estomizado, percebida em diversos momentos por falta de integração entre os profissionais, de modo que se faz essencial a compreensão da experiência do paciente para a busca de estratégias de enfrentamento focadas na autonomia para o autocuidado, sem esquecer o aspecto emocional. A atenção ao paciente estomizado requer o entendimento de que a experiência de ter uma colostomia é uma construção sociocultural de um ser biopsicossocial e a efetividade no cuidado em saúde demanda essencialmente um atendimento humanizado, holístico e interdisciplinar.</p> 2020-04-08T19:52:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13241 Carcinoma espinocelular da cavidade bucal: um estudo epidemiológico no Centro de Especialidades Odontológicas de Maravilha 2020-04-15T15:11:38-03:00 Rômulo Kotz Jung romulojung@yahoo.com.br <p>Carcinoma espinocelular da cavidade bucal: um estudo epidemiológico no Centro de Especialidades Odontológicas de Maravilha</p> <p>Rômulo Kotz Jung¹, Elcio Luiz Bonamigo²</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2018, o país terá 14.700 novos casos de câncer de boca, 11.200 em homens e 3.500 em mulheres. O carcinoma espinocelular é prevalente e afeta mais homens acima dos 40 anos de idade sendo responsável por 90% dos cânceres bucais e tendo o tabagismo como principal fator de risco. O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de carcinoma espinocelular de boca, atendidos no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Maravilha-SC que atende atualmente 8 municípios da Associação dos Municípios do Entre Rios (AMERIOS) , no período de 2016 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, a partir de informações coletadas em prontuários e exames anatomopatológicos dos pacientes atendidos no CEO. Foram diagnosticados 7 casos de um total de 43 pacientes biopsiados. Foram pesquisadas as variáveis: sexo, idade, localização anatômica e estadiamento patológico. Observou-se que 71,5% dos casos ocorreram em homens, com idade variando de 42 a 79 anos. Os sítios acometidos foram lábio inferior, mucosa oral, assoalho bucal, e palato mole. Sobre o estadiamento, 57,1% dos pacientes apresentaram-se em estágios pTI com baixo risco patológico. Biopsia excisional foi o tratamento realizado. Os resultados sugerem a necessidade de implantação de uma política de prevenção e controle do câncer bucal nos municípios pactuados pelo CEO de Maravilha, no sentido de obter o diagnóstico precoce viabilizar a redução no número de novos casos e melhorar o tratamento desta neoplasia e o prognóstico dos pacientes.</p> <p>Palavras-chave: Perfil de Saúde; Carcinoma de Células Escamosas; Neoplasias Bucais.</p> <p>&nbsp;</p> <p>¹Mestrando em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), especialização em Ortodontia pela Uningá-Maringá (2011), graduação em Odontologia pela Universidade de Passo Fundo (2006).</p> <p>² Doutor pela Universidad Rey Juan Carlos de Madrid (2010), master em Bioética pela Universidad Internacional da Catalunya (2005), especialização em Oftalmologia através de concurso do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (1981), graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1975) e professor da UNOESC Joaçaba.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Referências</p> <p>&nbsp;</p> <p>COLOMO, C.E.D. et al. Levantamento epidemiológico dos casos clínicos diagnosticados no serviço de patologia do curso de odontologia da FCS-UNIVAP, p.1561-64. Disponível em: <a href="http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2005/epg/EPG4/EPG4-69%20ok.pdf">http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2005/epg/EPG4/EPG4-69%20ok.pdf</a></p> <p>&nbsp;</p> <p>DEDIVITIS R.A. et al. Características clínico epidemiológicas no carcinoma espinocelular de boca e orofaringe. Rev Bras. de Otorrinolaringologia., v.70, n.1, p. 35-40, 2004. Disponível em: <a href="http://www.scielo.br/pdf/rboto/v70n1/a06v70n1">http://www.scielo.br/pdf/rboto/v70n1/a06v70n1</a>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>HIROTA, S.K.; MIGLIARI, D.A.; SUGAYA, N.N. Carcinoma epidermóide oral em paciente jovem – Relato de caso e revisão da literatura. An Bras Dermatol., v. 81, n.3, p.251-4, 2006. Disponível em: <a href="http://www.scielo.br/pdf/abd/v81n3/v81n03a07.pdf">http://www.scielo.br/pdf/abd/v81n3/v81n03a07.pdf</a></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2020-04-08T19:54:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13563 A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM PACIENTE ONCOLÓGICO COM NECESSIDADE DO USO DE SONDA NASOENTÉRICA 2020-04-15T15:11:38-03:00 Aline Rohden alinerohden@unochapeco.edu.br Amanda Cristina Alberton da Silva nutriamandaalberton@gmail.com Arléia Venturin arleiaventurin@gmail.com Jéssica Vitória Fantini jefantini@unochapeco.edu.br Mircéia Stacke Maziero Reck mychy@unochapeco.edu.br Joseano Marcio Virgulino nutricaoclinica@hro.org.br Sonia Laval SMANIOTTO psicologiacli@hro.org.br <p><strong>Introdução</strong>: Após o diagnóstico de câncer, muitas alterações acontecem na vida do indivíduo, incluindo aspectos físicos, psicológicos e sociais. Durante o tratamento oncológico alguns procedimentos, muitas vezes invasivos e traumáticos, são necessários, como o uso da sonda nasoenteral (SNE). A SNE contribui para atingir as necessidades nutricionais e hídricas, uma vez que estas são de fundamental importância para prevenção, manutenção e recuperação do estado nutricional, além da administração de medicamentos. Seu uso pode ser indicado por motivos como: ingesta alimentar diminuída; perda de peso grave; disfagia; odinofagia e problemas na mastigação. Porém, este procedimento desencadeia fantasias e medos relacionados ao manejo da sonda e à alteração na autoimagem, sendo muitas vezes rejeitado e adiado pelo paciente, tornando de grande importância a abordagem da equipe multiprofissional para prepará-lo e orientá-lo visando à aceitação menos traumática e mais breve possível. <strong>Objetivos</strong>: Provocar um processo de reflexão sobre as intervenções multiprofissionais no paciente oncológico com SNE, visando um cuidado integral e humanizado. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de uma discussão multiprofissional, utilizando a teoria a partir da vivência prática entre os residentes em oncologia, no manejo de paciente com SNE. <strong>Resultados e Discussão: </strong>A equipe multiprofissional deve estar atenta para mudanças alimentares e perda de peso. O profissional nutricionista deve estar atento a ingesta alimentar diária do paciente, para que quando a via oral não atingir 60% das necessidades e/ou quando houver perda significativa do peso, a fim de indicar o uso da SNE como via complementar ou exclusiva, lembrando que esta é prescrita por um profissional médico, porém sua indicação cabe também a nutricionistas, enfermeiros e fonoaudiólogos. Esta é uma grande aliada na recuperação e manutenção do estado nutricional do paciente. A equipe de enfermagem esclarece ao paciente detalhadamente o procedimento da passagem da sonda, os cuidados diários e como ela trará benefícios à sua saúde, deixando-o o mais confiante e calmo. &nbsp;Quando a colocação da SNE se faz necessária, o manejo do tratamento com medicamentos via oral precisa ser adaptada. O profissional farmacêutico realiza um estudo sobre os medicamentos utilizados, verificando interações medicamentosas e necessidades de substituição da forma farmacêutica ou do medicamento, orientando cuidador e paciente sobre a incompatibilidade entre nutrientes e fármacos, cuidados com a obstrução da sonda e forma correta para manipulação e administração. De forma geral, os pacientes podem apresentar dificuldades na aceitação da sonda, pelo momento vivido, relacionados a seu estado emocional, conflitos psíquicos e personalidade. Por isso é importante que o profissional psicólogo seja acionado previamente, possibilitando assim maiores chances de aceitação, uma vez que a psicologia busca verificar a compreensão do sujeito sobre o diagnóstico, tratamento e procedimento, levando em consideração sua história de vida, acolhendo os sentimentos trazidos, que podem ser de dependência, incapacidade de desempenhar uma função básica e preocupações com a imagem, incluindo a subjetividade, individualidade e desejos de cada paciente.<strong> Conclusão</strong>: Portanto percebe-se a importância de uma linguagem objetiva e comum entre a equipe multiprofissional, visando o cuidado integral e humanizado com o paciente oncológico em uso de sonda nasoenteral.</p> 2020-04-08T19:54:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13562 CONSULTA DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES SUBMETIDOS À TERAPIA ANTINEOPLÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 2020-04-15T15:11:40-03:00 Thamara Regina Gallon thammy0307@gmail.com Camila Marcon camila.marcon@hcpf.com.br Janice Fatima Giotto janice.giotto@hcpf.com.br Naraiane Fermino nara.fe@hotmail.com Tiago Rafael da Silveira Meller 180561@upf.br <p><strong>Introdução:</strong> Todos os dias são detectados novos casos de câncer no Brasil e no mundo, para o ano de 2019 segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 600 mil novos casos apenas para o nosso país. Atualmente o câncer tem como principal tratamento as intervenções cirúrgicas, a radioterapia e as terapias antineoplásicas, estas últimas são indicadas como tratamento único ou adjuvante, e são comumente administradas em salas com características específicas e por enfermeiros treinados para tal assistência. O paciente que é submetido ao tratamento antineoplásico pode desenvolver inúmeras reações adversas imediatas e tardias, portanto é de suma importância que a equipe assistente esteja preparada para o seu manejo, conheça o estado de saúde basal do paciente, e o oriente para a identificação de sinais e sintomas que podem surgir tardiamente. Dessa forma torna-se evidente a importância da consulta de enfermagem antes ou durante o primeiro ciclo da terapia antineoplásica. <strong>Objetivo: </strong>Descrever a importância da consulta de enfermagem no primeiro ciclo de terapia antineoplásica. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo descritivo, em formato de relato de experiência sobre a identificação da importância da consulta de enfermagem no manejo de sinais e sintomas do paciente em tratamento antineoplásico, assim como prevenção de agravos sob a ótica de enfermeiras residentes em sala de quimioterapia. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Durante a atuação enquanto profissional enfermeiro na realização da consulta de enfermagem antes da administração da terapia antineoplásica, pôde-se perceber inúmeros benefícios recorrentes dessa atividade, ela permite ao enfermeiro a avaliação do estado de saúde basal do paciente, possibilitando a identificação de possíveis alterações ao longo do tratamento, seja no primeiro ou nos ciclos subsequentes. A fim de manter uma assistência contínua ressalta-se a importância dos registros em prontuário dos achados durante a consulta, para que os mesmos sirvam de parâmetro para avaliações futuras. Identificou-se que a consulta de enfermagem além de instrumentalizar o enfermeiro com os dados do paciente favorece o fortalecimento do vínculo criado entre ambos. O enfermeiro tem papel também de educador durante a consulta de enfermagem, uma vez que deve elucidar ao paciente e familiar todas as possíveis alterações que podem vir a acontecer durante o tratamento, assim como as formas de manejo de cada uma delas, dando a ambos, instrumentos que favorecem a identificação precoce de agravos e a autonomia em âmbito domiciliar e até mesmo hospitalar. <strong>Conclusão:</strong> A importância da consulta de enfermagem para pacientes que recebem terapia antineoplásica se evidencia através da instrumentalização da equipe com um histórico de saúde do paciente e na promoção da educação do mesmo para identificação de sinais e sintomas leves e graves, assim como agravos, tendo como desfecho a identificação precoce de reações adversas e o aumento das possibilidades de manejo das mesmas.</p> 2020-04-08T19:55:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13561 CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES COM NEOPLASIA GASTROINTESTINAL EM QUIMIOTERAPIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO OESTE CATARINENSE 2020-04-15T15:11:40-03:00 emanueli sara kowalski emanuelisarak@gmail.com rosana ascari rosana.ascari@hotmail.com daniela alberti danielaalberti@unochapeco.edu.br <p>Introdução: Estima-se 600 mil novos casos de câncer no Brasil para este ano. Tal doença se configura um dos principais problemas de saúde pública no mundo, sendo o câncer gastrointestinal um dos mais prevalentes entre as populações. As neoplasias de estômago, cólon e reto aparecem entre as cinco maiores causas de mortalidade por câncer na população brasileira. O câncer gastrointestinal, abrange tumores que atingem desde a boca até outrosórgãos, como o esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, vesícula biliar, fígado, pâncreas e reto. Nesse sentido, o prognóstico do paciente oncológico está relacionado ao grau de estadiamento tumoral, sendo que quanto menor o estádio maior é a sobrevida do indivíduo. Objetivo: Caracterizar pacientes com neoplasia gastrointestinal em tratamento quimioterápico antineoplásico num serviço ambulatorial de quimioterapia de referência regional no oeste catarinense. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa para<br>caracterização dos pacientes com câncer gastrointestinal em tratamento quimioterápico, vinculado à pesquisa: “Qualidade de vida e padrão nutricional de pacientes com câncer gastrointestinal em uso de quimioterapia antineoplásica” aprovado pelo Comitê de Ética em<br>Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina sob número 3.215.360. Apresentam-se dados preliminares de pesquisa. Até o momento foram incluídos no estudo 40 pacientes em tratamento oncológico no ambulatório de quimioterapia de um hospital de referência em<br>oncologia no oeste catarinense, os quais aceitaram participar do estudo e assinaram o termo<br>de consentimento livre e esclarecido. Os resultados são apresentados de forma descritiva após<br>análise estatística simples. Resultados: Os resultados sinalizam que dos pacientes que<br>compuseram o estudo (n=40) são do sexo masculino (57,5%), com idade média de 62 anos e<br>residentes em diferentes municípios do oeste catarinense (n=27), sendo a menor parcela<br>residente em Chapecó (20%). Quanto a escolaridade são: analfabetos (5%), tem ensino<br>fundamental incompleto (67,5%), ensino médio (17,5%) e poucos concluíram o ensino<br>superior (10%). Em relação a situação conjugal, 30 são casados (75%), oito viúvos (20%) e<br>dois são divorciados (5%). Possuem em média três filhos. Compuseram o escopo deste<br>estudo, neoplasias em seis segmentos distintos do trato gastrointestinal, a saber: neoplasias do<br>trato gastrointestinal inferior representada pelo câncer de intestino (55%), enquanto as<br>neoplasias do trato gastrointestinal superior envolveu o câncer de estômago (17,5%), esôfago<br>(10%) e orofaringe (2,5%). Ainda envolveu órgãos anexos ao aparelho digestivo como<br>pâncreas (10%) e fígado (5%). O tempo médio de diagnóstico foi de 16 meses.<br>Considerações finais: Os achados corroboram com dados da literatura em que os tumores<br>gastrointestinais são mais prevalentes no população masculina. Nesse estudo, o segmento anatômico mais acometido por neoplasia foi o intestino. O diagnóstico e tratamento precoce<br>pode favorecer o bom prognóstico.</p> 2020-04-08T19:55:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13560 MANEJO DE LESÕES EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA MULTIPROFISSIONAL 2020-04-15T15:11:41-03:00 Debblye Pikula debblyepikula@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>A pele é a principal barreira de proteção do organismo e tem como uma de suas principais funções básicas, proteger o organismo da ação de agentes externos. Feridas ou lesões podem ocorrer devido a interrupção da continuidade de um tecido corpóreo sendo ele extenso ou não, ocasionada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma patologia. Vários tipos de feridas/lesões podem acometer os pacientes oncológicos, como: fístulas, drenos, radiodermite, lesão por pressão, lesão por extravasamento de drogas antineoplásicas, entre outros, e são classificadas como agudas (cirurgias ou traumas) ou crônicas (Cicatrização lenta, de longa duração e complicações na reparação tecidual). <strong>Objetivo: </strong>Relatar a experiência multiprofissional no manejo de lesões ou feridas em pacientes oncológicos. <strong>Descrição do caso: </strong>Para o tratamento de lesões ou feridas é realizada uma avaliação pelos membros da Comissão Hospitalar de Lesões de Pele (CHLP). A partir disso e considerando as características da lesão, são definidas as condutas e coberturas que serão utilizadas no tratamento. Podendo apresentar exsudato e/ou odores, absorção de umidade, presença de acúmulo de secreções, presença de contaminação exógena, tecidos necrosados (que exigem desbridamento) e também na contenção mecânica para a prevenção de lesões. Em pacientes oncológicos, as lesões tendem a ocasionar um tratamento prolongado, por conta da condição clínica e dificuldades encontradas no paciente, devido alguns fatores sistêmicos ou extrínsecos, predispostos como: baixo peso/desnutrição, ingestão calórica e proteica insuficiente, imunossupressores, mobilidade prejudicada/acamado, idade, tabagismo e condições socioeconômicas desfavoráveis. O correto manejo da nutrição, com dietas e módulos específicos para cicatrização, favorece a síntese proteica e consequente melhora do processo cicatricial, com um suporte calórico e proteico adequado, a fim de recuperar o tecido afetado e preservá-lo durante o tratamento. Lesões de grandes extensões e que afetam articulações, ligamentos, ossos e nervos, causam dor intensa e necessitam de analgesia ao longo do tratamento. Além de avaliar a intensidade da dor, é necessário determinar o mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptivo ou neuropático) para a escolha da opção de tratamento mais adequada de acordo com a Escada Analgésica proposta pela Organização Mundial da Saúde. Outrossim, faz-se necessário a atenção farmacêutica ao paciente, orientando e esclarecendo dúvidas, a fim de proporcionar maior conforto e qualidade de vida. Levando em conta todos esses fatores e a imagem corporal modificada, uma lesão ou ferida desencadeia um impacto emocional no paciente, que pode refletir em condutas de isolamento, revolta, despersonalização, sentimento de exposição e níveis de ansiedade e estresse elevados, que devem ser acolhidos e trabalhados por um psicólogo. <strong>Considerações finais:</strong> Nesse contexto, é possível observar a necessidade do atendimento multiprofissional no manejo de pacientes oncológicos com lesões a fim de atender a todas as demandas do paciente, proporcionando um atendimento humanizado e com eficácia, levando em conta a importância da utilização de coberturas adequadas para um efeito desejado no tratamento e um específico manejo nutricional e de controle da dor.</p> 2020-04-08T19:55:25-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13558 ROUND EM ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL 2020-04-15T15:11:42-03:00 Andiara de Miranda Zanella andyzanella.rs@gmail.com Angélica Mônego angelicamonego_13@hotmail.com Tatiane Bertella tatiane_bertella@hotmail.com Thamara Regina Gallon thamara.gallon@hcpf.com.br <p><em>ROUND</em> EM ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL</p> <p>Autores: Andiara de Miranda Zanella<sup>1</sup>; Angélica Mônego<sup>2</sup>; Tatiane Bertella<sup>3</sup>; Thamara Regina Gallon<sup>4</sup></p> <p>Introdução: O <em>round</em> multiprofissional é uma ferramenta ímpar utilizada para aperfeiçoar o cuidado à pessoa hospitalizada, sendo utilizado rotineiramente em alguns hospitais de excelência no país, que buscam agregar ao cuidado o princípio da integralidade, já previsto na política do SUS. Nos <em>rounds</em>, o foco é contribuir para a evolução positiva do prognóstico e curso da doença, visando à alta hospitalar ou a melhoria na qualidade da assistência. Objetivo: Relatar a experiência do <em>round</em> multiprofissional desenvolvido por profissionais da saúde, residentes e preceptores, com foco no paciente onco-hematológico realizado em um hospital de grande porte e com serviço especializado no norte do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, em formato de relato de experiência sobre a utilização do <em>round</em> multiprofissional como ferramenta para a melhoria da qualidade da assistência prestada pela equipe de saúde e desenvolvimento do pensamento clínico e crítico dos profissionais envolvidos. Resultados e Discussão: Os <em>rounds</em> ocorrem semanalmente e contam com a presença de um preceptor e residentes do primeiro e do segundo ano de um Programa de Residência em Atenção ao Câncer. As áreas profissionais envolvidas são enfermagem, farmácia, fisioterapia e psicologia, dentre essas áreas, os residentes são divididos em grupos, cada qual responsável por avaliar os pacientes oncológicos e hematológicos internados em postos de enfermagem específicos. Após a avaliação, de acordo com as demandas levantadas, é elencado um paciente prioritário para ser discutido entre a equipe durante o round. As condutas definidas multiprofissionalmente, são evoluídas em prontuário eletrônico e repassadas para a equipe de enfermagem do setor de internação e equipe médica. A atuação da equipe multiprofissional no cuidado integral ao paciente unifica e enriquece a assistência prestada por toda a equipe. O<em> round </em>possibilita a atuação interdisciplinar, conceito que transcende a multidisciplinaridade, favorecendo as tomadas de decisão enquanto equipe, proporcionando o compartilhamento de informações e percepções, facilitando um processo de assistência participativa. Conclusão: Tendo em vista que a residência multiprofissional é compreendida como uma possibilidade de educação em serviço, atividades que permitam a troca de experiência e saberes propiciam o aprimoramento prático e humano, imprescindíveis para atuação na área da saúde, especialmente na oncologia. O ambiente hospitalar é um local que gera desconfortos físicos e psíquicos ao paciente, e um atendimento fragmentado dificulta ainda mais a adaptação a nova realidade. Observou-se que as possibilidades ofertadas pelo <em>round </em>multiprofissional, contribuem para além do processo adaptativo a nova condição de saúde do paciente, assim como para o estabelecimento e fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de raciocínio crítico e clínico dos profissionais residentes que o realizam.</p> <p>Palavras-chave: Equipe Multiprofissional; Oncologia; Hematologia.</p> <p>&nbsp;1.Graduada em Fisioterapia; Residente em Atenção ao Câncer – Universidade de Passo Fundo.</p> <p>2.Graduada em Psicologia; Residente em Atenção ao Câncer – Universidade de Passo Fundo.</p> <p>3.Graduada em Farmácia; Residente em Atenção ao Câncer – Universidade de Passo Fundo.</p> <p>4.Graduada em Enfermagem; Residente em Atenção ao Câncer – Universidade de Passo Fundo.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2020-04-08T19:55:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13557 FATORES ASSOCIADOS À RESPOSTA AO TRATAMENTO NEOADJUVANTE NO CÂNCER DE MAMA 2020-04-15T15:11:43-03:00 Márcia Piccoli Fusieger Baratto marciapiccolibaratto@gmail.com Carina Rossoni carina.rossoni@unoesc.edu.br Antuani Rafael Baptistella antuani.baptistella@unoesc.edu.br <p>INTRODUÇÃO: No Brasil, para cada ano do biênio 2018-2019, são esperados aproximadamente 59.700 novos casos de câncer de mama, o que corresponde a 29,5% da população feminina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer existem diversos fatores que estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários, evidenciando que não existe uma causa única. O câncer de mama é uma doença que possui diversas características particulares e que apresenta alterações moleculares múltiplas, o que torna seu acompanhamento complexo. A possibilidade de encontrar tratamentos mais conservadores no câncer de mama, esta relacionado com a importância de identificar fatores associados à resposta ao tratamento neoadjuvante nas pacientes com maior potencial de resposta.</p> <p>OBJETIVOS:&nbsp;Identificar fatores associados à resposta ao tratamento neoadjuvante em câncer de mama.</p> <p>METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, transversal, de caráter retrospectivo. O estudo será realizado através da análise de prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de mama, estádios II e III, tratadas no serviço de Oncologia do Hospital Universitário Santa Terezinha – HUST, na cidade de Joaçaba – SC, que foram submetidas ao tratamento de quimioterapia neoadjuvante, no período de 2007 a 2018. Os prontuários serão revisados a fim de obter informações sobre variáveis clínico-patológicas, aspectos demográficos e hábitos de vida, e associá-los com a resposta patológica do tratamento neoadjuvante.</p> <p>RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa até o momento avaliou 121 paciente, destas 41 estão na faixa etária de 40-50 anos evidenciando um aumento dos casos de câncer de mama nesta faixa, a média de idade das mulheres encontra-se em 51 anos; 78,5% apresentaram gestações anteriores, e 31,4% das mulheres encontravam-se no período pós-menopausa. Quanto ao histórico de câncer familiar, 59 pacientes, o que corresponde 48,7%, evidencia a presença de casos de câncer na família, principalmente de primeiro grau. Observamos também uma predominância até o momento do tipo de tumor Carcinoma Ductal Invasivo, 82 pacientes com este diagnóstico; e após tratamento neoadjuvante a maioria das pacientes vem respondendo de forma parcial ao tratamento proposto, o que corresponde 57%; isso pode evidenciar a necessidade de personalização do tratamento do câncer de mama.</p> <p>CONCLUSÃO: Das 121 mulheres estudas até o momento a maioria vem apresentando uma resposta parcial ao tratamento, e quase metade delas permanece com o fator histórico familiar presente em sua genética. Outro aspecto importante apresentado até o momento é o principal tipo de câncer identificado, Carcinoma Ductal Invasivo. Entre os objetivos de se encontrar fatores associados à resposta a terapia neoadjuvante, o mais palpável e de pronta aplicabilidade é permitir cirurgias mais conservadoras em pacientes com maior probabilidade de obter resposta patológica completa, impactando de forma decisiva o tratamento de câncer de mama, seja do ponto de vista clínico, no aspecto psicológico das pacientes, na qualidade de vida, bem como nos gastos em saúde.</p> 2020-04-08T19:55:43-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13556 Acompanhamento farmacoterapêutico na dispensação de medicamentos antineoplásicos via oral: relato de experiência 2020-04-15T15:11:44-03:00 Tatiane Bertella tatiane_bertella@hotmail.com Leticia Caron Pretto leticia.pretto@hcpf.com.br Roberta Pasinato roberta.pasinato@hcpf.com.br Daniele Picinin danielepicinin@yahoo.com.br Alessandra Ebel ebelalessandra@gmail.com Gabriela Dudar Schorn gaby.dudar@hotmail.com Cassiano Mioso cassianomioso@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A utilização de medicamentos via oral para o tratamento do câncer tem sido amplamente utilizada, entretanto, a efetividade da terapia depende principalmente da adesão do paciente ao tratamento. Assim, a dispensação destes medicamentos com uma assistência farmacêutica que garanta um acompanhamento ao paciente, vem a contribuir para a segurança e efetividade do tratamento. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de implantação do serviço de acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes oncológicos em uso do medicamento capecitabina em um hospital de grande porte no norte do estado do Rio Grande do Sul. <strong>Metodologia:</strong> Na primeira dispensação ambulatorial do medicamento ao paciente, é realizada uma entrevista buscando coletar informações quanto à tratamentos anteriores (quimioterapia, radioterapia ou cirurgia), outras comorbidades, medicamentos de uso contínuo, alergias e hábitos de vida. O paciente é orientado em relação a posologia e potenciais reações adversas que o medicamento possa causar, e esclarecidas dúvidas sobre o tratamento quando houver. Junto com o medicamento dispensado, o paciente recebe uma tabela com as principais reações adversas e, paralelo a elas, campos em branco onde o paciente poderá marcar o dia que apresentar alguma delas. Solicita-se ao paciente que no seu retorno seja devolvida a tabela, tendo ocorrido ou não reação adversa e a embalagem do medicamento. <strong>Resultados e Discussão:</strong> O acompanhamento farmacoterapêutico se constitui de uma ferramenta ímpar para auxiliar o paciente a seguir com o tratamento. Com essa metodologia, é possível verificar se o paciente consegue tomar todas as doses, se está tendo dificuldade em ingerir o medicamento, aparecimento de alguma reação adversa, frequência e gravidade das mesmas. A reação adversa ao medicamento, é uma barreira que muitas vezes dificulta a adesão ao tratamento, precisando ser manejada conforme seu aparecimento. O acompanhamento também auxilia a criar um vínculo com o paciente, demonstrando a presença do farmacêutico no seu tratamento, e a disponibilidade de ajudar sempre que necessário. A não adesão, além de retardar a possível melhora do paciente em relação a neoplasia, também gera gastos desnecessários com o medicamento que foi utilizado de forma incorreta, e também com as terapias futuras a serem empregadas que talvez não seriam necessárias se houvesse adesão ao tratamento inicial. &nbsp;<strong>Conclusão:</strong> O farmacêutico em unidade de dispensação ambulatorial de medicamentos antineoplásicos via oral, como a capecitabina, contribui de forma eficaz para a continuidade do tratamento, garantindo uma melhor adesão, monitorando as reações adversas e intervindo no cuidado sempre que necessário.</p> 2020-04-08T19:55:52-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13555 INTERVENÇÃO MULTIPROFISSIONAL NO HOSPITAL DA CRIANÇA DE CHAPECÓ: RELATO DE EXPERIÊNCIA 2020-04-15T15:11:45-03:00 Daniela Carla Alberti danielaalberti@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> Intervenções educativas em saúde permitem a transformação da realidade por meio da conscientização crítica dos indivíduos, em um processo contínuo de interação, possibilitando uma construção compartilhada do conhecimento e criando formas de cuidado diferenciadas a partir dessa construção. Os processos de capacitação devem tomar como referência as necessidades identificadas na rotina diária, para qualificar as práticas de saúde e melhorar a atenção prestada. Nesse sentido, a equipe multiprofissional é reconhecida por todos e vem sendo incorporada na rotina dos serviços, como um agente transformador e qualificador da assistência, e que assume o papel de intervir a partir das necessidades identificadas. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a intervenção realizada com as voluntárias da casa de apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer do município de Chapecó-SC. <strong>Metodologia:</strong> A atividade emergiu de uma demanda identificada durante o período de prática da residência multiprofissional em oncologia no Hospital da Criança. Foi identificada a necessidade de repassar orientações ao grupo de voluntárias da casa de apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer, local este que abriga as famílias e crianças durante o tratamento oncológico, sendo feito um convite para participarem do encontro. A atividade aconteceu no mês de março de 2019 e consistiu em orientações repassadas pela equipe multiprofissional do serviço de oncologia e da residência multiprofissional, sendo abordados os principais aspectos que norteiam o tratamento oncológico infantil, como: informações gerais sobre o câncer infantil, cuidados de enfermagem, aspectos psicológicos e cuidados nutricionais. Utilizou-se de recurso multimídia para exposição e discussão das informações, além de materiais impressos que foram entregues ao término da atividade. <strong>Resultados e discussão:</strong> Participaram da atividade 24 voluntárias da casa de apoio. Observou-se grande interesse das participantes na atividade desenvolvida e nas orientações repassadas. Evidenciou-se também, por meio deste encontro, a carência de informações adequadas pelas participantes, demonstrando a necessidade do desenvolvimento deste tipo de ação pela equipe multiprofissional. Outro aspecto observado foi o engajamento das voluntárias com o momento, o que mostra a valorização que conferem aos cuidados prestados às crianças em tratamento oncológico. <strong>Conclusão:</strong> Destaca-se que a realização destas intervenções se configura de extrema relevância, pois é um método de aproximação entre a equipe multiprofissional e as voluntárias, visando à qualificação dos cuidados proporcionados às crianças. Ainda, considera-se importante que novas ações sejam realizadas, de maneira periódica, possibilitando a troca de saberes e experiências entre os envolvidos.</p> 2020-04-08T19:56:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13554 Demanda fonoaudiológica ambulatorial em hospital oncológico do norte gaúcho: Relato de experiência 2020-04-15T15:11:46-03:00 CARINE DALLA NORA SIQUEIRA carine.dallanora@gmail.com RAFAEL RAUBER rafaraubersk@gmail.com WILLIAM BRIZOLA LISBOA fgowilliam@gmail.com ANGÉLICA SAVOLDI angelicasavoldi@upf.br LAURA GIACOMETTI fonolauragiacometti@gmail.com MARIA CRISTINA DOS SANTOS LUCATELI mariacfono@gmail.com <p>Introdução: No Brasil, estima-se para o ano 2019, uma incidência de 600 mil casos de câncer, sendo notificado 582,590 casos de neoplasias malignas no Brasil no ano de 2018. O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para avaliação e reabilitação dos distúrbios do sistema estomatognáticos e auditivo, decorrentes do tratamento antineoplásico. A atuação da fonoaudiologia no paciente oncológico está em ascensão e a eficácia de sua intervenção já é comprovada, sendo sua ação possível em todas as etapas do tratamento médico. Objetivo: Descrever as principais neoplasias e demandas fonoaudiológicas que foram atendidas no ambulatório oncológico de um hospital de referência no norte do estado do Rio Grande do Sul. Método: Estudo retrospectivo, onde realizou-se a coleta através de análise dos registros de atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais, no período de 1º de março a 30 de junho de 2019 nos setores de quimioterapia e radioterapia. Os pacientes foram encaminhados conjuntamente pelas equipes multiprofissional e médica de ambos os setores e atendidos três vezes na semana. Resultados: No total participaram da amostra 99 pessoas, sendo 73 gênero masculino (73,7 %) e 26 gênero feminino (26,6 %). Os participantes avaliados apresentaram predominantemente diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço e do aparelho digestivo. Observado para homens maior prevalência em orofaringe com 23 pacientes ( 31,5 %) e laringe com 12 pacientes (16,4%). Ainda, para mulheres prevaleceu neoplasias de de esôfago 13 pacientes (50%) e também cavidade oral 3 pacientes (11,5%). Quanto às queixas fonoaudiológicas apresentadas pelos participantes, predominaram as alterações de deglutição e voz, para ambos os sexos. Discussão: A disfagia orofaríngea mecânica é uma doença comum encontrada nos pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço e aparelho digestivo em tratamento radioquimioterápico, corroborando com os achados deste estudo, no que diz respeito ao sítio tumoral. O principal objetivo do trabalho fonoaudiológico é a reabilitação das funções estomatognáticas, garantindo com essa assitência, melhor qualidade de vida. No presente estudo, as principais demandas apresentadas pelos pacientes foram nos aspectos da deglutição e voz, que abrange as competências fonoaudiológicas descritas na literatura. Conclusão: Observa-se que no ambulatório de fonoaudiologia de um hospital referência em tratamento oncológico, ocorreu uma prevalência maior de atendimentos para o gênero masculino, onde as neoplasias manifestaram-se principalmente na orofaringe e laringe. Porém mulheres, à localização tumural predominante foi esofago e cavidade oral. As queixas mais frequentes estavam relacionadas com as dificuldades de alimentação e alterações vocais, apresentando relação direta quando comparado com as localização anatômica das neoplasias malignas.</p> <p>&nbsp;</p> 2020-04-08T19:56:08-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13197 TUMOR RENAL AVANÇADO 2020-04-15T15:11:46-03:00 Carine Cecconello carine.cecconello@gmail.com Rafael Victor Mierzwa rafael.mierzwa@hotmail.com Fernando Meyer rafael.mierzwa@hotmail.com Tiago Cesar Mierzwa tiagocmierzwa@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O carcinoma de células renais (CCR) responde pela maioria das neoplasias malignas que se originam no rim, apresenta propensão à extensão ao sistema venoso sob a forma de trombo tumoral. Tem pico de incidência entre 60 e 70 anos, com maior predominância no sexo masculino. <strong>Objetivos: </strong>Relatar um caso CCR. <strong>Descrição do caso:</strong> Paciente feminino, 68 anos, refere dispneia progressiva, atualmente aos moderados esforços, com evolução nos últimos 6 meses. Episódios isolados de dor torácica atípica e palpitações, nega perda ponderal, febre, náuseas, vômitos, diarreia ou alterações urinárias. Tabagista passiva há vinte anos. Com o ecocardiograma transtorácico foi possível identificar massa hipoecogênica, de grande mobilidade, proveniente da VCI, estendendo-se até a via de entrada do ventrículo direito, causando estenose discreta (dinâmica) da valva tricúspide e refluxo discreto. A tomografia computadorizada (TC) de abdome revelou massa heterogênea hipervascularizada no terço médio/inferior do rim direito, havendo infiltração e extensão pelo interior da veia renal em direção a VCI, alcançando o átrio direito; a artéria renal principal direita tem envolvimento tumoral ao nível do hilo, a invasão comprime a pelve, sem determinar hidronefrose, há extensão extra-cortical infiltrando a gordura perirrenal. A AngioTC Pulmonar não demonstrou sinais de tromboembolismo pulmonar. Para o tratamento foi realizada nefrectomia radical direita, circulação extracorpórea (CEC) e atriotomia, ainda, ressecção de <em>cuff</em> de VCI com remoção do trombo. No seguimento do caso, a paciente apresentou boa evolução, tendo alta hospitalar em aproximadamente 10 dias de pós-operatório. <strong>Discussão: </strong>O tabagismo é o único fator de risco comprovado para o CCR, sendo que o tabagismo passivo da paciente pode ter corroborado para o desenvolvimento da neoplasia. Muitas massas, em estágios iniciais, são assintomáticas e não palpáveis, com isso, o descobrimento do CCR precoce costuma ser acidental. A tríade clássica de dor no flanco, hematúria e massa abdominal palpável é rara, aparecendo em apenas 6-10% dos casos. O envolvimento tumoral da VCI está associado a pior sobrevida em comparação a veia renal apenas. A cirurgia é reconhecida como a principal forma de tratamento para pacientes não metastáticos com CCR, a abordagem utilizada descreve o uso de CEC, a qual foi adotada com sucesso na paciente em questão. <strong>Conclusão: </strong>O CCR continua sendo um desafio cirúrgico significativo, assim, a estratégia cirúrgica deve ser individualizada conforme a avaliação do volume tumoral da VCI.</p> 2020-04-08T19:56:16-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13319 COMISSÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS 2020-04-15T15:11:47-03:00 Luana Renosto luana_renosto@hotmail.com Thamara Regina Gallon thammy0307@gmail.com Mileyne Oliveira mileynedeoliveira@hotmail.com <p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O cuidado paliativo vem sendo discutido e aperfeiçoado ao longo dos últimos anos, principalmente após a definição do seu conceito pela Organização Mundial da Saúde em 2002, o qual o define como sendo um cuidado com vistas ao controle de sintomas e manutenção da qualidade de vida que envolve o binômio paciente e familiar, deixando para trás o modelo assistencialista focado apenas no doente e na cura da sua doença. A necessidade de investimentos nessa área de cuidado surgiu com o aumento da expectativa de vida e conseqüente aparecimento das doenças crônicas.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>OBJETIVOS:</strong> <strong>Geral:</strong> Relatar a experiência de profissionais da saúde em um Serviço de Cuidados Paliativos. <strong>Específicos:</strong> Compreender a importância da atuação das&nbsp; &nbsp;diversas áreas na execução dos Cuidados Paliativos ambulatoriais; ampliar a temática sobre a importância dos Cuidados Paliativos e descrever alguns dos desafios pertinentes a implementação do Serviço com pacientes portadores de câncer com mau prognóstico.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>METODOLOGIA:</strong> Trata-se de um estudo em formato de relato de experiência, sobre a realização de cuidados paliativos por uma equipe multidisciplinar em uma unidade de atendimento oncológico ambulatorial em um hospital de grande porte, localizado no norte do estado do Rio Grande do Sul. Os atendimentos foram realizados por diversos profissionais da saúde no período de março de 2018 até janeiro de 2019.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>Observou-se que por meio da disponibilidade do Serviço de Cuidados Paliativos possibilitou-se aos pacientes melhores esclarecimentos sobre seu quadro de saúde, identificação de demandas e necessidades com o transcorrer do tratamento, além de ofertar orientações específicas e cuidados sobre cada área profissional, bem como suporte adequado para auxiliar no melhor enfrentamento da situação de adoecimento. Desafios foram observados durante o desenvolvimento do Serviço, como carência de estrutura física adequada, maior quantidade de profissionais inseridos, maior tempo para discussão e aperfeiçoamento de temas pertinentes a atuação da equipe multiprofissional com os Cuidados Paliativos.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>CONCLUSÃO:</strong> Compreende-se sobre a importância de pensar no trabalho de uma equipe interdisciplinar, qualificada e preparada para disponibilizar suporte em todos os âmbitos de atuação como fundamentais para contribuir com o enfretamento e melhor adaptação ao processo de adoecimento e finitude. Além disso, observa-se como pertinente maior quantidade de estudos relacionados com a temática a fim de ampliar a discussão a respeito dos Cuidados Paliativos e dos resultados e benefícios ofertados aos pacientes, observando a carência de conteúdos pertinentes a este tema.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Cuidados Paliativos; Equipe Multiprofissional; Oncologia.</p> 2020-04-08T19:56:24-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13273 A brinquedoteca oncológica e sua contribuição no processo de hospitalização infantil 2020-04-15T15:11:48-03:00 Marine Maffessoni marine.maffessoni@unochapeco.edu.br Aline Martinelli Piccinini aaline-martinelli@hotmail.com Paula Zeni paulazeni@unochapeco.edu.br Michele Minozzo dos Anjos micheleminozzo@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>O processo de hospitalização pode ser um dos primeiros traumas vivenciados pela criança, visto que a mesma é inserida em um ambiente estranho, saindo de sua rotina, se relacionando com pessoas estranhas, e tendo seu corpo expostos a procedimentos invasivos, além da dor (ELIAS; MOREIRA; PARRA, 2017). A brinquedoteca oncológica do Hospital da Criança - Augusta Muller Bohner, de Chapecó – SC, juntamente com o Programa de Atenção e Cuidado a Criança e o Adolescente: Sorriso para a Vida tem como objetivo principal ressignificar o tempo, o espaço e as pessoas das hospitalizações e do tratamento, ou seja, por intermédio de atividades lúdicas, humanizar a condição momentânea da criança hospitalizada ou em tratamento oncológico (UNOCHAPECÓ). <strong>Objetivo:</strong> Relatar a importância das brincadeiras e atividades lúdicas na recuperação do processo de hospitalização oncológica infantil. <strong>Metodologia</strong>: São realizadas atividades de desenho e pintura sobre as datas comemorativas, contação de histórias sobre o corpo humano, jogos de mesa e tabuleiros, quebra-cabeças, tapetes de coordenação motora e atividades de equilíbrio, pela bolsista do programa de extensão da Unochapecó - Programa de Atenção e Cuidado à Criança e ao Adolescente: Sorriso para a Vida, sob orientação docente, ocorrendo quatro intervenções por semana, com duração de quatro horas, totalizando dezesseis horas por semana. São atendidas em média cinco crianças por dia, de um 01 (um) a 16 (dezesseis) anos de idade. <strong>Resultados</strong>: Nas atividades é obtido o relato das crianças e dos pais/acompanhantes, ficando explicita a importância da brinquedoteca. Pode ser observado que o processo de hospitalização limita a criança, deixando-a frágil, irritada, com baixa autoestima e ansiosa pelo término do tratamento, mas que com essas atividades, principalmente com as de ludicidade e de imaginação, a mesma consegue expressar melhor seus sentimentos, já que a maioria relata que está se sentindo mais animada para realizar o tratamento, e diminuiu a angústia e o estresse em virtude da doença. Além dos benefícios para os pacientes, a brinquedoteca também promove o relaxamento dos familiares que estão acompanhando o processo de hospitalização, que muitas vezes também realizam as atividades e se divertem. <strong>Conclusão:</strong> As ações trazem benefícios ao tratamento, tornando as crianças mais receptivas aos procedimentos, e que desenvolvem através do brincar estratégias de adaptação e enfrentamento, além de apresentar a bolsista maiores conhecimentos sobre a área oncológica, a inserção profissional, e desenvolver vínculos afetivos com as famílias.</p> 2020-04-08T19:56:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13239 INFLUÊNCIA DA LASERTERAPIA NO NÍVEL DE INGESTÃO ORAL E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À DEGLUTIÇÃO: RELATOS DE CASO 2020-04-15T15:11:49-03:00 Rafael Rauber rafaraubersk@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> As neoplasias malignas ficam responsáveis pelo segundo maior número de mortes no mundo, atrás apenas de cardiopatias. No Brasil, o câncer de cavidade oral é o quinto maior incidente em homens. Devido ao tratamento conservador, a mucosite oral é uma complicação dolorosa e a reação aguda mais debilitante que surge durante a intervenção antineoplásica conservadora nos cânceres de cavidade oral; interferindo diretamente na ingestão alimentar dos pacientes. A Laserterapia é utilizada com intuito de atuar no controle dos efeitos e progressão da mucosite oral, diminuindo dor e inflamações da mucosa, proporcionando um estado bucal mais favorável, seguro e prazeroso para alimentação oral. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Define-se como objetivo, descrever o impacto da laserterapia de baixa potência na ingestão oral de alimentos, no estado bucal e qualidade de vida voltada a deglutição. </span><strong>Apresentação dos casos clínicos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Participaram do vigente estudo três indivíduos que durante o tratamento para neoplasias de cavidade oral, realizaram laserterapia de baixa potência para controle das complicações orais advindas do tratamento antineoplásico. Os participantes foram acompanhados no núcleo de odontologia hospitalar durante o tratamento médico da neoplasia e avaliados por meio da classificação do grau da Mucosite Oral, escala de dor, nível de ingestão oral e qualidade de vida relacionada à deglutição. Todos os participantes deste estudo realizaram a laserterapia de baixa potência, porém, o Caso 1 realizou a laserterapia preventiva durante toda exposição radioterápica; o Caso 2 iniciou a intervenção laserterápica com a radioterapia em andamento e o Caso 3, realizou a laserterapia preventiva e interrompeu a aplicação durante o tratamento médico por decisão voluntária. </span><strong>Discussão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Frente às diversas complicações orais exacerbadas durante o tratamento oncológico, comprometendo uma alimentação oral de forma segura e prazerosa, torna-se necessário proporcionar condições mais favoráveis de qualidade de vida durante o tratamento antineoplásico. Todos os participantes evoluíram com mucosite oral e dor como consequência do tratamento antineoplásico conservador. Consta na literatura que são variados os fatores biológicos que influenciam o amplo repertório de manifestações orais devido ao tratamento radioquimioterápico, contudo, artigos expressam resultados favoráveis com a aplicação de laserterapia para mucosite oral no controle da dor e progressão da mucosite oral.</span><strong> Considerações finais: </strong><span style="font-weight: 400;">Observou-se no presente estudo que a Laserterapia de baixa potência quando aliada ao tratamento antineoplásico propiciou melhores condições da cavidade oral uma vez que, o manuseio da laserterapia reduziu o grau de MO quando manifestada em níveis mais severos, Paralelamente, encontramos níveis de dor mais tênues nos participantes que aplicaram a laserterapia durante o tratamento médico para as neoplasias. Contudo, os resultados encontrados no estudo não revelaram melhora na ingestão oral de alimentos tanto como na qualidade de vida referente à deglutição. Sugerem-se novos trabalhos com um número maior de participantes, verificando o nível de ingestão oral e a qualidade de vida relacionada à deglutição para a melhor qualidade do cuidado em indivíduos com câncer de cavidade oral.</span></p> 2020-04-08T19:56:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13235 A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA NO MANEJO DA DOR ONCOLÓGICA COM USO DE OPIÓIDES: RELATO DE EXPERIÊNCIA 2020-04-15T15:11:50-03:00 Mircéia Stacke Maziero Reck mychy@unochapeco.edu.br Aline Rohden alinerohden@unochapeco.edu.br Daniela Zanini daniela.zanini@uffs.edu.br Daniel Andolfatto daniel.andolfatto@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>Em oncologia, a dor é um dos primeiros sintomas presente, acometendo 53% desses indivíduos. A dor causada pelo câncer pode ocorrer em todos os momentos durante a doença, no entanto ela aumenta conforme a progressão da neoplasia. Embora existam opções farmacológicas analgésicas efetivas em 70 a 90% dos casos de dor, a inadequação da prescrição ocorre em 40 a 50% deles, o que aumenta a frequência e a intensidade da dor entre os pacientes. Apesar da alta prevalência, a dor oncológica ainda é mal manejada, seja pelo médico, pelo paciente ou por questões sociais. <strong>Objetivos: </strong>Retratar a importância da orientação farmacêutica no uso de opióides em pacientes oncológicos. <strong>Descrição do caso: </strong>A grande maioria dos pacientes oncológicos sofrem com a dor e frequentemente necessitam de uma analgesia potente e eficaz. Os opióides estão entre os analgésicos mais potentes disponíveis, constituindo o pilar do manejo da dor oncológica para dor moderada a severa. Embora haja disponibilidade de analgesia potente, ainda uma grande proporção dos pacientes oncológicos recebe tratamento insuficiente para dor, fato que pode trazer impactos negativos para a qualidade de vida desses indivíduos.&nbsp; Um desafio ainda maior é observado quando o paciente faz uso domiciliar dos opióides, já que alguns deles acabam não aderindo corretamente ao tratamento, seja pelos efeitos causados e/ou pelo pré-conceito quanto ao uso dessa classe de fármacos. É nesse contexto que&nbsp;a orientação farmacêutica quanto ao uso de fármacos torna-se crucial. Orientar o paciente sobre a forma correta de utilização do medicamento, além de informá-lo sobre a importância do tratamento correto e dos possíveis efeitos colaterais, garantem uma adesão maior ao tratamento. É fundamental também que o profissional farmacêutico avalie a prescrição médica, questione o paciente quanto ao grau da sua dor e confira a existência da prescrição de medicações de suporte, de modo a reduzir os principais efeitos colaterais relacionados como, por exemplo, náusea, vômitos e constipação. Tais aspectos contribuem positivamente na gestão da dor, melhoram a adesão ao tratamento e, consequentemente, melhoram a saúde do paciente com câncer. <strong>Conclusão: </strong>A dor oncológica pode se tornar grave e incapacitante, trazendo impactos negativos sobre o bem-estar do paciente. Nesse sentido, o profissional farmacêutico tem competência e conhecimento para assegurar o sucesso do tratamento farmacológico, contribuindo de forma positiva na melhora da qualidade de vida do paciente.</p> 2020-04-08T19:56:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13234 Adesão a métodos diagnósticos após diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 2020-04-15T15:11:51-03:00 Paola Botton Dal Paz paolapaz@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> O câncer de colo uterino é o terceiro tumor que mais acomete mulheres. As lesões intraepiteliais escamosas de baixo (LSIL) ou alto grau (HSIL) precedem esse câncer e são detectadas pelo exame citopatológico (CP) do colo uterino. Segundo o Ministério da Saúde, mulheres com exame citopatológico alterado e que tenham até 30 anos de idade devem repetir o exame em até um ano, enquanto que mulheres com exame alterado e idade igual ou superior a 30 anos, devem repetir em até seis meses.&nbsp; Se, após o CP de rastreio alterado, o resultado do exame de repetição mantiver o resultado inicial de LSIL, indica-se o encaminhamento à colposcopia para avaliar a topografia desses tecidos e a gravidade das lesões. Se forem observados achados sugestivos de LSIL na colposcopia, em pacientes maiores de 30 anos, com histórico de positividade para LSIL ou de câncer e sem possibilidade de seguimento com CP, a biópsia deve ser realizada. <strong>Objetivo</strong>: o objetivo deste estudo é analisar o seguimento com exames subsequentes ao diagnóstico de LSIL conforme as recomendações do Ministério da Saúde. <strong>Metodologia:</strong> Foram incluídos neste estudo os laudos citopatológicos com diagnóstico de LSIL do período de janeiro a dezembro de 2015, analisando laudos citopatológicos da Rede Feminina de Combate ao Câncer e seguimento na rede de saúde pública do município de Chapecó-SC. <strong>Resultados e discussão:</strong> a amostra total utilizada para análise foi de 94 pacientes, sendo que 79 realizaram exame citopatológico de seguimento e 15 não retornaram. 55 pacientes realizaram colposcopia e 33 realizaram biópsia. Em relação à idade, 57 pacientes tinham menos de 30 anos, sendo que 29 (50,88%) realizaram CP em até um ano. Enquanto que as maiores de 30 anos, que totalizaram 37 pacientes, 3 (8,11%) realizaram CP em até seis meses. No estudo de Barken <em>et al</em>. (2011), 35% das pacientes com esfregaços citológicos anormais não tiveram seguimento conforme diretrizes locais e 26% das pacientes que tiveram câncer cervical, não tiveram o devido seguimento após aparecimento de anormalidades citológicas. Em relação aos resultados do nosso estudo, foi encontrado que 41,49% das pacientes não realizaram colposcopia e, dentre as que realizaram, todas foram após o primeiro CP alterado. Também, a realização da biópsia não foi realizada em todas as pacientes que apresentaram alterações colposcópicas. <strong>Conclusão:</strong> das pacientes que não realizaram o CP no tempo preconizado pelo Ministério da Saúde, aquelas com mais de 30 anos, realizaram o CP após os seis meses recomendados ou deixaram de realizar novo CP em 91,99% dos casos. Quanto às menores de 30 anos, 41,12% realizou CP após um ano ou deixou de realizar. Quanto à colposcopia, 41,49% não foi submetida ao exame. Das pacientes que foram submetidas, todas realizaram apenas um CP antes do encaminhamento direto para o exame, sem realizar o segundo CP, conforme o Ministério da Saúde recomenda.</p> 2020-04-08T19:56:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13215 PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO 2020-04-15T15:11:52-03:00 Sabine De Rocco Donassolo sabine.donassolo@outlook.com Filomena Marafon marafon.filo@gmail.com Beatriz da Silva Rosa Bagatini beadasilvarosa@gmail.com Greicy Cristine Kosvoski greicykosvoski@outlook.com Helena Fornari Basso helenafornari@hotmail.com Ariane Zomoner ariane.zomoner@ufsc.br Margarete Dulce Bagatini margaretebagatini@yahoo.com.br <p>Introdução: O Câncer de Cabeça e Pescoço (CCP) é uma disfunção que afeta milhares de brasileiros comprometendo sua saúde e qualidade de vida. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tumores de cabeça e pescoço são mais frequentes em homens na faixa dos 60 anos de idade e representam o segundo tipo da doença com maior incidência na população masculina e o quinto mais comum entre as mulheres. Cita-se como fatores de risco para o desenvolvimento desses tumores o hábito de fumar e o consumo exacerbado de bebidas alcoólicas, além das infecções da cavidade oral ocasionadas pelo papiloma vírus humano (HPV). Fatores preventivos para evitar a incidência do CCP incluem evitar os fatores de risco, ter hábitos de vida saudável, incluindo o consumo de frutas, legumes e verduras e a prática de atividades físicas regulares. Objetivos: Relatar perfil e característica dos pacientes acometidos pelo CCP da Região Oeste do Estado de Santa Catarina atendidos no Hospital Regional do Oeste(HRO), que estavam ou não passando por tratamento no momento da pesquisa. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo onde os 43 pacientes foram entrevistados por formulário de pesquisa, que consistia em 21 questões, as quais investigavam principalmente os hábitos e costumes do paciente perante a sua saúde. Resultados e Discussão: Dos 43 pacientes entrevistados, entre março e maio de 2018, 36 eram do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com média de idade de 61,6 anos. Quando indagados sobre o consumo de tabaco, 76,7% deles afirmaram fumar ou ter fumado grandes quantidades em algum momento da sua vida. Referente ao consumo de bebidas alcoólicas 37,2% afirmam consumir ou ter consumido com considerável frequência algum tipo de bebida alcoólica. Quanto aos hábitos de vida saudável, 83,3% dos pacientes questionados negaram praticar atividades físicas regularmente. Quando questionados em relação ao histórico familiar de câncer, este apresentou-se em 53,5% dos casos. Os pacientes com CCP atendidos pelo HRO também apresentaram baixa escolaridade, onde 79,0% possuíam o ensino fundamental incompleto Conclusão: Conclui-se que o presente trabalho cumpriu com os objetivos propostos e relatou o atual estado e características dos pacientes com CCP no Oeste do Estado de Santa Catarina. Desta forma, a partir dos dados verificados relata-se a importância de políticas públicas relacionadas à promoção da saúde visando a prevenção de fatores de risco e estímulo aos hábitos de vida saudáveis para estes pacientes.</p> 2020-04-08T19:57:02-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13216 FIBROSE RETROPERITONEAL 2020-04-15T15:11:53-03:00 Rafael Victor Mierzwa rafael.mierzwa@unochapeco.edu.br Carine Cecconello carine.cecconello@gmail.com Tiago César Mierzwa rafael.mierzwa@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> A fibrose retroperitoneal (FRP) decorre da deposição de tecido fibrótico em torno da aorta e dos vasos ilíacos, com progressão para estruturas retroperitoneais. Tem etiologia pouco definida, sendo considerada idiopática em dois terços dos casos. Lombalgia costumar ser a primeira manifestação e o comprometimento da função renal mais tardio devido ao envolvimento fibrótico dos ureteres que pode levar a obstrução uni ou bilateral. <strong>Objetivos:</strong> Apresentar um caso incomum de FRP. <strong>Descrição do caso</strong>: Paciente masculino, 76 anos, apresentando lombalgia direita há 1 semana, intermitente, em cólica, de moderada intensidade, associada a edema de membro inferior direito. Sem alterações urinárias, febre ou anorexia. &nbsp;Os exames laboratoriais revelaram queda da função renal e a ecografia evidenciou ectasia pielocalicinal direita. A uro-tomografia de abdome com contraste endovenoso mostrou uma lesão estenosante de limites mal definidos no compartimento extraperitoneal da pelve à direita, envolvendo o ureter distal direito, com leve dilatação a montante. A lesão também envolvia os vasos ilíacos internos. &nbsp;Considerando os achados, foi realizado implante de cateter duplo JJ de longa permanência. Após o procedimento, realizou-se investigação com ressonância magnética (RNM), a qual identificou obliteração e espessamento de planos adiposos junto aos vasos ilíacos internos à direita. Os achados foram inespecíficos, porém, podendo fazer parte da doença relacionada ao IgG4 (FRP). A partir dos laudos, optou-se por iniciar prednisona e reavaliar em 6 semanas. Paciente retorna e traz nova AngioRNM, a qual demonstrou lesão infiltrativa paravertebral e aumento na lesão infiltrativa no retroperitônio, com aparecimento de dilatação do sistema coletor e retardo funcional do rim ipsilateral. Por não ter sido possível afastar origem neoplásica, o diagnóstico só foi fechado através de biópsia cirúrgica da peça, a qual evidenciou a fibrose, sendo iniciado tratamento com prednisona oral e acompanhamento clínico logo após. <strong>Discussão:</strong> A FRP é um distúrbio raro e comumente encontrado durante a investigação de insuficiência renal causada por compressão ureteral por massa retroperitoneal. Costuma ser suspeitada através de exames de imagem, porém, seu diagnóstico definitivo cursa com biópsia cirúrgica, a qual deve evidenciar a fibrose. Seu tratamento baseia-se no controle da inflamação e da fibrose e a restauração da permeabilidade do trato urinário, fundamentados principalmente na desobstrução ureteral e no uso de corticoides sistêmicos. O acometimento ureteral bilateral e mediastinal associado a ausência de oliguria ou anuria faz desse um caso atípico de FRP. O diagnóstico anatomopatológico, que por sua vez excluiu malignidade, demonstrou a natureza inflamatória do processo da doença desse paciente. <strong>Conclusão:</strong> Assim, o diagnóstico precoce, controle medicamentoso adequado e a exclusão de etiologias diferenciais com pior prognóstico, principalmente as neoplasias retroperitoneais primárias e as metástases de vários tipos de carcinomas, são fundamentais para a boa evolução do quadro.</p> 2020-04-08T19:57:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13196 ANÁLISE DOCUMENTAL EM RELAÇÃO AO FLUXO DE ASSISTÊNCIA DO CÂNCER INFANTOJUVENIL 2020-04-15T15:11:53-03:00 Tamíres Hillesheim Mittelmann tamiresmittelmann@gmail.com Tammy Stephanie Massolin Albrecht Costa tammy_massolin@hotmail.com Rita de Kássia Soares Pinheiro Rita.pinheiro26@gmail.com Marcos Vinicius Perez Lovatto mvlovatto@gmail.com Lorraynne Camila Moreira lorraynnecamila497@gmail.com Maíra Rossetto maira.rossetto@uffs.edu.br Jane Kelly Oliveira Friestino jane.friestino@uffs.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> A convergência entre o campo científico da geografia e a Saúde Coletiva para a construção de políticas e práticas em saúde faz com que seja necessária a análise das informações dos sistemas de saúde em seus mais diversos aspectos. Com isso em vista, algumas doenças raras, como o câncer infantojuvenil, necessitam de um acompanhamento diferenciado, pois embora possuam uma baixa ocorrência, sua incidência pode afetar negativamente a qualidade de vida de crianças e adolescentes, sendo constatado um pior prognóstico quando não existe uma rede de cuidados estruturada a partir das necessidades reais da população. Dessa forma, a produção de informação e melhoria dos registros oncológicos contribuem com a formulação de políticas públicas de saúde condizentes com a realidade. <strong>Objetivos:</strong> identificar informações documentais públicas a respeito da assistência ao câncer infantojuvenil no Brasil, em Santa Catarina e em Chapecó/SC. <strong>Metodologia:</strong> análise de documentos públicos relacionados ao fluxo de atendimento do câncer infantojuvenil nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).&nbsp; <strong>Resultados e discussão:</strong> Foram analisados 7 documentos federais, 4 estaduais e 1 municipal. Sabe-se que, atualmente, o município de Chapecó através do Hospital da Criança Augusta Muller Bohner (parte do Hospital Regional do Oeste - HRO), é responsável por atender casos de câncer infantojuvenil de 117 municípios. Entretanto, na análise documental, foi possível perceber que há poucos documentos que tratam do câncer infantojuvenil e do fluxo de assistência destes casos, especificamente, nos municípios da região. Contudo, nos documentos fica estabelecido que cabe à esfera de gestão do Sistema Único de Saúde disponibilizar o acesso à informação sobre o câncer, às Secretarias Estaduais receber estes dados e fornecê-los às Secretarias Municipais e, junto a elas, estabelecer os fluxos assistenciais e os mecanismos de referência e contra-referência dos pacientes. Já as Secretarias Municipais, têm como função planejar as ações necessárias para a prevenção e controle do câncer, assim como o cuidado das pessoas com a doença. Em relação aos documentos estaduais, cabe ressaltar a instituição do Sistema Estadual de Registro de Câncer no Estado de Santa Catarina (SISCAN) que registra e classifica os casos de tumores malignos de cidadãos residentes no estado. No que diz respeito aos documentos do município de Chapecó, cabe citar o Termo de Compromisso de Garantia de Acesso em Assistência de Alta Complexidade do HRO, que atende casos de oncologia pediátrica de pessoas residentes nas regiões Extremo Oeste, Oeste, Xanxerê, Meio Oeste,&nbsp; Alto Vale do Rio do Peixe e Alto Uruguai Catarinense e oferta serviços de cirurgia oncológica pediátrica, quimioterapia, consulta com anestesista, consulta com cirurgião pediátrico, consulta com oncologista clínico, serviço de anátomo-patologia, endoscopia e ultrassonografia. <strong>Conclusão: </strong>Apesar da cidade de Chapecó ser um importante centro convergente para o tratamento do câncer infantojuvenil, não há um sistema de gestão logístico bem estruturado na gestão dos encaminhamentos desses casos, o que seria responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde. Essa lacuna demanda mais estudos e projetos que visem estruturar melhor esse sistema a nível regional, a fim de aprimorar a distribuição de recursos e o atendimento à população.</p> 2020-04-08T19:57:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13195 TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTE PORTADOR DE EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA 2020-04-15T15:11:54-03:00 Caroline Furlan carol.furlan2011@hotmail.com <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><strong>Introdução:</strong></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"> Epidermólise bolhosa (EB) é um conjunto de doenças hereditárias, as quais existem diferentes quadros clínicos, tipos de transmissão genética e características genéticas. Configura-se pela formação de bolhas na pele e mucosas, além de fragilidades cutâneas. Existem quatro diferentes tipos da EB, que são: epidermólise bolhosa simples (EBS), epidermólise bolhosa juncional (EBJ), epidermólise bolhosa distrófica (EBD), epidermólise bolhosa adquirida (EBA). </span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><strong>Objetivo: </strong></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;">Destacar a importância da atuação do nutricionista no tratamento da Epidermólise Bolhosa Distrófica.</span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><strong> Descrição do caso: </strong></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;">Paciente do sexo feminino, oito anos de idade, com diagnóstico de EBD e Estenose Esofágica, realizou transplante de medula óssea há dois anos. Conforme avaliação do estado nutricional paciente encontra-se em estado de desnutrição grave. Internou com 17,2 kg e altura de 115 cm, IMC de 12 kg/m². Após consulta médica, paciente inicia com dieta Cozidos e Fervidos, devido à imunidade baixa. Fazendo uso da fórmula infantil, no exame físico, paciente apresentava-se emagrecida, com feridas abertas pelo corpo todo, algumas infectadas. Apresentava ainda, dificuldade de deglutição, devido a estenose esofágica. Recebia refeições pastosas para facilitar a deglutição.</span> <span style="font-family: Times New Roman,serif;">Paciente já fazia uso de suplemento alimentar para cicatrização e glutamina, a fim de aumentar a síntese protéica, fazendo com que o processo de cicatrização aumentasse.</span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><strong> Conclusão:</strong></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"> Por ser uma doença incurável, a atuação do nutricionista, assim como de uma equipe multiprofissional, é de extrema importância para um tratamento adequado, visando o controle da doença de base e da desnutrição, procurando minimizar outras comorbidades, além de oferecer bem-estar e qualidade de vida ao paciente.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman,serif;">&nbsp;</span></p> 2020-04-08T19:57:26-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13194 TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTE PORTADOR DE TUMOR DE WILMS 2020-04-15T15:11:55-03:00 Caroline Furlan carol.furlan2011@hotmail.com <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"> Pacientes oncológicos pediátricos, em geral, apresentam alterações no metabolismo, como inapetência, diminuição da ingesta alimentar, dificuldades para se alimentar como efeitos colaterais dos quimioterápicos, resultando em perda de gordura subcutânea e massa muscular, dificultando o sucesso do tratamento. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Objetivo</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;">: O presente relato tem como objetivo enfatizar como a terapia nutricional é essencial na oncologia pediátrica. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Descrição do caso</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;">: Paciente institucionalizada, com diagnóstico de Tumor de Wilms, apresentando massa abdominal expansiva sólida, não metastática, internada desde seu diagnóstico para tratamento. Apresentou perda de peso moderada a grave antes do diagnóstico consequente da diminuição da ingesta alimentar. Em virtude desse quadro de inapetência e perda de peso, a via oral não estava sendo o suficiente, sendo optado pelo uso de sonda nasoentérica, a fim de suprir suas necessidades calóricas-protéicas juntamente com a via oral, evitando maior perda de peso durante o tratamento. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Conclusão:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: medium;"> O acompanhamento realizado foi fundamental e se mostrou benéfico para a recuperação do estado nutricional da paciente, importante na redução das complicações de morbimortalidade relacionadas ao câncer. </span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify">&nbsp;</p> 2020-04-08T19:57:34-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SSBOCC/article/view/13193 Uso da terapia nutricional em paciente pediátrico diagnosticado com adenocarcinoma 2020-04-15T15:11:56-03:00 Elisa Maria Grando Roja elisamgroja@gmail.com Patricia Carra patricia_carra@hotmail.com <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%; orphans: 0; widows: 0;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução: </strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O câncer infantojuvenil, corresponde de 2% a 3% de todos os tumores malignos. A incidência de adenocarcinoma de cólon em crianças é estimada em 1 para cada 10 milhões de casos. Os subtipos mais comuns são os adenocarcinomas.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%; orphans: 0; widows: 0;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Objetivo:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> Relatar </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> uso da terapia nutricional em paciente diagnosticado com adenocarcinoma moderadamente diferenciado.</span></span></p> 2020-04-08T19:57:47-03:00 ##submission.copyrightStatement##